Foi transferida do dia 26, na sexta-feira da semana passada, para o dia 7, a audiência pública sobre os aproveitamentos hidrelétricos dos braços leste e oeste do rio Cupari, em Rurópolis. A Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado não informou sobre as razões do adiamento. Tomara que seja pela incrível pobreza e fragilidade do EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental), da Cienge, empresa de Brasília, que pretende construir as oito usinas (seis de pequena capacidade, as PCH, e duas hidrelétricas).
O leitor pode consultar matéria a respeito neste blog.
ATUALIZAÇÃO
A audiência foi adiada a pedido do Ministério Público. O MP alegou que a comunidade não havia sido informada o suficiente.
Também motivação relevante.
O MP podia requerer que também fosse realizada audiência pública em Belém. Devia ser regra para todas as audiências marcadas pra o interior do Estado: um debate também na capital.
LFP, possivelmente leram a celeuma criada pelas notas o teu blog. Perceberam que estavam de olho e resolveram segurar o freio. De outra forma, já teriam passado tudo por debaixo do pano.
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leia-se:…notas no teu blog.
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O MPF parece que despertou para o caso. Aos 46 minutos do segundo tempo, como no gol da vitória do Remo sobre o Paissandu.
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Se foi igual ao RE x PA, o gol só saiu porque o time derrotado (no caso a SEMA e empresa) fez corpo mole antes do final do jogo.
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Antes em Santarém que em Belém. Que se evite o que ocorreu com a audiência da Ferrogrão. A audiência ocorreu em Belém, mas não em Itaituba e Novo Progresso. Em uma primeira tentativa os Munduruku bloquearam o evento em Itaituba. Numa segunda tentativa, ocorrida há duas semanas, somente em Itaituba, sequer se poderia chamar de audiência pública, eram reuniões setoriais patrocinadas pela ANTT. Mais uma vez fracassou, os indígenas dominaram a pauta e a tarde não havia mais qualquer sinal de reunião.
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Tem razão, Igor. O Ministério Público poderia requerer audiência pública em Rurópolis, Itaituba, Aveiro, Santarém e Belém. Seria dada preferência a quem formular questões por escrito para dar maior rendimento à reunião.
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