O governo decidiu que o suprimento de energia para atender as necessidades do país será feito principalmente pela Amazônia. Duas das três maiores, todas já em operação, todas construídas sob os governos de Lula e Dilma, entraram na lista das obras em investigação pela Operação Lava-Jato. Belo Monte, no Pará, e Santo Antônio, em Rondônia, representam, em conjunto, mais de 50 bilhões de reais. Se Juruá, também em Rondônia, entrar também na mira, a soma passará de R$ 70 bilhões. São três dos mais caros e importantes projetos dos governos petistas.
Políticos, tecnocratas, burocratas e executivos podem ter formado uma organização paralela para gerar fundos ilícitos e destiná-los a intermediários, que teriam agido para influenciar o resultado das licitações ou superfaturar os serviços. Os dois presidentes petistas podem jurar inocência e até não terem relação direta com a corrupção, mas é coisa grossa demais para não responsabilizá-los. Nesse caso, chegando até a oposição, com a suspeita de que o senador Aécio Neves pode ter recebido recursos para um caixa 2.
A Amazônia pode passar a ser local de grande importância na geografia da Lava-Jato. Infelizmente, como de regra, de forma danosa.
Na ditadura da corrupção não há mão furada como a do tal Cristo.
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Só muito dinheiro para campanha explica o fato do PT ter abandonado as populações tradicionais da região e se aliado as grandes empreiteiras para construir essas obras gigantes na Amazônia. No final a integridade do Lula e da Dilma tinha sim um preço…
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Um adendo, meu caro José: povo original destas terras.
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Aliás, caro Lúcio, não caberia uma cervejada para incrementar a Lava-Jato?
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Talvez uma boa dose de guaraná ralado na língua do pirarucu.
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Boa!
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