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Imprensa

O público americano

Entre 29 do mês passado e até este momento, 7.132 visualizações do blog foram feitas a partir dos Estados Unidos. do Brasil, apenas 5.442. É uma inversão radical do que vinha acontecendo quando este era um blog de atualidade, que acompanhava diariamente os temas da conjuntura. A supremacia de leitores absolutos era absoluta, conforme os dados aqui apresentados na semana passada. O interesse do público americano, de nativos do país ou de imigrantes, sobretudo brasileiros, superou bastante o interesse dos brasileiros, em particular dos paraenses. Até meia hora atrás, por exemplo, os acessos procedentes dos EUA somavam 567 e do Brasil 182.

Convido meu leitor a refletir sobre esse dado, para mim surpreendente. Quem mora fora da Amazônia e tem interesse sobre a região está aproveitando o revival do JP para recompor a sua história recente? O JP é essa fonte?

Uma informação que faltou na estatística divulgada: o número de posts passou de 4.100.

Discussão

10 comentários sobre “O público americano

  1. O paraense não se interessa pelo passado. Talvez seja isto ?

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    Publicado por Pedro Pinto | 6 de julho de 2018, 12:55
  2. Penso que ai interfere fatores culturais e conjunturais .No momento , nos brasileiros estamos bastante preocupados com os acontecimentos do cotidiano social – as guerras diárias nas nossas cidades que atentam em escala assustadora contra a vida das pessoas por diferentes meios – e as incertezas e desassossegos provocadas pelo governo de um impostor , no qual não se deposita nenhum tipo de esperança , muito pelo contrário . A rejeição a Temer indica que ele é sinônimo de desesperança e medo . Então,isso nos prende ao aqui e agora , sobretudo por tratar-se de um ano eleitoral, que nos coloca de olho muito mais no futuro do que no passado .Não que os norte-americanos estejam melhor do que a gente neste quesito governo/desesperança !Mas lá , penso que existe mais instituições – universidades , institutos , Ongs ambientalistas – corporações empresariais e pessoas de olhos bem voltados para a Amazônia , para o bem e para o mal (rs) .Então, precisam de informações vindas de fontes confiáveis – como o JP deve ser avaliado – embora não possamos saber por que e para quê há interesse nessas informações , uma vez que o simples registros numerico de acessos não nos dá nenhuma pista .

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    Publicado por Marly Silva | 7 de julho de 2018, 06:30
  3. Existe uma informação fundamental necessária à análise. O tempo de permanência de cada leitor no blog. No meu caso, se não houver informações da atualidade, é menos de 10 segundos.

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    Publicado por bernstil | 7 de julho de 2018, 08:09
    • É porque você não se interessa pelo que está acontecendo?

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      Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 7 de julho de 2018, 08:35
      • Lúcio, nem tanto ao mar, nem tanto à terra. De fato a atualidade faz falta, e para alguns talvez o texto sem imagens não tenha o mesmo atrativo. No meu caso as imagens não fazem falta e tenho muito interesse pelos seus arquivos do passado. Certa vez passei uma hora e meia em pé, lendo um livro na Estação Gasômetro sobre a história da televisão no Pará, que minha geração acompanhou desde os primórdios.
        Quando você anunciou a mutação do blog, que eu torço para não dar certo, lembrei de uma cena do filme “In Cold Blood” em que o protagonista, o escritor Truman Capote, admitia que escrever muito acaba consumindo o próprio escritor. Será que…

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        Publicado por J.Jorge | 7 de julho de 2018, 09:02
      • A verdadeira atividade intelectual é ler, caro J. Jorge. Escrever é estar preso numa gaiola dourada. Principalmente para jornalistas que buscam a história no cotidiano. É uma entrega e um padecimento.
        Se a história que você leu sobre a televisão paraense é um álbum comemorativo da TV Liberal, saiba que houve uma pequenina omissão. Fui o primeiro – e único – âncora do Bom Dia, Pará, ao lado do Linomar Bahia. Fui também o único comentarista do Jornal Liberal 2ª edição. E tive um programa de 40 minutos de entrevistas ao vivo logo depois da novela das 9, numa janela aberta pelo dono da emissora, Romulo Maiorana (o pai) na grade imposta pela Globo.
        Como aparecia na apresentação de um desenho animado americano que retransmitíamos anos atrás, that’s all Folk.

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        Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 7 de julho de 2018, 09:20
      • Vou checar e depois conto. Dessa vez vou colocar os pingos nos is.

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        Publicado por J.Jorge | 7 de julho de 2018, 15:08
      • Obrigado. Como não tenho acompanhado o assunto, me desatualizei.

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        Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 7 de julho de 2018, 18:31

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