Espero contar com a compreensão do leitor para o momento que atravesso. Estou à cata de explicação para os problemas de saúde e das providências para resolver esses problemas. Sei que a sobrecarga de trabalho é um dos fatores que desencadeou essas restrições. Mas não deve ser só isso.
Por enquanto, é impossível manter o blog, cuidar das questões pessoais e continuar a colocar na rua o Jornal Pessoal. Se não fossem as vaquinhas comandadas por Paloma Franca Amorim e Lucas Figueiredo, o jornal já teria parado. Com a ajuda, ele talvez tenha condições materiais (já não estou seguro de que eu também tenha) de completar seus 30 anos em setembro.
As vendas continuam a cair. O jornal entrou na pior linha de prejuízo da sua história. Seria o sinal da sua inviabilidade, como, de resto, de todos os jornais impressos em papel. Se for assim, morreremos juntos – o JP enquanto jornal e eu como jornalista.
Ainda acho que o papel é a melhor forma de preservar a memória e estimular raciocínios mais completos e profundos. Mais do que a internet, apesar de todas as provas em contrário que se me apresentam. Se tiver que sacrificar um meio, será o digital.
Já estou fazendo isso em função da saúde afetada e de ter que optar entre as duas vias. Este blog continuará a abrigar a seção da reprodução de artigos relevantes do passado (A história na chapa quente), sobretudo os de temático política, e a transcrição de matérias do jornal impresso.
Gostaria de continuar a registrar diariamente os acontecimentos mais relevantes, mas, ao menos no momento, não é possível, não na intensidade que mantive por largo tempo. Poderemos continuar a debater através dos comentários. A crise atual não nos dá folga e quase não nos permite desatracar um pouco dessa loucura cotidiana.
Espero também que o leitor continue a girar pelos outros blogs. E, sobretudo, volte a comprar o Jornal Pessoal, se achar que ele merece continuar.
Forças, Lúcio!
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Nossa solidariedade, LFP! Acompanho sua trajetória de jornalista desde 1975, lendo sua coluna no jornal O Liberal, se não me falha a memória. Mesmo sob a égide do AI5 você sabia tratar com sabedoria e firmeza assuntos delicados como a construção da hidrelétrica de Tucuruí e a exploração mineral no Pará, as questões ambientais e da terra. Uma trajetória que merece para nossa satisfação egoísta permanecer ininterruptamente no papel, no ar, na internet e em nossas reflexões, por mais outras décadas, insubstituível essa coluna que se firmou durante tantos anos com a marca de caneta e de sua inteligência. Permanecemos vibrando pela pessoa, pelo ser e por sua obra, tendo a certeza que todos os que também bebem dessa fonte e lhe admiram, fazem de tudo para tê-lo todos os dias nessa rede de informações que não deve acabar. Saúde para você e que se perenize a obra! Somos todos Jornal Pessoal, LFP!
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bonito isso, você tem razão. devemos todos ser.
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É um grande reconforto ouvir isso de você e do JAB.
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Muitíssimo obrigado, JAB. Vamos tentando levar o andor.
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Lúcio. Realmente deveremos rever a questão da tiragem dos jornais. O JP não pode parar mas entendemos a sua preocupação face a queda das vendas. Conte comigo. Somo-me na intenção de ajudar o JP.
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A melhor ajuda ao jornal é comprar um ou mais exemplares, lendo-o e o distribuindo entre parentes e amigos. Obrigado, Álvaro.
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Força , Lúcio ! muita força !!!
Cuide bem de sua saúde para que a saúde do corpo possa garantir a continuidade do trabalho intelectual do jornalista .
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Obrigado, Marly.
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Caríssimo Lúcio Flavio, nesta questão da saúde, em que é preciso ajudar? Conte comigo!!!
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Obrigado, caro amigo, pela valiosa oferta.
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Saúde, Lúcio. Acabe na internet, continue no impresso, que é pago. é a saída, mesmo sabendo que os impressos estão cada vez mais raros. conte comigo.
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Obrigado, caro Edyr.
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Lúcio, saúde. Pense na ideia do JP digital com assinatura sem abdicar do papel. Aumenta a venda sem aumentar o custo. Além disso, atinge o seu público fora de Belém.
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Ainda não consegui esquematizar uma fórmula, José.
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