Os paraenses devem estar acompanhando com legítimo e preocupado interesse o drama vivido por Chimbinha e Joelma. Eles conseguiram montar o maior negócio da música popular paraense, a banda Calypso, com escala nacional e internacional, graças a esforço mútuo e talento em torno da família que constituíram e mantiveram durante 18 anos.
Agora a família se desfaz e o empreendimento está ameaçado, segundo o músico, por uma campanha de boatos maldosos que lhe atribuíram uma amante e provocaram a revolta de Joelma. Ela rompeu o casamento e a partir de dezembro se desligará da banda, iniciando carreira solo. Chimbina passou os últimos dias mandando mensagens de amor à esposa, pedindo para recomporem a relação pessoal e profissional, e ameaçando processar os autores dos boatos.
É um drama pungente. Cabe num dos maravilhosos boleros de Evaldo Gouveia e Jair Amorim. Serve para Chimbinha e quem se encontrar na difícil situação que ele agora atravessa, enquanto Joelma parece ter superado o trauma, como só as mulheres são capazes diante desse tipo de drama. Diz a letra da música:
Hoje a notícia correu
vieram logo me dizer
mas a verdade é que eu
já estava farto de saber.
Um comentário é fatal
a um grande amor
que chega ao fim
e quem sou eu afinal
para mudar coisas assim.
Os meus problemas são meus
deixem comigo a solução,
os meus fracassos a Deus
é que eu revelo quantos são.
Um conselho é tão fácil de dar
cada um cita exemplos no fim,
mas se um dia eu tiver que chorar
ninguém chora por mim
É verdade mesmo isso, será não que não há nenhuma jogada de marketing. Nesse mundo de sombras, vou esperar o sol raiar.
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