No próximo dia 20 o grupo Mateus assumirá parte da rede da Y. Yamada. Segundo algumas fontes, serão apenas três das 17 lojas da rede de varejo. A informação contraria a versão que tem sido difundida: de que o remanescente em poder da família Yamada seria o inverso: três e não 14. Há desencontro de dados numa operação que vem sendo mantida sob sigilo.
A fonte admite as dificuldades, em parte causadas pela multiplicação por sete vezes do índice médio de inadimplência do cartão Yamada. A complicação se agravou porque, em função da crise econômica, as vendas caíram muito e os bancos se fecharam, dificultando a obtenção de recursos para o capital de giro.
Outro problema é a renegociação das bases operacionais com os fornecedores, tidos como a parte mais (ou exclusivamente, nos últimos tempos) lucrativa da cadeia de negócio. Os fornecedores fornecem as mercadorias emitindo imediatamente o crédito em seu favor para vencimento entre 40 e 60 dias, independentemente da venda dos produtos que fornecem ao varejista.
Com a queda crescente do poder aquisitivo do cliente padrão, da faixa de renda menor, não só nas vendas recuaram como foi necessário alongar o prazo das prestações, expondo a empresa ao risco do crédito de difícil recuperação.
O problema se agravou por causa do conflito familiar, que atingiu um estágio quase sem retorno de hostilidades e agressões. A fonte assegura que a Yamada tem patrimônio capaz de gerar receita para novos investimentos, mas não pode dispor dele porque já não há mais a disposição de alguns dos parentes de autorizar a venda.
Esta seria uma das causas da não quitação da dívida trabalhista de 700 empregados demitidos nos últimos dois meses. Por orientação dos seus advogados, a empresa também optou por fazer o pagamento em juízo, certa de que os até então colaboradores irão reclamar direitos. Mas na segunda-feira a justiça autorizou a liberação do FGTS dos demitidos, que poderão sacar essa verba a qualquer momento.
Por quanto tempo a nova rede conseguirá sobreviver no mercado protecionista de Belém?
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Não está mais tão eficaz no protecionismo. O Pão de Açúcar voltou em grande estilo com o Açaí, na mesma faixa do Makro.
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Deus te ouça!!!
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Assaí.
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