Os vereadores de São Paulo terão salário de 18,9 mil reais por mês, depois de aumento de 26,3% aprovado por eles mesmos na quarta-feira. Terão direito também a carro e passagens aéreas para viagens nacionais e internacionais pagos pela Câmara Municipal, segundo matéria de O Estado de S. Paulo.
O auxílio encargo-geral, nome oficial para verba de gabinete, é hoje de R$ 22 mil por vereador ou R$ 264 mil anuais. A partir de janeiro esse valor será reajustado, por valor ainda não definido. Os vereadores dispõem ainda de recursos anuais que superam R$ 1,7 milhão para pagamento de funcionários – cerca de R$ 143 mil por mês. Esse valor também será reajustado na data-base dos servidores, em março.
Anualmente, a Câmara conta também com R$ 26 milhões para gastos com publicidade. Até anteontem, 21, foram gastos R$ 8 milhões.
No início do mês, o prefeito eleito de São Paulo, João Dória, do PSDB, anunciou cortes de R$ 8 bilhões nos gastos públicos. Serão cortes de pessoal, de valor de contratos, de custeio e da frota de automóveis municipais. O tucano chegou a mandar que os secretários usem táxi e Uber. Um dos cortes já oficializados é uma redução linear de 15% no valor dos contratos da Prefeitura com os fornecedores privados.
A questão agora é: os vereadores vão obrigar o prefeito a mudar ou o prefeito imporá nova ordem aos vereadores? Uma questão municipal que se repete em todo país.
Vereador deveria ser função voluntária e não ser remunerada. No máximo, teriam direito a uma verba de representacão de acordo com a produtividade. As outras despesas são totalmente desnecessárias. Basta olhar o modelo escandinavo: simples, barato e eficiente!
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Abstenção Já!
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Fora PT.
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