Em menos de dois meses, oito mangueiras já caíram na área central de Belém. O principal causador dessas quedas, a chuva, com seu vento acompanhante, vai atingir agora o seu período crítico. Há três mil árvores centenárias concentradas em trechos de intenso tráfego de pessoas e pedestres. Cada uma pesa, em média, três toneladas, com um raio de abrangência expressivo, em função de suas copas densas. É uma ameaça grave.
No entanto, o tratamento à arborização da cidade não guarda a menor relação com a expressão da questão. Talvez o problema esteja se revelando mais sério por algumas circunstâncias específicas. É visível o esforço de última hora para prevenir novos acidentes. Pela regra das probabilidades, um novo desabamento dificilmente continuará a se restringir a danos materiais.
Talvez só quando houver morte, algum poder maior se alevante pata obrigar a prefeitura e seus auxiliares, principalmente a podadora-mor (e, geralmente, má), a Celpa, a um esforço excepcional e concentrado para agir na medida das exig^ncias para impedir danos materiais e humanos. Chega de tolerância e medidas remediadoras. Belém exige ação melhor da administração pública.
Administração Pública? Isso não existe em Belem. O prefeito prefere hoje enfrentar os seus sonetos do que os problemas da cidade. Passou de Zenada a Zenero.
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Se ainda fossem sonetos, era menos ruim. Sonetos exigem certo engenho e arte. O verso livre é porta aberta para qualquer cometimento.
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Eles são incompetentes para resolver a situação, tanto em termos de gestão, como no âmbito técnico.
Os problemas, além das ervas de passarinho e outras parasitas, remetem-se aos trabalhos dos serviços da Celpa, da Cosanpa e Telefônicas, sem desprezar as más ações dos moradores que violentam as plantas, impermeabilizam o solo e as anelam ou envenenam, para se livrarem das folhas e frutos que sujam as calçadas, esquecendo seus benefícios e beleza que transmitem a quem vê o visual de belos túneis verdes, refrescantes em um cidade que cada vez mais ferve de calores provocados pelo homem.
Entretanto, temos que falar e gritar, pois as plantas não falam e não podem se defender.
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Não se trata de incompetência Jab. Trata-se de uma decisão deliberada de extermínio das mangueiras de Belém , pelo abandono e maus-tratos .Você sabe, tudo que não se cuida com regularidade e rotina no espaço público , tende ao perecimento , ao apodrecimento e à rejeição e esculhambação …E qual é a razão da falta de cuidados ? É o prestigio de quem não gosta de mangueiras . O poder .
Nove entre 10 arquitetos e engenheiros-construtores não gostam de mangueiras e arvores frondrosas em geral que “atrapalham” seus projetos arquitetônicos e construtivos .
Eles gostam de palmeiras imperiais .Existem até uma tese de um professor se não me engano da Fau-UFPA condenando as mangueiras como arvores improprias à arborização de Belém
. Então, são é essa classe média e empresarial que tem poder de fazer a cabeça deste e de outros prefeitos . E assim é pq até hoje apesar do blablablabla , não temos um movimento ecológico organizado que atue politicamente em defesa da preservação das mangueiras , nem das centenárias nem de novos e eficientes plantios que com novas tecnologias não criam problema algum ao passeio público .O paraense reclama muito mas na hora da ação é zero . Daí o sucesso das redes sociais entre nós ..
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