A falta de semáforos em Belém foi a causa da não adoção imediata de uma faixa de cruzamento da BR-316 por terra como alternativa à remoção da passarela do km 3, em frente à Unama.
Foi esta a explicação que me deu um engenheiro, a partir de conversas que ouviu no seu meio profissional, ressalvando não ter qualquer relação com o governo do Estado, responsável pela obra. Segundo ele, os aparelhos foram encomendados em São Paulo e deverão demorar uma semana pelo menos para serem entregues.
Ouvi perplexo a informação, guardando as minhas reservas sobre a autenticidade da sua procedência. Admitindo-se que ela seja verdadeira, não se compreende que a Secretaria de Transportes não tenha pedido a retirada de dois semáforos de pontos de tráfego menos intenso em Belém ou em Ananindeua para instalá-los na BR-316, a mais movimentada do Pará.
Se essa providência não fosse aconselhável ou exequível, por mais algum mistério acrescido à novela surrealista dessa passarela, não poderia o governo comprar os aparelhos diretamente e trazê-los para Belém por avião?
Enquanto isso, mais um dia em que pedestres passam pela passarela assustados pela presença de um poderoso guindaste,deslocado para o local a fim de sustentar a estrutura, que treme e balança com o caminhar das pessoas. E os motoristas passando por baixo da passarela expostos ao risco de um acidente.
Evitar qualquer mal sobre os cidadãos não é a prioridade da administração Simão Jatene?
Espero que agora, com essa explicação escalafobética, alguém com responsabilidade no governo esclareça os fatos e apresente a verdade.
Quanto mais demora uma resposta convincente para tal gambiarra, aumenta em muito a desconfiança de que alguém está ganhando um presentão de natal (e que presentão!) com o tal guindaste.
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O Kleber Menezes disse da falta na TV liberal.
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Em uma conjuntura politica em que o presidente impõe arbitrariamente à sociedade um decreto indecente de induto de natal para criminosos que agiram contra o bem comum , esperar o quê dos demais governantes situados em posição subordinada na hierarquia ?
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Quero crer que é apenas incompetência, inércia, gestão temerária e muita falta de visão, preocupação com consequências nefastas de um desabamento em pleno réveillon, ou na hora da fuga para o litoral e interior dos que buscam negócios, retorno às origens e/ou descanso fora da capital.
Enquanto tudo acontece, buracos eclodem, bueiros entopem, adutoras arrebentam, entre tantas cousas que não aconteceria se houvesse manutenção preventiva e trabalho, os ungidos da corte imperial de Pindorama e seus capachildos estouram suas champanhes legítimas, degustam fromages, ovas de esturjão e filés de salmão, pensando em como inventar uma grande folga para curtir o resto do inverno europeu nos Alpes suíços ou ou verão em ilhas paradisíacas no oceano Índico, bem longe do pitiú, às custas das “sobras do caixa dois das campanhas”.
Passarela? Para eles isso é nome de jogador argentino.
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Algum repórter deveria procurar quem de direito tem responsabilidade pela passarela e acompanhar o processo. Publicar reportagem e deixar o mentiroso de pernas curtas.
Mas que nos tornamos realmente medíocres em nossa administração pública, ah, isso ninguém pode negar.
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