Prossegue a farra do cachê artístico, pago diretamente a pessoas ou grupos artísticos, sem exigência de licitação pública, graças às emendas parlamentares. Nem o anúncio de que o Ministério Público do Estado promove o levantamento desse negócio inibiu a iniciativa dos deputados, à qual dá execução a Fundação Cultural do Pará.
Alguns dos pagamentos:
*R$ 50 mil para Antonio Marcos se apresentar com a sua banda no Forrozão das Mães, no dia 12, em Nova Esperança do Piriá.
*R$ 50 mil para as bandas Forró do Bacana, Play e Camarote VIP participarem do evento Música para o Povo, nos dias 12 e 13 em Santa Maria das Barreiras.
*R$ 50 mil para Paramazon, Marco Faria, Ivana e Kássio e Banda Arrochaê participarem do Projeto Canções do Pará, em 27 de abril, em Belém.
Alguém conhece os ilustres artistas?
Nunca ouvi falar.
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Arrochaê meu irmão que isso é “curtura”!
Enquanto isto, museus como o do Marajó e até o Goeldi, vivem na penúria.
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Por que quem faz cultura de verdade não pressiona os deputados, que só querem apresentar emendas parlamentares para beneficiar essa subcultura, se é que o dinheiro chega a essas pessoas, ao menos chega conforme o valor de saída?
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Enquanto eles ganham para berrar ao microfone sons de gosto discutível, o povo dança, e como dança. Dança minha gente, vai. Arrocha aí. Para lá e para cá. Arrochando sempre. Eta povo dançador. Vai gostar de dançar assim lá em paroaraland.
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O Paramazon pode ser o grupo de dança folclórica de Icoaraci, mas não tenho certeza.
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Pelo menos algum desses beneficiados podia vir a público se identificar e dizer que recebeu realmente o que lhe foi destinado pela emenda parlamentar.
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