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Cultura

Verba para o futebol

A Funtelpa vai pagar três milhões de reais à Federação Paraense de Futebol, ao longo deste ano, para ter todos os direitos de transmissão e uso de imagem dos jogos dos campeonatos paraenses de futebol, em todas as modalidades, exceto nas séries a e B da disputa principal. Nesses casos, a negociação terá que ser com os clubes, não mais com a FPF.

O contrato da Fundação Paraense de Radiodifusão foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial, com inexigibilidade de licitação. Mas a Funtelpa podia impor um contrato de gestão com a federação, impondo um melhor padrão para a administração do futebol paraense. Até um item simples podia der cobrado, como a obrigatoriedade da divulgação de dados completos sobre público (pagante, não pagante, convidados, menores, deficientes físicos, etc.) e a renda depois de cada jogo.

Ao menos para o contribuinte dispor de certas informações básicas sobre a aplicação do seu dinheiro, que sofre sempre drenagens no borderô.

Discussão

13 comentários sobre “Verba para o futebol

  1. Mas esses dados sempre são divulgados.

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    Publicado por Jonathan | 30 de janeiro de 2017, 17:38
    • Não. O do jogo do Remo com o Cametá não foi divulgado. Como outros antes.

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      Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 30 de janeiro de 2017, 20:52
      • Está tudo aqui:
        http://www.radioclubedopara.com.br/

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        Publicado por jonathan | 30 de janeiro de 2017, 20:58
      • Muito obrigado, Jonathan. Retifico então minha informação. Errei porque fui me basear na ficha do jogo do Remo que saiu em O Liberal. Peço desculpa. E aproveito para pedir que você, se puder, faça uma análise de jogos do Remo e do Paissandu comparando seus números após cada jogo. Publicarei esses dados no blog, dando-lhe o devido crédito.
        Por exemplo. Enquanto 8.846 pessoas foram ver o Paissandu, que está na série B do campeonato brasileiro, golear o Castanhal por 3 a 0, 12.113 foram assistir a vitória do Remo, na série C, por 5 a 0 sobre o Cametá. A renda do jogo do Paissandu foi de R$ 161 mil. A do Remo, quase o dobro: R$ 307 mil.
        O Paissandu ganhou no comparecimento de sócios: 3.015 contra apenas 962 do Remo.
        O que deduzir: que os azulinos vão mais ao estádio (10.255 pagantes no jogo do Leão contra 4.734 na partida do Papão), mas não parecem dar crédito à diretoria do seu clube. Pelo contrário, os alvi-azuis estão prestigiando a promoção do Paissandu.
        Conclusão geral: o povo, fervoroso com seu clube, é maltratado pelos cartolas.

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        Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 30 de janeiro de 2017, 21:10
      • O único que não foi divulgado foi o do Aguia x São Raimundo.

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        Publicado por jonathan | 30 de janeiro de 2017, 21:00
      • Obrigado pela proposta, Lúcio. De fato, há um texto que eu gostaria de publicar, mas ele fala sobre as contratações do Remo nos últimos 12 anos.

        Sobre o público dos jogos, há duas explicações. A primeira é a de que os remistas simplesmente gostam mais de ir ao estádio que os bicolores.

        A segunda explicação é a de que a situação financeira do Paysandu está ótima enquanto a do Remo é de quase falência. O clube alvi-celeste não depende mais tanto de abnegados e rendas porque tem patrocínios bons e controlou as dívidas. Já Remo tem o patrocínio do Banpará bloqueado pela Justiça Trabalhista e depende exclusivamente de abnegados e renda. Com isso, precisa de mais torcida nos estádios para respirar.

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        Publicado por jonathan | 30 de janeiro de 2017, 22:35
      • Pode mandar o texto, Jonathan.

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        Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 31 de janeiro de 2017, 09:28
      • O Remo não tem jeito não. Os egos são enormes e correlacionados com a teimosia. Nunca se juntarão para fazer qualquer coisa boa pelo clube, tal como aconteceu com o PSC. Só mudará quando aparecer uma nova geração cabeça aberta, ruim de discursos mas boa de fazer coisas. Hoje tem muita gente boa de discurso e péssima em realizações. O Leao hoje parece aqueles leões pulguentos de circo mambembe, com as quatro patas na cova.

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        Publicado por José Silva | 31 de janeiro de 2017, 08:11
      • Em todos os clubes há divergências, egos e disputas políticas. O próprio Alberto Maia, ex-presidente bicolor, tem um ego enorme, mas utilizou isso em favor do clube.

        Remo precisa de gente competente, não importando a idade. Todos apostaram em André Cavalcante (que é novo), mas ele se mostrou tão arcaico e amador quanto todos os outros. Vou pedir para o Lúcio formar uma chapa com o Ronaldo Passarinho.

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        Publicado por Jonathan | 31 de janeiro de 2017, 09:18
  2. Uma alternativa para o Clube do Remo seria buscar vários patrocínios de médio porte como fez o Guarani. O clube de Campinas, há pouco tempo atrás, vivia situação parecida com a do Remo: na série C, com dívidas sem fim e ameaças de venda de patrimônios.

    Para não depender exclusivamente de renda de jogos para pagar os jogadores, o Bugre buscou vários patrocínios de médio porte – o que garante um dinheiro fixo – e conseguiu o acesso à série B.

    Viver de rendas e abnegação é perigoso, pois se o time começar a obter mus resultados, o torcedor começa a se afastar e os salários dos jogadores podem atrasar, já que o valor de rendas não é fixo. Se o ambiente dos bastidores não for bom, o time não rende em campo.

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    Publicado por jonathan | 30 de janeiro de 2017, 22:52
  3. A cartolagem remista não transmite confiança.

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    Publicado por Pedro Pinto | 31 de janeiro de 2017, 13:58

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