O Itaú, o maior banco do país, vai poder ignorar os 25 bilhões de reais que a Receita Federal lhe cobrava como impostos obrigatórios no processo de fusão com o Unibanco. Por 5 votos contra 3, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda decidiu, ontem, que a cobrança é indevida. Ela se referia a imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido por ganhos de capital.
João Carlos Figueiredo Neto era o relator do processo até ser preso por cobrar propina para proferir voto favorável ao banco. Foi afastado do conselho e, por consequência, do caso. O Carf, vinculado à Receita Federal, julga recursos contra a cobrança de multas e tributos. Está com 19 cadeiras vagas segundo o último levantamento.
Nada surpreende mais nesse pais. Ser banqueiro nesse país é o melhor negócio do mundo, pois não há risco algum. E quando algum risco aparece, ele é logo eliminado com um jeitinho bem aos moldes das republiquetas centro-americanas.
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Surpresa?!
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Deve ter sido uma decisão fundamentada na base de um “realismo fantástico”, com fundamentos mágicos, mas percebidos como normalidade pelos personagens viciados que julgaram.
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