O Comando Vermelho, que tem a sua sede no Rio de Janeiro, estaria se expandindo para a região metropolitana de Belém?
Já são visíveis “avisos” , supostamente, provenientes de organizações ligadas ao CV, através de pichações espalhadas em diversos bairros periféricos da capital (pelo menos no Curió-Utinga, Pedreira, Marambaia e Bengui). Estas pichações costumam conter palavras de ordem proibindo o roubo nas comunidades, sempre com a assinatura C. V..
Na parede da Arena Monte Sinai, por exemplo, o aviso é: “Proibido roubar na comunidade – CV EL PA “. No muro de uma casa de madeira, ao lado de uma parada de ônibus, foi pichado: “Proibido robar [sic] na quebrada – C. V.”.
Parece evidente a intenção da organização criminosa de se apresentar como defnsora da população e justiceira, preenchendo o vazio deixado pela ausência do poder público. Ou ainda pior: sua atuação contra os moradores da periferia de Belém.
O fato já é preocupante.
Será o CV ou apenas um grupo local usando o a marca do CV para dominar territórios? Independente da resposta, creio que Belém já está, há anos (desde, pelo menos, a década de 80), dominada pelos traficantes. O que resta saber é se com apoio ou não de certos setores dos governos, tal como acontece nos outros países. Quem arrisca um palpite?
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Só não vê quem não quer.
Policiais e civis mortos todos os dias. Belém é a segunda cidade mais violenta do Brasil.
Reitero meus comentários na outra postagem sobre o assunto, em Ananindeua:
“Onde chegamos?
Se o Governador não sair de seu marasmo pessoal e sentar-se com os entendidos em combate ao tráfico, pedindo ajuda federal, estaremos em pouco tempo ajoelhados perante os chefões do crime ou lutando pela resistência, em desvantagem, pois não temos o preparo para o embate de guerra armada.
Muitos sonhadores acham que o problema pode ser resolvido com passeatas e abraços pela paz. Isso é até bom para nos incentivar à luta, mas precisamos é de inciativas e ações, com metas claras e objetivos a alcançar, e rápido, pois o crime age enquanto dormimos.
O caso é sério e os mai pobres e as classes medianas são as mais atingidas. Os ricos já possuem estrutura para suas famílias no exterior, sendo o País apenas o local de gerar ganhos. Outros já transferiram suas fábricas e negócios para o exterior.
A classe média não pode fugir porque depende de salários ou de ganhos insuficientes para uma estrutura paralela no exterior, mas muito já estão se aposentando e indo morar em Portugal e outros países que acolhem famílias com uma boa renda.
Portanto, chegou a hora de enfrentar a situação, pois se não fizermos grandes cousas, nas próximas eleições teremos traficantes ou militantes do partido dos traficantes, empoderados no executivo e legislativo, sem falar na justiça.”
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Há alguma coisa estranha no governador. Vi um vídeo em que ele canta não como um cidadão de boa voz que se diverte ou relaxa, mas como se ainda fosse o cantor e músico tentando carreira, com sua crooner, a Heliana. Parece que o governador se sente em seu ofício, de volta ao que sabe fazer, cantando como se fora um profissional. No vídeo, ninguém pode dizer que o cantor é o governador. O governador sumiu.
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Assistiremos o ataque das hienas e outras feras, sem reagir, apenas correndo como as manadas de antílopes, impalas, zebras e outros herbívoros, no ciclo selvagem da cadeia alimentar?
Em nosso caso, não estamos nos campos da África e nem somos herbívoros, não podendo ver nossos irmãos devorados, sem sofrer as dores da perda e a revolta dos racionais.
O Brasil é um dos poucos Países grandes que está se deixando dominar pelo crime e pela corrupção, duas doenças que andam de mãos dadas. Por isto não há reação de porte por quem possui essa delegação, nossos governantes. Vamos assistir quietos nossos filhos e netos sendo assediados pelo tráfico, esmagados pela corrupção, enquanto morremos calados?
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Não é sem motivo que cidades brasileiras e mexicanas são as mais violentas do mundo. A corrupção desenfreada tomou as mãos do crime organizado.
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Do Paraguai até o México, os traficantes dominam tudo. Todos estes países, incluindo o Brasil, são narco-países, onde os traficantes dominam, em diferentes níveis de intensidade, os governos. Somente assim a América Latina ficou unida em torno de algo.
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