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Cidades

Uma arma chamada carro

De cada 10 infrações de trânsito cometidas no ano passado em Belém pelos motoristas, três foram por avanço do sinal vermelho, que somaram mais de 135 mil (mais de 10 mil por mês) num total de 400 mil, segundo os dados da Semob. Isto, apenas do que foi documentado pela presença de câmeras e a quase sempre metafísica ou sobrenatural atuação dos guardas.

O motorista belenense típico aboliu o vermelho da sua visão, embora o desrespeito seja infração gravíssima, com multa de quase 300 reais.

Essa irresponsabilidade absurda se estende aos bêbados ao volante. Eles causaram 585 acidentes na cidade no ano passado, que resultaram em 374 pessoas feridas e 37 mortas.

Ou isso acaba ou é melhor extinguir a Semob. A infração sai mais barata e o caos se torna de tal magnitude que talvez apareça alguém com competência, autoridade e disposição para enquadrar o trânsito alucinado de Belém em parâmetros aceitáveis.

Discussão

12 comentários sobre “Uma arma chamada carro

  1. O trânsito de Belém sempre foi caótico, onde ninguém respeita ninguém. Eventos de gentileza e civilidade são raros. Campanhas de educação quase nunca funcionam e as punições são sempre quase brandas. Acho que seria melhor colocar um imposto tão alto, mais tão alto para qualquer carro em circulação para que o número de carros em circulação fosse reduzido em 90%. Belém sem carro é a solução!!!

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    Publicado por Jose Silva | 17 de janeiro de 2017, 19:19
    • O problema dos carros é grave em Belém por ela não ter estrutura para essa imensa quantidade de veículos que possui. Entretanto, em uma capital que possui um dos piores sistemas de transporte público do país, é até compressível que muitos busquem o carro como alternativa. O belenense paga caro por ônibus ruins, linhas completamente defasadas, rodoviários desrespeitosos e ainda por cima é assaltado. Nunca vi tantos assaltos a coletivos como nos dias de hoje.

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      Publicado por Jonathan | 17 de janeiro de 2017, 23:30
      • Corrigindo: compreensível.

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        Publicado por Jonathan | 17 de janeiro de 2017, 23:32
      • Pois é. Busca-se o carro como alternativa de transporte mas transformando-o em arma de guerra em um processo de irresponsabilidade coletiva. Como você, deveriamos todos andar de bicicleta. Há inclusive um novo tipo de bicicleta elétrica para os mais preguiçosos. Desta forma removeríamos dois monstrengos da cidade: carros e ônibus.

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        Publicado por José Silva | 18 de janeiro de 2017, 09:39
      • O maior problema da bicicleta elétrica é o assaltante.

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        Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 18 de janeiro de 2017, 10:28
  2. Senhores boa Tarde!

    quem de vocês nunca parou em fila dupla? para comprar um açaí, ir na taberna , na feira ou deixar o filho na escola ai as vezes fazem até fila tripla; quem de vocês da a preferencia no transito? quem nunca fechou um sinal pq achou que dava para passar? e o que eu falo quer conhecer uma cidade e os cidadães conheçam o seu transito rsrsr, na verdade somos todos mau educados o que falta para belém e termos mais educação no transito ai vem aquela velha desculpa pó não tem ruas e avenidas largas a galera que sair para o trabalho encima da hora saiam mais cedo das suas casas e sejamos mais educados veremos se o transito não melhora, e só respeita três coisas que falei ai encima , não me venham que as pessoas tem que trabalhar de bicicleta aumentar as ciclo faixas e etc. que não cola ,aqui é quente úmido e quase toda tarde chove, temos sim que ter um transporte publico de qualidade linha de metro de Marituba a são braz e de icoraci ao ver o peso , tira o terminal de ônibus de são braz , aeroclube e o parque de exposição fazer ali grande terminais de integração ai sim a classe media deixaria seus posantes em casa e iriam para o trabalho.

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    Publicado por Pablo Xavier | 18 de janeiro de 2017, 13:14
  3. Creio que o problema do avanço do sinal vermelho tenha alguma relação com a falta de segurança. Quem aqui consegue ficar tranquilo ao parar no sinal? O motorista que sair dali o mais rápido possível, para não dar sopa aos larápios.

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    Publicado por victorpicanco | 18 de janeiro de 2017, 13:23
    • A solução, porém, não é violar as regras de convivência no trânsito. É cobrar segurança do poder público, obrigado pela constituição a prestá-la. A acomodação e o conformismo de todos provocam esse mal coletivo a partir de uma inconformidade pessoal, individual.

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      Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 18 de janeiro de 2017, 15:40
    • Muito bem lembrado. Em Belém, parar no semáforo é se expor. Muito motoristas devem mesmo preferir pagar os 300 reais de multa e cometer a infração a ser assaltado e levar prejuízo bem maior. Que tragédia.

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      Publicado por Marlyson | 3 de maio de 2017, 04:15
  4. Todas asobservações são justas até aqui. Podemos questionar intensidade, mas é o conjunto que resulta em comportamentos lamentáveis no trânsito. Mas seria interessante se a quantidade de multas de avanço de sinal fosse acrescentado os horários em que ocorrem, pois acho que não é somente educação, mas sim uma questão de segurança. Ficar parado em sinal a noite, ou em finais de semana ou em início de dia, convenhamos que é perigoso.

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    Publicado por Fausto Bezerra | 19 de janeiro de 2017, 14:52
  5. Tantos problemas e ótimas soluções na ponta da língua, e não vemos esperança de vê-las aplicadas na prática.
    Até quando ficaremos à mercê dos mesmos políticos, prefeito, governador, deputados e vereadores, que explicitamente nunca fizeram e nem farão o que é necessário para devolver Belém ao rumo da civilidade?
    As exceções são isso, exceções e impotentes, hoje.
    Se mantivermos os mesmos eleitores e candidatos, não vamos mudar a fórmula e nem escapar do resultado. Vamos seguir alternando entre Duciomares, Zenaldos, Edmilson, Simões e similares, ou piores, sem jamais avançar.
    Como já dito e repetido pelo mestre Lúcio, já passou da hora de sairmos da zona de segurança e nos debruçarmos em não apenas propor, mais conquistar o único espaço capaz de promover todas estas mudanças que sempre surgem nos posts deste blog: a política, seja com melhores opções de candidatos e/ou melhor qualificação dos eleitores.
    Pelo interesse, frequência e consistência das propostas e leitores desse excepcional espaço de um excelente jornalista e cidadão, creio não faltar nomes que preencheriam com mérito as cadeiras de nossa câmara municipal e assembléia estadual. A exposição e ataques serão certos, mas o preço a retornar à ordem é esse, e de fato não é barato.
    14o, 15o salários.. a farra de mordomias dos vereadores só aumenta. Incêndio no hospital, alagamento da cidade, caos de lixo e transporte: o abandono de comando do prefeito é notório.
    Até onde e quando será tolerado que os que não merecem sejam os que ocupem os empregos que decidem a vida de milhões de pessoas?

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    Publicado por cidadão | 3 de maio de 2017, 04:34

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