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Imprensa

Jornal Pessoal

O Jornal Pessoal circulará assim amanhã:

 

A Agenda Amazônica de Lúcio Flávio Pinto • Ano XXVIII • No 568 • Setembro de 2014 • 1a quinzena • R$ 5,00

JP COMPLETA 27 ANOS
AGORA COM NOVO BLOG
O MINÉRIO E O SILÊNCIO

IMPRENSA

Arma de papel

Quando a imprensa perde os escrúpulos e passa a servir de instrumento para atender os interesses dos seus donos, ela deixa de ser um sustentáculo da democracia e passa a ameaçá-la. É sua situação no Pará, exemplificada pelas atitudes editoriais de O Liberal.

O Jornal Pessoal está entre os mais admirados

O Jornal Pessoal aparece ao lado dos principais veículos de comunicação, que abrigam os 246 jornalistas mais admirados do Brasil, segundo lista elaborada com base em consulta a dois mil executivos de comunicação corporativa de todo país, agências de propaganda e empresas públicas e privadas. Os responsáveis pela iniciativa indicaram a esse colégio eleitoral seleto os nomes de 705 jornalistas. Desse total, podendo votar até cinco vezes, esses empresários selecionaram 246 nomes, dentre os quais estou incluído, o único jornalista admirado em toda a Amazônia.
No dia 28 começou a segunda e última etapa, quando serão eleitos os 100 jornalistas que esses eleitores mais admiram. A votação irá até o dia 15, segundo projeto idealizado por Eduardo Ribeiro, diretor do site Jornalistas & Cia, um dos mais influentes do setor. Ele contou com o respaldo técnico da Maxpress.
Eduardo disse que um dos principais objetivos, que era o de valorizar também os colegas que atuam na retaguarda dos veículos de comunicação, foi atingido: “A lista contempla pauteiros, repórteres, blogueiros, editores, âncoras, colunistas, comentaristas, chefias, enfim, praticamente todo o espectro do jornalismo e de todas as plataformas”. Receberam votos profissionais de jornal, revista, rádio, televisão (aberta e paga) e internet.
Decio Paes Manso, da Maxpress, ao fazer o anúncio, destacou “o espírito da admiração, respeito, estima e consideração profissional”, que se manifestou “de forma marcante, como ficou patente pelo alto índice de participação da comunidade da comunicação corporativa, na indicação dos jornalistas”.
Os 100 nomes que obtiverem as maiores pontuações, na soma das duas etapas, serão anunciados como Os cem mais admirados jornalistas brasileiros, na edição especial do dia 24, que assinalará os 19 anos de Jornalistas&Cia e os 23 anos da Maxpress.

Discussão

9 comentários sobre “Jornal Pessoal

  1. Gostei muito pós farei algu parecido

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    Publicado por Frederico Calombo | 11 de abril de 2017, 15:06
  2. Caro Lúcio,
    Tenho acompanhado o debate sobre a matéria “Mera Tribuna Política”, publicada no n. 650 do Jornal Pessoal. E gostaria de me solidarizar com o seu posicionamento a respeito da questão. Não tenho dúvidas de que a ocorrência do fato – a proposta da criação da disciplina referida em cursos acadêmicos Brasil afora – não é ao acaso, mas espelha a falência e o desmoronamento do legítimo espírito acadêmico que deveria prevalecer num ambiente em que a ética e o rigor analítico – e não a ideologia – deveriam pautar e inspirar o exercício da cátedra. A Universidade, de raízes milenares, não se firmou nos séculos senão em razão de sua capacidade de promover a pluralidade de ideias, a abertura de visões, mas, igualmente, o rigor das investigações e das fundamentações empíricas e lógicas de suas matérias e disciplinas, nas várias áreas do conhecimento. O uso indevido da cátedra para proselitismos políticos, demagogia ou partidarização de propósitos – cuja farsa inviabiliza a correta educação das mentalidades – tão somente fere a essência histórica da instituição. Por certo, a justa distinção no meio acadêmico não deve (nunca deveria) ser entre “direita” e “esquerda” – que maqueia a mediocridade e a incompetência inaudita de seus arautos -, mas, tão somente, entre INTELIGÊNCIA e a ausência dela – único caminho para afirmar a Razão e a contínua busca pela correta e isenta (o que não significa “neutralidade”!) interpretação da realidade em suas múltiplas e inesgotáveis dimensões.
    Muitos dos que lhe acusam e demonizam, pelos nomes revelados, não oferecem nenhuma obra intelectual relevante que lhes credenciem ou confiram o mínimo de lastro de respeito perante a opinião pública. São críticos de plantão que inspiram, tão somente, o amargor de sua insignificância e a degeneração de sua capacidade de refletir com isenção. Sim, infelizmente, a Academia brasileira tem sido cúmplice da farsa, do cinismo e da desfaçatez de uma classe política (inclusive a dita “de esquerda”) que tem transformado a tenra democracia em terras verde-amarelas em uma cleptocracia de dimensões, historicamente, inéditas. O verdadeiro compromisso da Univesridade – doa a quem doer – deveria ser, sempre, com os fatos, nunca com a farsa – por respeito próprio! Fora desse prisma, deixa de ser uma instituição científica, muito menos educacional, transformando-se num ente ideológico (pelos fetiches que formula) e antipedagógico (pelo mau exemplo que pratica). Não saber, um professor universitário, distinguir e separar preferências políticas (o que lhe é legítimo) de isenção de cátedra (o que lhe é obrigatório) é lamear de vez uma profissão que, pela própria natureza e função, deveria ser o símbolo da esperança de qualquer civilização – e a sua possibilidade.
    Caro Lúcio, mantenha-se na sua coerência e no exercício de seu trabalho crítico e atento aos acontecimentos, condição esta que já rendeu e rende, ao jornalismo deste estado, por tudo o que representa a sua biografia, respeito, referência e premiações – tudo o que falta aos seus críticos e caluniadores.

    Alex Fiúza de Mello

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    Publicado por Alex Fiúza de Mello | 26 de março de 2018, 10:45
  3. Caro Lúcio,
    meu nome é Renata e sou doutoranda em história social na UFC/CE. Estou em busca de informações sobre a Hospedaria Tapanã e através da página Belém Antiga cheguei ao seu nome. Gostaria de obter informações (seja através de documentos escritos, fotografias, depoimentos, etc.) sobre a presença dos migrantes cearenses na hospedaria aí em Belém, que saíram da hospedaria que existia aqui em Fortaleza, chamada de Getúlio Vargas. Meu objetivo é entender como era a vida desses migrantes cearenses na hospedaria Tapanã e para onde migravam ao sair desse local. Caso você tenha alguma informação que possa me ajudar na escrita da tese ficarei imensamente agradecida. Estou no aguardo. Abraços.

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    Publicado por Renata Felipe Monteiro | 20 de janeiro de 2020, 09:34
    • Cara Renata. No assunto, sou apenas um interessado. O médico Walmiki Mendonça escreveu um livro sobre o tema, misto de história e ficção: A Hospedaria do Diabo. É raro. Há alguma coisa no meu blog Amazônia HJ, com link na capa deste blog. Os cearenses, que ganharam o apelido depreciativo de arigós, vieram da hospedaria Getúlio Vargas em Fortaleza, sim. Há trabalhos acadêmicos a respeito. Veja no Scielo e no Google. Você teria que pesquisar nos jornais de Belém e Manaus. O senador Jarbas Passarinho escreveu um romance sobre a revolta de um grupo de cearenses explorados como escravos no Jari, que se revoltaram e fugiram de lá em 1922. Samuel Benchimol fez um trabalho primoroso a respeito, O Cearense na Amazônia. Com mais tempo posso lhe dar outras dicas. Eiforfe Moreira fez um levantamento no sentido inverso: dos cearenses que retornaram da Amazônia para a sua terra natal. Sou neto de um cearense dos bons, que andou pelo Acre, Acará e Santarém. É uma boa pesquisa. Ah, sim: há um caminho fértil, do exército da borracha, com vídeos e livros.

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      Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 20 de janeiro de 2020, 10:11
      • Flávio, bom dia. Obrigada pelo retorno. Procurei no seu blog informações sobre o médico Walmiki e não encontrei. Estou em busca das fotografias que a página Belém Antiga usou do seu blog. Se você puder indicar onde posso encontrar agradeço imensamente. Quanto as outras indicações, já conheço o trabalho do Benchimol e pretendo usar no meu trabalho. Tenho pretensão de pesquisar no arquivo público de Belém em maio, para procurar informações sobre a hospedaria Tapanã e os migrantes cearenses que foram para o Pará entre as décadas de 1940 e 1950. Já encontrei informações bem interessantes no seu blog. Caso você possa me indicar outras fontes já consultadas por você agradeço.
        Abraços.

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        Publicado por Renata Felipe Monteiro | 22 de janeiro de 2020, 08:26
      • O título exato do livro do Valmiki é Tapanã, a hospedaria do diabo.
        Quando estiver melhor, lhe darei outras dicas.
        Se quer uma sugestão, dedique-se à revolta dos trabalhadores cearenses do Jari, de 1922. Quase não há nada a respeito. Você encontra o livro do Passarinho na Estante Virtual. Há preços para todos os bolsos.

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        Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 22 de janeiro de 2020, 10:28
      • Caro Flávio, desejo sua plena recuperação e aguardo seu retorno. Quanto ao trabalho, agradeço a indicação mas por enquanto meu recorte é bem posterior e no doutorado não tenho como trabalhar um período tão longo, pois meu recorte está entre as décadas de 1940 e 1950. Mas pensarei para um pós doutorado. Obrigada pela ajuda. Abraço

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        Publicado por Renata Felipe Monteiro | 22 de janeiro de 2020, 11:49
      • Então faça sobre as idas e vindas pelo Tapanã, o campo de concentração dos cearenses em Belém.

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        Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 22 de janeiro de 2020, 14:48

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