A interatividade é a maior qualidade da rede mundial de computadores. Vamos tentar aproveitá-la para manter este blog ativo até que seus rumos se definam. Minha proposta é a de criar um debate como já não há na imprensa e mesmo em todo ambiente público. É para revelar informações importantes, discutir ideias, confrontar divergências, aclarar pontos de vista e tudo mais que a polêmica positiva proporciona.
Por positiva entendo apenas a exposição madura, objetiva, sincera e aplicada das necessidades, posições e contribuições de cada um. Sem descambar para o ataque pessoal ou a ofensa, pode-se travar a controvérsia com qualquer linguagem. Não deve haver suscetibilidade quando as partes buscam o bem coletivo, que se materializa neste caso pela conscientização de todos. Não só que vença o melhor, mas. sobretudo, aquele que demonstrar a solidez e boa fundamentação dos seus argumentos.
A polêmica pode ser uma crítica ao blogueiro, uma pergunta ou um questionamento ao que escreve, uma sugestão ou mesmo um artigo, que pode ser publicado depois de mera adequação à linguagem jornalística. Ou seja: com clareza e capaz de facilitar a leitura.
Vamos?
Melhor assim, Lúcio.
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Para ficar ainda melhor, Alencar, dê o mote, provoque, insufle, prospecte.
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Em tempos nebulosos na imprensa tradicional e em postagens na internet só nos resta o bom debate Lúcio Flávio Pinto.
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Obrigado por essa força, Alexandre. Uma vez que a proposta original do blog não pegou, quero ver se ele se torna uma tribuna, na qual intervenho mas, sobretudo, da qual gostaria de ser o animador. Que todos entrem na roda e girem com seu saber, suas aspirações e sua vontade de aprender mais, fazendo-se melhor para estar à altura do desafio que a Amazônia contemporânea representa para todos nós.
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Gostei da proposta, e já sugiro um primeiro tema, se permitires.
O modelo econômico adotado em nosso estado, no qual nossas riquezas embarcam diariamente nos vagões de trem e nos deixam apenas o buraco.
Parabéns e que o blog tenha vida longa.
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Obrigado, Elias. Sugiro a quem se interessar pelo tema consulta ao blog valeqvale.wordpress.com., onde há muitos artigos a respeito. E a provocação fica em aberto para os leitores.
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Um tema que me parece relevante, é discutir a crise das instituições públicas no Pará e o esforço que fazem seus dirigentes para salva-las do abismo recuperando-lhes a credibilidade .
Cito a Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA . Participei na SEPLAN dos anos 1980 da equipe responsável pelo projeto de criação desta secretaria , num trabalho conjunto com a UFPA que levou pelo menos dois anos entre seminários interinstitucionais , debates , elaboração de documentos .
Impunha-se naquele momento a necessidade de criação de um órgão específico que pudesse responder às exigências legais de normatização , controle e vigilância dos efeitos negativos das ações antrópicas na natureza e a vida social , mais especificamente, as ações econômicas de maior porte . Essa secretaria , uma vez criada , foi objeto de muita ingerência politica clientelística por parte de deputados e senadores , ao ponto de cair na vala comum das denúncias de práticas corruptas e corruptoras em alguns momentos de sua breve história .
.Hoje em dia , a secretaria conseguiu conquistar uma autonomia em relação às ingerências nefastas de parlamentares oportunistas , tornando-se assim muito mais eficaz o cumprimento de suas funções públicas no trato da questão ambiental , fundamental para o Pará e para a Amazônia . Entretanto , a grande imprensa não reconhece e não valoriza esta mudança de direção e eu diria mesmo de paradigma na gestão pública estadual . Por que não o faz , sabe- se Deus pq ….
O Estado do Pará é um vasto território , complexo em termos de ecossistemas e recursos e não é fácil disciplinar e fiscalizar as ações privadas nessa área , quando sobrevive ainda entre nós a cultura politica clientelística de tentativas frequentes de ingerência de parlamentares nos órgãos públicos , driblando e sabotando os dispositivos do rito legal que as instituições têm que seguir .
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