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Polícia, Política, Segurança pública

O governador é servidor público?

O governador Simão Jatene foi neste sábado a Bragança “para ver de perto a atuação dos órgãos de Governo junto à prefeitura local para minimizar os danos causados pelas cheias da última semana”, segundo a sua assessoria de imprensa.

“Viemos aqui para uma avaliação do que vem sendo feito e ver de que forma poderemos ter novos avanços. Quero parabenizar a Defesa Civil, tanto do Estado quanto do município, que deu mais uma prova de seu profissionalismo e dedicação. O servidor público precisa ter compromisso e ser solidário e foi isso que eu vi aqui”, disse o governador.

A companhia do secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, certamente necessária para transmitir a sua excelência o estado de espírito de absoluta segurança pessoal do seu auxiliar, não parece ter sido suficiente para fazer o governador partilhar uma reflexão com a população paraense: o chefe do poder executivo estadual tem sido solidário com o sofrimento, prejuízos e angústias dos cidadãos? Tem se empenhado com determinação, honestidade e lealdade na adoção das medidas que de fato podem reduzir a incrível violência que se abateu sobre o Estado e não para de fustigá-lo?

A presença do próprio secretário induz resposta negativa. Luiz Fernandes foi transferido da Segurança, que constitui sua especialização profissional, na condição de veterano delegado da polícia civil, para para o Meio Ambiente, onde sua passagem está ainda a merecer um melhor exame. Seu lugar foi ocupado por um general da reserva do Exército, Jeannot Jansen, cuja maior credencial seria a do seu padrinho, o desembargador Milton Nobre, o mais influente no judiciário paraense, com atuação na justiça nacional, em Brasília.

O general logo demonstrou, mesmo ao mais crédulo dos mortais, que era a pessoa errada no momento errado no lugar errado. Mas o governador precisou de três anos para revogar o pacto com o padrinho do secretário e se render à realidade, já então a um preço extremamente oneroso para o aparato estatal: a perda de comando efetivo e de unidade operacional. A liderança e a credibilidade do general sempre estiveram próximas do zero.

Ao extrair Luiz Fernandes da Semas e reentronizá-lo  na Segup, Jatene não fez um percurso proustiano em busca do tempo perdido, que, no caso, era irremissível. Assumiu sua desorientação, sua profunda hesitação e sua renúncia à condição de comandante-em-chefe da Polícia Militar. Não compareceu a um único ato público da corporação, não foi a um único dos 34 velórios dos seus integrantes, não fez qualquer comunicado pessoal direto, mandando recados através de peças publicitárias e intermediários.

Se o governador tem razão em destacar o espírito de solidariedade para com o povo como um dos traços mais nobres e importantes dos servidor público, nem percebeu que estava se excluindo dessa condição. Simão Jatene parece cada vez mais desatento para a relação das suas palavras com a realidade do Estado colocado sob seu comando – que, para falar a verdade, deixou de existir, se existiu alguma vez.

Discussão

45 comentários sobre “O governador é servidor público?

  1. Historicamente as secretarias e órgãos públicos são alvos fáceis para os Senhores das indicações. A falência em múltiplos setores do Estado e municípios mostra isso são resutados disso, sem dúvida. São n problemáticas as quais podemos apontar sem dó ou hesitação de que poderemos estar cometendo algum engano.
    É triste ver que pessoas tão incompetentes -no que diz respeito ao serviço prestado à população- gozam de total liberdade e proventos Homéricos dentro de ambientes favoráveis à proliferação de sujeira e comodismo.
    Até quando, pergunto-me?

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    Publicado por Murilo Souza | 21 de maio de 2018, 11:49
  2. Na verdade Luis Fernandes, retornou a segunda, para ter o controle da investigação do caso da hydro em barcagens.

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    Publicado por José caldeira | 21 de maio de 2018, 15:01
  3. A origem de boa parte do uso da máquina pública em benefício de uma agenda política passa também pela cláusula da reeleição. Transmutou-se numa espécie de garantias à incompetência, um mecanismo de segurança ao governante, assegurando-lhe possibilidades quase nulas de ser deposto do cargo por improbidade ou incompetência no exercício do mister de trabalhar em favor de seus administrados. Quase todos chegam ao final do primeiro ano do 2º mandato sucessivo com altíssimas taxas de rejeição. No último, ninguém os suporta mais.

    A cláusula constitucional da reeleição (infeliz legado que FHC deixou ao brasileiro) resultou num processo político viciado, ao ponto de verdadeiro castigo a si próprio, transformando-se em mandato esticado de oito anos na maioria das vezes. Com ela, a renovação se torna demasiadamente dificultada, e somente em casos raros de incompetência péssimos políticos são alijados do poder, quando a própria população reconhece o embuste por meio do “não voto”, como o foi com Ana Júlia Carepa do PT do Pará. O que era para prestigiar o bom governante, tornou-se uma cláusula de privilégio a quem usa a máquina pública mais em seu próprio benefício.

    Deveríamos passar a debater mais a ideia de revogação da reeleição, fazendo em nossos meios ganhar corpo a consciência do quanto tem sido nociva essa prática no Brasil. Na minha opinião, penso que deveríamos dar um passo adiante e sermos talvez vanguarda no processo democrático: não só apenas não permitindo mais a reeleição, como também vedando a recandidatura, sequer intercalada, esse nosso sistema de retroalimentação da política como um mero meio de vida, uma profissão de investir em si próprio pelo poder. Se os defensores da reeleição argumentam que em oito anos dá para fazer muita coisa, a história já mostrou que essa quase única coisa que se faz é roubar, em seu sentido mais amplo.

    Não só no Pará como em todo o Brasil o sistema já mostra sinais claros de que está esgotado. A maioria dos políticos, especialmente os de cargos majoritários, já não pode mais sair às ruas, passa agora a analisar para se precaver da proximidade com as necessidades da população. Governadores e prefeitos se escondem para não serem execrados publicamente.

    Chega de reeleição. Nosso país não aguenta mais ficar de castigo por oito anos quando percebe que cometeu um equívoco.

    Que por aqui pela pena do LFP a cláusula da releição comece a ser rechaçada por uma nova mentalidade.

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    Publicado por Rosa Carla | 21 de maio de 2018, 15:24
  4. 👍👍👍👍👍👍

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    Publicado por Fernando | 21 de maio de 2018, 16:25
  5. É a reeleição? Ou é a qualidade dos políticos brasileiros? Na maioria dos países democráticos e civilizados, a reeleição é possível e não gera consequências negativas para a prestação de serviços para a sociedade.

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    Publicado por Jose Silva | 21 de maio de 2018, 18:13
    • Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O político pode ser ruim em um dia, 4 ou 8 anos. Você pode ser ruim com suas ideias em um único comentário ou pelo resto de sua vida. O que não se pode é permitir por força de lei que os outros sejam obrigados a se submeterem quando não deveria haver essa liberdade toda desnaturada. Nem devemos esperar pela experiência alheia onde a cultura cívica e democrática já foi “inventada”. Cinco anos é uma boa proposta para a paciência com a ruindade. A maior consequência se viu ora no PSDB e PT e ora no obamismo americano. Ou será que é tão difícil entender por que o preço dos combustíveis e do dolar, respectivamente, estão em alta?

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      Publicado por Rosa Carla | 21 de maio de 2018, 20:22
      • Rosa,

        Eu não disse que as coisas são connectadas. Meu ponto foi que não se pode culpar o mecanismo da reeleição por uma coisa que ele não pode entregar: bons governantes. A lógica é simples. Na democracia os governantes são escolhidos pelo povo. Se eles são ruins, eles não serão reeleitos. Ponto final. Se a população acha que o governo foi bom, então a população reelege o candidato. Simples assim. O problema, portanto, não é a reeleição. Seria melhor refletir mais e buscar a culpa do estado atual das coisas em outros fatores.

        Sou a favor da reeleição dos cargos executivos. Entretanto, diferente do sistema brasileiro atual, creio que o melhor seria que a pessoa reeleita nunca mais pudesse concorrer ao mesmo cargo.

        Por favor, explique qual a sua hipótese para a alta dos combustíveis e dólar?

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        Publicado por Jose Silva | 21 de maio de 2018, 20:45
      • O preço dos combustíveis como resultado dos péssimos reeleitos petistas e suas boas intenções, e a alta do dolar pela recuperação da economia americana há decadas empacada na reeleição do democrata também cheio de amor ao próximo. A reeleição pode não entregar bons políticos, mas pode prestigiar os maus. Ser bom ou ruim pelo processo eleitoral também não é o único critério para o estabelecimento da democracia, que é muito mais que o exercício da vontade de uma maioria pela avaliação das urnas. Marina Silva pode ser a política mais honesta da face da Terra e por isso ser eleita pela maioria. Mas isso não garante competência. Nos EUA a maioria dos eleitores individualmente teria eleito a candidata do Obama. No entanto, são a maior democracia do mundo. Veja os riscos na Venezuela, onde a vontade de uma maioria pode dar. Pelo Colégio creio que seria mais difícil. Na sua análise você reduziu a democracia ao sufrágio.

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        Publicado por Rosa Carla | 21 de maio de 2018, 22:13
      • Rosa,

        Então você prefere colégio eleitoral, onde alguns poucos votam por muitos, pois o erro seria menor? Muito interessante este teu conceito de democracia. Ainda bem que tenho uma visão bem distinta da sua.

        Erro seu dizer que a reeleição prestigia os maus políticos. Reeleição é apenas um mecanismo na democracia. Quem prestigia políticos bons ou maus é a população via voto. A população pode errar ou acertar, mas este é o processo democrático no presidencialismo. Se você quiser mudanças rápidas de governo igual como se muda técnico de futebol no Brasil, então creio que você deveria fazer campanha para o parlamentarismo.

        O preço do óleo está aumentando no mundo todo. Isso não tem nada a ver com o finado governo do PT. A Petrobras apenas repassa o preço mundial para os consumidores brasileiros. Isso é capitalismo. Talvez você prefira o que o PT fazia: manter os preços baixos artificialmente para conseguir votos e aprovação popular. Você não precisa acreditar em mim. Leia a notícia de hoje da à Reuters que você saberá o que esta acontecendo.

        https://www.reuters.com/article/global-oil/oil-prices-rise-with-global-markets-after-china-us-put-trade-war-on-hold-idUSL3N1SS08K

        O preco do dólar em relação ao real sempre foi mantido de forma artificial pelo governo brasileiro. Atualmente, a variação que se observa é fruto da especulação, aproveitando-se a crise politica. Tem muita gente lucrando com essa história. Nem sempre o capitalismo é produtivo.

        Sobre Obama e Trump você precisa se informar direito. O Obama pegou um país quebrado do Bushinho e entregou um país próspero para o Trump. Até agora, o Trump não conseguiu ainda mostrar uma performance superior ao Obama. Não aceite o que eu escrevo. Se você quiser olhar os números, gráficos, etc, aqui está o link:

        https://www.washingtonpost.com/news/fact-checker/wp/2017/12/14/comparing-the-trump-economy-to-the-obama-economy/?noredirect=on&utm_term=.7f22f55f71bd

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        Publicado por Jose Silva | 21 de maio de 2018, 23:23
      • Lucio, tens que liberar meu comentário novamente. Grato,

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        Publicado por Jose Silva | 21 de maio de 2018, 23:24
      • Foi liberado. O problema é quando o programa identifica a mensagem como spam, penso eu.Só nessa circunstância exige aprovação.

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        Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 22 de maio de 2018, 09:49
      • Esse é o tipo de mentira por contaminação, onde o sujeito, geralmente um comunista, faz, pondo uma mentirinha lá no meio para, aos poucos, afetar todo o senso de percepção da realidade dos leitores. O outro tipo de mentira é o da intoxicação, onde o sujeito mente o tempo todo, e você acaba tendo de escolher entre engolir e deixar passar tudo o que o sujeito está dizendo, pois teria de escrever um tratado para contradizê-lo.

        Num parágrafo diz que os reajustes dos combustíveis é porque o preço do barril do petróleo está amentando no mundo todo, que são regras de mercado (para passar a ideia de que entende de mercado), e que isso nada tem a ver com o PT, mas, logo parágrafo no seguinte, diz que “o preço do dólar em relação ao real sempre foi mantido de forma artificial pelo governo brasileiro” (os combustíveis também!). Ou seja, o governo petista que ele ajudou a eleger interfere no mercado para ganhar eleição, mas a culpa é do mercado internacional, os reajustes internos nada têm a ver com a recuperação da Petrobras, arruinada pelos petistas em que ele sempre votou. Acredita quem quiser que o brasileiro não está pagando pela roubalheira petista na Petrobras. E ainda diz que isso é capitalismo, que funciona assim mesmo. Atenção, leitores: nunca, jamais acreditem no que um socialista diz, principalmente os do tipo Marina Silva, a irritante isentona. Sejam eternamente céticos. Tenham cuidado com a tática esquerdista de ir aos poucos desviando do centro da questão, puxando-a para o lado de seu raciocínio intoxicado por décadas de literatura de esquerda nas universidades (se é que fez) ou colacionando artigos de internet como se fosse jurisprudência pacífica, a velha tática de se socorrer de algum argumento de autoridade usado por incapazes de raciocinar por conta própria e homenagear a lógica.

        Quanto à democracia, como diz o comentarista Alcemiades, confunde realmente voto distrital com colégio eleitoral. Por quê? Porque só aprendeu a vertente socialista acadêmica de que democracia foi uma ideia ateniense de “governo do povo, pelo povo”. Que democracia é todo mundo indo votar. Nada deve ter estudado sobre os pais de nossa cultura política para entender que democracia, àquela época, foi estimulada por Clístenes, não só para que todo mundo escolhesse seus destinos na cidade-estado, mas também como uma ideia de limitação do poder dos aristocratas, dividindo as comunidades e estabelecendo os fundamentos do voto distrital, mais alinhado com os interesses locais das comunidades.

        Mas a ideia de democracia como limitação de poder não existe na cabeça de um socialista. Tudo o que a mentalidade faz é no sentido de dar mais poder a alguém, algum salvador da pátria, geralmente um aristocrata de esquerda, para que decida a vida de todos. É o que acontece, é a relação que deveria ser feita com o caso do Jatene ter ido à Bragança prestar alguma solidariedade com as pessoas atingidas pela enchente. Nenhum conhecimento tem daquela realidade, e é mesmo difícil ter com essa ideia de centralização do poder em uma país com enormes diferenças e peculiaridades locais. Com um poder desmesurado e centralizado nas metrópoles, por aristocratas controlados por grandes grupos sociais de interesses políticos e econômicos, é impossível haver representatividade como a apregoada pelos atenienses (limitação de poder – voto distrital, por região, por comunidade, mas com poder de decisão, não submetido ao poder central como querem os socialistas por sindicatos, ONG’s a entidades ditas sociais controladas pelo dinheiro público). O resultado é uma crise de representatividade como vimos passando. E assim se destrói a democracia por dentro.

        Quanto aos EUA, o resultado das políticas de Trump estão reerguendo a economia americana, que cresce cada vez mais, obrigando o governo a mexer na taxa de juros (com o que eu mesmo não concordo) para controlar a inflação. Por isso o dólar vem se valorizando no mundo todo. Mas foi o Obama… e os outros precisam se informarem direito. É uma lástima a cabeça doutrinada. Quando chega à aposentadoria, já era…!

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        Publicado por Rosa Carla | 22 de maio de 2018, 13:19
      • Rosa,

        Já disse para você: melhor conceitos, mais evidências e menos grito. Ao invés de argumentar, você grita. Ao invés de apresentar evidências para apoiar o seu ponto, você ataca o debatedor. Em resumo: você parece muito com os esquerdistas que você diz tanto combater. Está ficando bem claro isso.

        Vamos lá:

        1. Você diz “Num parágrafo diz que os reajustes dos combustíveis é porque o preço do barril do petróleo está amentando no mundo todo, que são regras de mercado (para passar a ideia de que entende de mercado), e que isso nada tem a ver com o PT. Eu justifiquei o meu argumento com um link de uma empresa de comunicação reputada com a evidência.

        Minha resposta: Qual a sua evidência? Nenhuma. Qual o governo que está no poder? É do PT? não. Portanto, atribuir alta de preço de combustível no momento ao finado governo do PT é no minímo leviandade. Você está desacreditada.

        2. Depois você diz: “mas, logo parágrafo no seguinte, diz que “o preço do dólar em relação ao real sempre foi mantido de forma artificial pelo governo brasileiro (os combustíveis também!)” e depois complementa “Ou seja, o governo petista que ele ajudou a eleger interfere no mercado para ganhar eleição, mas a culpa é do mercado internacional, os reajustes internos nada têm a ver com a recuperação da Petrobras, arruinada pelos petistas em que ele sempre votou.

        Minha resposta: Nunca votei no PT. Acredito que você já, não? Talvez isso explique a sua raivinha com o partido do Lula-lá. Qualquer pessoa sabe que a recuperação da Petrobras passa pela recuperação dos preços dos combustiveis ao consumidor no Brasil seguindo o preço do mercado internacional. Até a Dilma os preços foram mantidos de forma artificial pelos governos petistas. Foi isso justamente que eu escrevi. E ainda perguntei se é esse tipo de ação que você quer do governo atual. Tudo indica que é isso que você quer, não? A população está pagando sim pela roubalheira do PT, PMDB, PP e outros agregados, mas está também pagando agora pelo combustível barato que recebeu durante vários anos. Ou você acha que esta conta desapareceria? Segundo consta, o Temer vai adotar hoje a politica petista de subsidiar combustivel para ganhar voto. Qual a sua posição sobre isso?

        3. Você escreveu em seu comentário anterior “Veja os riscos na Venezuela, onde a vontade de uma maioria pode dar. Pelo Colégio creio que seria mais difícil. “. Depois, no seu comentário mais recente, você escreve: “Quanto à democracia, como diz o comentarista Alcemiades, confunde realmente voto distrital com colégio eleitoral.””

        Minha resposta: Você escreveu nos seus textos colégio eleitoral e não voto distrital, que, claramente, são dois conceitos muito distintos. Como você não consegue mais argumentar de forma serena e adequada, a sua estratégia agora é a de sair pela tangente misturando conceitos e criando argumentos frouxos. Defenda aqui o conceito de colégio eleitoral. Não pule para o voto distrital. Eu sou a favor do voto distrital, mas sou contra colégio eleitoral.

        4. Você diz: “Quanto aos EUA, o resultado das políticas de Trump estão reerguendo a economia americana, que cresce cada vez mais, obrigando o governo a mexer na taxa de juros (com o que eu mesmo não concordo) para controlar a inflação. Por isso o dólar vem se valorizando no mundo todo. Mas foi o Obama… e os outros precisam se informarem direito. É uma lástima a cabeça doutrinada. Quando chega à aposentadoria, já era…!””

        Minha resposta: Você se deu ao trabalho de olhar os gráficos e tendências que te enviei? Você tem alguma explicação razoável para os dados apresentados? Se não, nem adianta argumentar com você, pois você está usando a velha tática de rejeitar evidências para manter um argumento que não se sustenta. Concordo com você, é lastimável debater com alguém que tem a cabeça doutrinada. Por favor, evolua. Basta fazer tudo aquilo que você diz que os esquerdistas não fazem: use melhor os conceitos, crie argumentos sólidos, use evidências para fundamentar os seus argumentos, seja fiel a verdade, etc. Você sabe muito bem a lista. Porque não usar? Tenho certeza que você se tornará uma debatedora melhor.

        Seja Feliz!

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        Publicado por Jose Silva | 22 de maio de 2018, 15:01
  6. Lúcio,

    Jatene não é da UFPA? Então, ele é servidor público, mesmo que algumas pessoas de lá achem que não.

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    Publicado por Jose Silva | 21 de maio de 2018, 18:14
  7. Nunca a sociologia da reeleição foi tão bem expressa…

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    Publicado por Luiz Mário | 22 de maio de 2018, 10:37
  8. Confundiu sistema distrital com colégio eleitoral.
    Faça-o falar mais que o obamista disfarçado de isentão já tá botando a cabecinha de fora.

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    Publicado por Alcemiades | 22 de maio de 2018, 12:11
    • Onde eu confundi? Mostre ai sabichão. É bom saber que você é um trumpista. Deve gostar muito de fake news e outras coisas condenáveis, por isso fica propagando inverdades por ai.

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      Publicado por Jose Silva | 22 de maio de 2018, 15:03
      • Trumpista? Então obrigado.

        Obrigado, Rosa Carla. O sujeito é mesmo irrepreensível. Faça-o falar mais para o deleite da plateia.

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        Publicado por Alcemiades | 22 de maio de 2018, 17:29
      • Falta você responder minha questão, sujeito irrepreensível. Mostre sua sapiência para o nosso deleite.

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        Publicado por Jose Silva | 22 de maio de 2018, 17:36
      • Mas eu não tenho sapiência, quem tem é você que é comentarista oficial do blog, pegando uma peia da sra Rosa Carla.

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        Publicado por Alcemiades | 22 de maio de 2018, 19:22
      • Tá serto señor!

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        Publicado por Jose Silva | 22 de maio de 2018, 20:27
  9. Todos falam do aumento do combustível… de que isso é positivo para a Petrobras porque segue a lógica do mercado, antes aplacada pelo governo brasileiro… só esquecem de dizer a razão por pagarmos preços tão altos: a carga tributária sobre os combustíveis e a falta de órgãos atuantes quanto à fiscalização e autuação de combustíveis adulterados. Também não entendo porque tanta gente continua “torcendo” pela Petrobras. Se ela é uma empresa privada, porque não lutamos para que acabe o monopólio disfarçado que ela mantém no Brasil? Se a lógica é capitalista, porque não exigimos concorrência? Não torço mais pela Petrobras do que por uma empresa do Grupo Ultra, por exemplo. Acho que está na hora de torcermos pelo cidadão brasileiro e menos por marcas, partidos ou políticos.

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    Publicado por Alex R | 22 de maio de 2018, 17:15
    • Alex,

      Bom ponto. É isso que o brasileiro precisa decidir. Qual o capitalismo que se quer? Pelo que vejo aqui, há uma grande variação de opiniões. Há gente que é contra o capitalismo. Há gente que gosta de capitalismo de estado. Há gente que gosta de um capitalismo regulado. Há gente que gosta de capitalismo selvagem sem regulação alguma. Há mesmo gente que se diz capitalista, mas não sabe o que o isto significa. Na minha visão. o que temos atualmente é um capitalismo de compadrio, que tenta combinar várias lógicas conflitantes para beneficiar sempre os mesmos.

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      Publicado por Jose Silva | 22 de maio de 2018, 17:45
      • Eu acredito que a lógica de mercado é boa para a economia – ao menos, até agora nada parece ser mais efetivo, mas o Estado precisa cuidar do que deve se manter sob sua competência: educação, saúde, segurança, diplomacia e assistência social (entenda-se esse último como: suporte aos mais necessitados em um país hiper desigual, de maneira a tornar possível a ascensão social). Precisamos simplificar nossas leis, tornando-as mais claras e objetivas… Reduzir e simplificar a carga tributária… Nada melhor do que um país que te deixa crescer, sem atrapalhar e com regras bem claras para todos.

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        Publicado por Alex R | 22 de maio de 2018, 19:13
      • O sujeito é só clichê. Sempre entro aqui, fico lendo, quase nunca comento, o sujeito é recordista em não fazer mais nada na vida, mas agora resolveu comprar rixa comigo também, não sabe debater, fica distorcendo para desqualificar a pessoa. Não tem uma análise profunda sobre política, mistura política com economia e o escambau, uma salada só, até o ponto de puxar o debate para aspectos sobre coisas que só ele acha que sabe. Regra de segurança de todo covarde é mentir e dissimular e depois se fazer de vítima. Convencer uma pessoa assim é o mesmo que querer que o Papa assuma que é Dalai Lama.
        É como diz o velho ditado, que o inocente é útil, mas é tão inocente que não consegue saber que é útil, mas segue como bobo da corte animando a festa do jornalista isento nos debates. Útil é eufemismo.

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        Publicado por Alcemiades | 22 de maio de 2018, 19:34
      • Alex,

        Se você incluir proteção ambiental como uma das competências do estado, então estamos totalmente de acordo.

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        Publicado por Jose Silva | 22 de maio de 2018, 20:26
      • Alcemiades,

        Por curiosidade, você está falando de quem? De si próprio? Até porque ninguém mencionou você na discussão que se seguiu à mensagem do Alex.

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        Publicado por Jose Silva | 22 de maio de 2018, 20:38
      • Sim, José. Totalmente de acordo.

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        Publicado por Alex R | 23 de maio de 2018, 10:19
  10. Por falar em Bragança o Palácio Augusto Correa, que foi sede do governo, caiu ontem na madrugada.

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    Publicado por Fabrício | 22 de maio de 2018, 21:00
  11. Caro José Silva,

    Segue, abaixo, material para consubstanciar o debate sobre a “paralisação” do Brasil.

    “Por que os progressistas não devem apoiar a “greve” dos caminhoneiros.
    (Por Afrânio Silva Jardim)
    CONTINUO “BATENDO NESTA TECLA”: ESTÁ TUDO MUITO ESTRANHO. A GRANDE
    IMPRENSA CONTINUA APOIANDO A PARALISAÇÃO DOS CAMINHONEIROS !!!
    Até agora não ouvi nenhum jornalista do Sistema Globo de comunicação criticar a paralisação dos
    caminhoneiros !!! Nenhuma crítica ou censura, parece até que eles desejam “inflar” o movimento. A
    cobertura jornalística chega a ser exaustiva !!!
    Até agora não ouvi nenhum jornalista da Rede Bandeirantes invocando o “direito de ir e vir das
    pessoas”, prejudicadas pelo Locaute dos caminhoneiros. Quando a greve é dos sindicatos dos
    trabalhadores esta invocação é constante, repetida a todo o momento.
    Até agora não ouvi ou vi qualquer caminhoneiro verberar contra o governo Temer. Eles apenas
    pugnam pela redução ou eliminação dos tributos incidentes sobre os combustíveis. Nada de “Fora
    Temer”.
    Até agora não vi ou soube de algum ato da polícia rodoviária federal mais vigoroso ou mesmo do
    poder público em geral para reprimir os bloqueios das estradas, deixando parecer uma total
    tolerância do governo ou mesmo aceitação. Tudo muito diferente quando a greve é dos sindicatos
    dos trabalhadores.
    INCRÍVEL E SURPREENDENTE: REDE GLOBO, REDE BANDEIRANTES,
    MOVIMENTOS POLÍTICOS E SOCIAIS DE ESQUERDA TODOS JUNTOS; TODOS
    APOIANDO O LOCAUTE DO SETOR DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA DO
    BRASIL.
    Acho que a esquerda ainda não percebeu a estratégia da classe empresarial. Não interessa à esquerda
    qualquer movimento de desestabilização política ou social que possa colocar em risco as eleições
    presidenciais. A direita não tem candidatos viáveis.
    Enfim, é a primeira vez que vejo a grande imprensa junto com a esquerda em nossa sociedade. Deve
    haver algo errado nisto tudo.
    Em tempo: até mesmo o conservador (direitista) professor de filosofia Luís Felipe Pondé, agora a
    noite, no jornal da TV Cultura, não se manifestou contra esta “greve”, chegando a demonstrar
    alguma solidariedade com a paralisação !!!

    .x.x.x. Afranio Silva Jardim, professor de Direito da Uerj.”

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    Publicado por Luiz Mário | 24 de maio de 2018, 11:22
    • Eu me manifestei contra a greve, mas não concordo inteiramente com essa análise. Acompanhei o locaute de caminhoneiros contra o Allende, em 1973, no Chile. Era um movimento evidentemente político e de sabotagem. Esta configuração não é tão nítida nesta greve. Há vários componentes, que uma ação antecipada do governo poderia ter evitado.

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      Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 24 de maio de 2018, 12:04
  12. Com o caos total a situação caminha para duas opção: a primeira, eleição com a vitória de Lula (de quem ele indicar), a segunda, suspensão dela. Como começa a ficar evidenciado, com o “esquecimento” do Lula.

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    Publicado por Luiz Mário | 24 de maio de 2018, 18:04
    • Luiz,

      Seja otimista. Para um país que teve inflação de centenas de pontos por dia, enfrentar greve de caminhoneiro é fichinha. Teremos, com certeza, eleições sem fichas sujas.

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      Publicado por Jose Silva | 24 de maio de 2018, 20:39
  13. Caro José,

    Tenho por opção ser otimista. Acreditando, por isso, que sempre há opções.

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    Publicado por Luiz Mário | 25 de maio de 2018, 11:11
  14. As redes sociais, os espaços destinados a comentários, nos blogs e sites, viraram campos minados, campos de batalhas, de onde só deve sair um vencedor. Desisti de debater, com mais profundidade, onde não posso ver, pessoalmente, o rosto do meu debatedor, onde só o texto prevalece. Explico porquê: onde antes se podia entender uma lógica , uma opinião, uma coerencia, com palavras e se dava tempo ao seu debatedor para expor sua idéias; hoje se lêem textos raivosos, ofensivos, desqualificantes, às vezes com grafia ou pontuação ininteligíveis, e quem os escreve ou quem os lê, dependendo de sua conveniência, espera um vitorioso do debate, com se opinião tivesse que ser monocrática, indivisível. Acompanhei, ainda que tardiamente, o embate acima e por ocasiões me passou a idéia de que ambos concordam em alguns pontos, mas mesmo assim preferiram o aquecimento progressivo das discussões, por vezes desqualificando um ao outro. Notadamente, ambos possuem “estoque” literário para promover um bom debate, mas o clima, hoje, não nos permite ser discordantes. E este clima, certamente, não foi criado por nós, meros eleitores. Que saudades dos bate-papos molhados, onde após alguma exaltação, o clima esfriava aos goles de uma boa cerveja e íamos pra nossas casas abraçados!

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    Publicado por Armando Sá | 1 de outubro de 2018, 14:13

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