A partir do dia 22, quem quiser já poderá ler o Amazônia de domingo no sábado à tarde. É o que diz um anúncio publicado na edição de hoje do segundo jornal diário dos Maiorana. Significa que nenhum dos jornais diários de Belém, incluindo O Liberal e o Diário do Pará, dos Barbalho, circulará mesmo na data que a edição dominical registra na sua capa. O Amazônia era o único que, dito dominical, chega aos seus leitores aos domingos mesmo. Com isso, atualizando-os em reação aos outros dois jornais maiores, que circulam com um frieza informativa de causar resfriado.
Já os pobres leitores paulistanos, por exemplo, recebem aos domingos jornais muito melhores – como a Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo – que fecham suas edições de domingo no final da noite de sábado, como tem qu ser se respeitam os direitos dos que o compram. Os paraenses enganam os seus leitores, vendendo gato por lebre. E ninguém reclama e não aparece quem exija o cumprimento do código de consumidor, que é lei e aplica penas duras aos enganadores – quando as aplica, é bem verdade.
A fraude ao consumidor não se caracteriza penas por apresentar como sendo de domingo uma edição que circula aos sábados. A antecipação significa redução de custos para a empresa, principalmente ao evitar pagamento de hora extra, adicional noturno e trabalho aos domingos. Sua lucratividade (ou redução de prejuízo) cresce porque o exemplar de domingo é mais caro do que nos dias da semana. O mínimo que se exigiria seria que a edição dominical continuasse a praticar os mesmos preçosFraude
Aqui, retorna ao pleno vigor, o velho ditado do caudilho Magalhães Barata: li é potoca no Pará. Os dois maiores grupos de comunicação do Estado, das duas famílias, derivam, direta ou indiretamente, do rançoso baratismo.
Quem lê esse troço de jornal Amazônia?
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Parece que mais gente do que quem lê O Liberal, segundo dados filtrados da fonte. O que entristece mais ainda.
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