Forte estiagem atinge pelo terceiro ano consecutivo o rio Parauapebas, o mais níveis recordes sucessivos. A persistência e o agravamento podem indicar uma perspectiva grave: o fim do rio.
O Parauapebas tem 350 quilômetros de importante da província mineral de Carajás, no sul do Pará, onde a Vale extrai minério de ferro, manganês, cobre, níquel e ouro. Desde 2014, a estiagem é progressiva, atingindo extensão e corre na direção sul-norte.
Um “Diagnóstico da Qualidade da Água do Rio Parauapebas”, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Pará, revelou que o desmatamento das matas ciliares, a atividade mineradora, a retirada de areia e seixo para a construção civil e a expansão urbana não planejada, com a invasão irregular da margem do rio, têm provocado a evaporação das suas águas, o assoreamento do seu leito e podem levar à morte do Parauapebas.
Mas ninguém parece preocupado com esse destino manifesto.
E olha que o sinal vermelho da situação do rio já tinha sido dado em 2012 (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672012000300014). Se o Parauapebas já está quase morto e poluido pela seca, imagine os rios da região nordeste do Pará? Dava até pena de olhar. Acho que nem peixe existe mais!!!
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