Em outra conjuntura, talvez o advogado Antônio Mariz tivesse sido nomeado ministro da Justiça, apesar de o seu escritório patrocinar a defesa de vários dos citados, indiciados, acusados ou réus pela Operação Lava-Jato. Talvez nem ele, ao aceitar o cargo, nem o presidente da república, ao convidá-lo, dessem maior importância a esse fato, como já aconteceu inúmeras vezes em circunstâncias semelhantes.
Mas o país mudou. Foi justamente a Lava-Jato a principal responsável pela mudança. Mariz no cargo reforçaria a desconfiança da opinião pública de que o governo e o esquema político a ele associado manobravam para obter a impunidade para si e os seus aliados. Mas Mariz e Temer chegaram à conclusão de que, por esse motivo, era melhor esquecer tal hipótese.
Ainda que as principais associações e representações do setor jurídico aprovassem a iniciativa, dada a qualificação técnica do personagem. Prevaleceu o bom senso e a submissão do governo à evidência resultante da escolha do amigo do presidente para o mais político dos seus ministérios.
Pelo contrário, o atual ministro licenciado, Alexandre de Moraes, apesar do grau da sua relação pessoal com Temer e da posição que assumiu na Justiça, está sendo aprovado pela sociedade para o Supremo Tribunal federal e até pelos investigadores da Lava-Jato, por identidade de posições a respeito da corrupção.
O que prova que, a despeito de erros e excessos, não há dúvida: a Lava-Jato se tornou um marco na história do combate à corrupção no Brasil. Quem nega essa condição, já se define. A favor da corrupção, é claro.
Lúcio Flávio Pinto 
Pois é. Entretanto, para uma parcela significativa dos intelectuais e pseudo-intelectuais de plantão, a Lava-Jato foi apenas criada apenas para perseguir o coitadinho do Lula-lá.
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Publicado por Jose Silva | 14 de fevereiro de 2017, 15:04A meia-verdade é sempre uma absoluta mentira….
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Publicado por Luiz Mário | 14 de fevereiro de 2017, 18:31ou uma meia-mentira?
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Publicado por Jose Silva | 14 de fevereiro de 2017, 18:49Só os fanáticos teimam em não reconhecer que o saldo dos prós e contras da Lava-Jato é extremamente favorável ao país. O que não significa canonizar a força-tarefa ou o juiz, nem abdicar da crítica. Com olhos bem abertos e isenção, apontar as derrapadas, mas constatar que o carro vai em frente como nunca antes (para usar o bordão do Lula) atrás de corruptos e os pondo sob vara.
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Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 14 de fevereiro de 2017, 19:30Concordo com o Luiz Mário.
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Publicado por Antônio V. Silva | 15 de fevereiro de 2017, 08:44Por que a Lava-Jato, neste momento, não prende o Lula e concede a ele o benefício da delação premiada?
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Publicado por Luiz Mário | 15 de fevereiro de 2017, 10:22Não deve ter provas suficientes.
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Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 15 de fevereiro de 2017, 13:55Depois de muito refletir….cheguei a conclusão que o Lula, que não fala, nem desculpa em inglês, é extremamente especialista em esconder recursos financeiros (dolares, joias, propriedades de rádio e TV em nome de laranjas) pois a mesma Policia Federal que já destrichou todos os recursos financeiros de Sergio Cabral nos quatro cantos do mundo, em menos de dois meses, nada descobriu sobre o nordestino. Diante dessa premissa, eu também posso afirmar, que os que aplaudem 100% a Operação Lava à Jato é a favor de posturas ditatoriais e anticonstitucionais que já não cabem em nossos dias. Daqui a 10 anos se ainda estiver vivo….vc relembrar este post.
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Publicado por biba2000@bol.com.br | 15 de fevereiro de 2017, 10:43Você não entendeu o esquema. O Cabral escondia recursos para ele. O Lula facilitou o esquema de corrupção para gerar recursos para o partido, visando simplesmente se manter no poder. Independente do mecanismo usado, o resultado foi o mesmo: recursos públicos foram desviados para satisfazer interesses de alguns poucos.
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Publicado por Jose Silva | 15 de fevereiro de 2017, 14:47Ou uma delação do Lula enterraria de vez a corrupta elite?
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Publicado por Luiz Mário | 15 de fevereiro de 2017, 18:13Pode ser. Mas se o Lula não foi preso é porque faltam provas para isso.
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Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 15 de fevereiro de 2017, 18:59