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Justiça, Política

Visão senatorial

A senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, disse que recebeu com “profunda tristeza” a decisão do Supremo Tribunal Federal, se torná-la réu em processo do âmbito da Operação Lava-Jato, juntamente com o marido, o ex-ministro petista Paulo Bernardo.

Na nota que divulgou a propósito da decisão da 2ª turma do SFT, ela disse: “Em seu voto, o ministro relator Teori Zavascki concluiu dizendo que não dá para ter certeza de que os fatos ocorreram, mas que nesse momento basta uma dúvida razoável para aceitar a denúncia”.

Congratula-se a senadora com esse voto. Porque a partir de agora, terá, pelo menos, o benefício da dúvida, ciente de que o Supremo, “ao analisar com profundidade o que foi apresentado nos autos, saberá julgar com serenidade, imparcialidade e isenção esse processo”. Essas circunstâncias teriam faltado em outras instâncias.

O trecho voto do ministro Teori Zavascki citado pela senadora diz: “Há elementos que vão mais além das declarações prestadas na colaboração premiada, de modo que considero preenchidos os requisitos para o reconhecimento da denúncia”. O relator a recebeu por encontrar nela “descrição clara dos fatos para embasar a peça acusatória”.

Não é o que a senadora diz que o ministro disse. Muito pelo contrário. Mas Hoiffmann, como a maioria dos políticos, ouve o que quer e diz o que lhe aprouver. Rima, mas não é a solução.

Discussão

Um comentário sobre “Visão senatorial

  1. Narizinho, narizinho, sonha sonha com amigos…com muitos agrados e nenhum castigo! Continue sonhando narizinho!

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    Publicado por Jose Silva | 29 de setembro de 2016, 18:31

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