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Petróleo, Política

O rombo de R$ 24 bilhões

O roubo na Petrobrás significou a perda de 24 bilhões de reais, ou 1% do PIB do Brasil, anunciou a presidente Dilma Rousseff  no meio da reunião de ontem, em Brasília, com o vice-presidente Michel Temer e 12 dos seus 39 ministros. A presidente não deu qualquer detalhe sobre a metodologia adotada para chegar a esse resultado, que é quatro vezes superior ao rombo que a Petrobrás lançou no seu balanço de 2014, divulgado depois de cinco meses de entendimentos e ajustes da empresa com o auditor independente. A informação foi passada à imprensa por um ministro inconfidente que esteve na reunião. E ficou por isso mesmo.

A presidente devia ter tido o cuidado de explicar como seus assessores chegaram a esse número. Se foi apurando meticulosamente o roubo praticado na estatal do petróleo ou se foi na base do chutômetro, um dos mais praticados esportes nacionais. De qualquer maneira, a revelação deverá ter provocado impacto maior do que as imagens da chefe de governo pedalando sua bicicleta. Faz lembrar os tempos de atleta de Fernando Collor de Mello, antes do impeachment.

Como diz o povo, em casa de enforcado não se deve falar de corda. Parece que o Palácio do Planalto não ouve mais o povo: manda-lhe mensagens, impõe-lhe éditos do trono e dá-lhe ordens.

Discussão

3 comentários sobre “O rombo de R$ 24 bilhões

  1. sera que pelo menos um terço dessa grana sera recuperada?
    penso que não. mas se pelo menos esses patifes engravatados
    ficassem apodrecendo na cadeia ja seria bom demais.
    mas essas nossas leis ultrapassadas não vão permitir que
    isso aconteça né.

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    Publicado por EVANDRO | 29 de julho de 2015, 20:07
  2. PT não é o PRN. e o que querem os derrotados das urnas,saira muitissimo caro a todos..

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    Publicado por Melissa | 30 de julho de 2015, 10:19
    • Desde que adapte o verbo, você tem toda razão, Melissa. O PT luta agora para não se transformar em PRN. Para o bem da democracia brasileira, esperamos que consiga se recompor com os seus compromissos de origem. Só conseguirá cortando na carne, em profundidade, e não se impressionando com oi sangue que jorrar. É sangue batido.

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      Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 30 de julho de 2015, 13:41

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