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Política

O golpe do PT

O PT, que classifica como golpes os atos políticos que contrariam os seus interesses, recorreu a um uma manobra, que pode receber a mesma denominação, ao tentar impor a presença de Lula como candidato à presidência da república na eleição de outubro. É o que se conclui do voto que o ministro Luiz Roberto Barroso acabou de ler no julgamento pelo TSE da impugnação à candidatura do Partido dos Trabalhadores, como relator do processo.

A manobra começou  no final de julho, quando o Comitê de Direitos Humanos da ONU foi acionado para que garantisse a elegibilidade de Lula e sua plena participação na campanha eleitoral, mesmo estando preso. Três semanas depois do pedido, o órgão das Nações Unidas concedeu liminar para obrigar o governo brasileiro a garantir a presença do ex-presidente na disputa eleitoral até o trânsito em julgado da sua condenação criminal. Lula estaria impedido de exercer seu direito político por uma condenação infundada, segundo a argumentação da sua defesa.

Nos 21 dias que transcorreram entre o protocolo da petição e a decisão do comitê, o governo brasileiro não foi ouvido, embora seja a autoridade supostamente coatora. Não houve, portanto, o contraditório. Foi uma decisão unilateral. Tomada por apenas dois dos 18 integrantes do colegiado da ONU. Foi um ato liminar, de caráter temporário e precário. O mérito da questão não foi examinado. O julgamento só deverá ocorrer em meados do próximo ano, quando a eleição presidencial já terá sido realizada e o eleito empossado no cargo de presidente. A reparação do dano que a decisão acarretará se tornará traumática e cara para o Brasil.

O comitê não é instância jurisdicional. Trata-se de órgão administrativo, integrado por peritos autônomos, não por funcionários da ONU ou representantes de Estados nacionais. O tratado que o engendrou não constitui direito positivo no Brasil porque não se materializou legalmente. Não tem, por isso, efeito vinculante. É apenas recomendação ou ponderação, que Barroso levou em consideração em respeito à posição internacional do país.

O relator demonstrou que os petistas recorreram a um órgão internacional antes de esgotar os recursos internos da legislação brasileira, que lhes garantiu pleno direito de defesa em relação a acusações criminais que levaram à condenação de Lula em 1º e 2º graus da justiça federal. A sentença condenatória foi mantida pelo STJ e STF em questionamentos sucessivos feitos pela defesa do ex-presidente.

A consequência automática é a inelegibilidade do candidato, em função da lei da ficha limpa, com sua plena legitimidade de ser resultante de iniciativa popular endossada por mais de 1,5 milhão de cidadãos, e aprovação no parlamento por larga maioria, além de ter sua constitucionalidade proclamada pelo Supremo Tribunal Federal. Tudo isso num país que vive em plena democracia, com todas as suas instituições funcionando regularmente.

A votação prossegue no Tribunal Superior Eleitoral, mas a manifestação do ministro-relator, independentemente do resultado das manifestações dos demais integrantes do TSE, esclareceu a história da tentativa de tornar Lula elegível através de uma manobra que, no meio jurídico, tem um nome: chicana. Só assim a sua condenação, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, a 12 anos e um mês de prisão, pode ser considerada como produto de um processo político e não de um julgamento regular pelo poder judiciário.

Discussão

50 comentários sobre “O golpe do PT

  1. Ei, tu bateu tua cabeça? De onde tu tirou esse amontoado de bobagens? Lê o voto do Ministro Fachin e depois volta pra te desculpar. “Parece” que tem lado…

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    Publicado por Copulatum et Malum Remuneratum | 31 de agosto de 2018, 22:24
    • O voto do Fachin foi um disparate. Por isso, acab ou sozinho.

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      Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 1 de setembro de 2018, 09:10
      • Pelo que ouvimos, esses “peritos”,subs dos subs do sub não sei de quem, decididamente não têm o menor respeito pelo Brasil – como se fôssemos uma república bananeira do Caribe, no tempo em que a United Fruit “governava” a região. Estúpida e incrivelmente são levados a sério por ministros do Supremo com assento no TSE.
        Fachin, todo cerimonioso, pródigo nos meneios, requebros e firulas argumentativas de menino criado com vó, exibe a pusilanimidade intelectual que volta e meia assalta nossos juizes e trás um voto insustentável, que certamente envergonharia qualquer membro de uma das Cortes Federais de Apelação dos Estados Unidos. Como ele não tem a mediocridade de alguns de seus colegas, pode ter querido agradar os que lá o colocaram ou foi ideologia mesmo.
        Contrastando com esses punhos fachianos da melhor renda portuguesa, em oportuna hora, o robusto Jorge Mussi – com ares de um desafiado campeão de sumô, trás um voto viril, incisivo, despido dos leguleios de praxe. Depois do relator, o melhor voto da noite. E quando se pensa que essa “longa jornada noite a dentro”(Lumet) está próxima do fim, entra em cena a atarantada Rosa Weber que, de repente, encontra beleza, plasticidade, erudição no voto preparado pela assessoria (o abusado Marco Antonio Villa diz que ela não sabe ler nem o que lhe dão) e, abundante
        no desperdício, resolve supliciar os colegas e a nós, pobres expectadores, com três horas de confusa leitura. Ao fim, contrariada, sai espargindo muxoxos por ter ficado vencida na proposição irresponsável de querer permitir saracoteios do Lula na campanha eleitoral até – quem sabe – conseguir uma liminar na já famosa “segundona” do supremo, de modo a perenizar o escárnio a que nós nos acostumamos a assistir.
        Questão boba (inelegibilidade chapada na definição do Fux) para ser decidida em minutos ou até de ofício, deixa o país em suspenso por meses.
        Incrível, somos a nona economia do mundo, bons em muitas coisas, mas o nosso mundo jurídico, com respeitáveis exceções, é de um primitivismo atroz.

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        Publicado por Alcides | 1 de setembro de 2018, 16:08
      • Em 1973, indo do Chile em guerra civil depois da deposição violenta de Allende,, que reagiu de forma máscula à vil agressão com seu suicídio, fiz escala no Galeão antes de seguir para Congonhas, em SP. Senti-me mal, com vontade de refazer o caminho. Em Santiago pelo menos tentava-se fazer história. No Rio e em São Paulo vivia-se o falso milagre econômico, do carro novo e da televisão colorida, da loteria esportiva e do ame-o ou deixe-o. Senti a falta da verdadeira virilidade, que significa agir conforme princípios e compromisso com a verdade histórica. É o que sinto agora. Porque, em resumo bem acanhado, concluo: o Lula é inelegível; o reconhecimento da inelegibilidade deveria ser automático, declaratório, talvez até (se a legislação permitisse) de ofício, com possibilidade de recurso da decisão; a ONU jamais poderia interferir num país que funciona regularmente, com todas as instituições agindo conforme os mandamentos constitucionais; ainda mais, num caso que vem seguindo regularmente conforme o devido processo legal e com o exercício do direito à ampla defesa; e, ainda por cima, através de um órgão administrativo, sem pessoal próprio, sem representação das nações que integram a ONU, sem a oitiva da parte, por ato de 2 dos 18 integrantes do comitê. Uma ofensa ao Brasil.

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        Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 2 de setembro de 2018, 09:30
    • Um voto de amor que nem fica nem replica, que vai mas não sai, que pica mas não trisca. Uma enrolação de quem queria ser a favor e não tinha argumentos legais e sólidos.
      Afinal, uma ordem a um País que se diz soberano, contrariando suas leis e até a constituição federal, teria ao menos que haver sofrido um embate plenário, com o contraditório, e não um documento feito por dois “não sei quem”, sem nenhum respaldo de um colegiado maior, parece cousa encomendada em convescote de profissionais da política, sustentados por alguma boquinha, que se encantam com chororôs de perdedores.
      Seria a gozação mundial: “Brasil tem como candidato à presidência, um condenado de justiça.”
      Além de uma injustiça ao País, seria uma injustiça com os demais fichas sujas aprisionados, como Cabral, Eduardo Cunha, Maluf e tantos comensais que compunham a aliança dos condenados.
      Pior que agora, para vencer, precisam se aliar novamente com a thurna do MDB.

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      Publicado por Jab Viana | 2 de setembro de 2018, 11:53
  2. Ou então foi o Fachin que bateu a cabeça?
    Pensei que fosse ser de zero?
    Tem muita raiva em jogo nessa história.
    O Jorge Mussi tá babando, a ponto de ter um infarto falando o óbvio.
    Acho que o PT tá dando corda e tem gente pegando. Sabe que desse mato nāo sai Catitu.
    Nāo entendi o voto do Fachin.
    A esmola tá muito grande.
    Aguardemos…

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    Publicado por Alonso Lins | 31 de agosto de 2018, 22:42
  3. E o voto do Fachin hein? Aguardando o comentário do Blog…

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    Publicado por Kleber | 31 de agosto de 2018, 23:08
  4. Edson Fachin quis fazer média e desmoralizou se de vez.

    Eita Lula, como foste vender te e virar o que viraste?.

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    Publicado por Pikachú | 1 de setembro de 2018, 02:14
  5. Lúcio, o PT tentou “impor” a candidatura do Lula?

    De jeito nenhum, Lúcio! O PT submeteu o registro da candidatura do Lula ao órgão devido, na forma da lei. Isso não é “impor”. Ao menos é o que me parece, dado o significado da palavra, em alguns dicionários que tenho em casa. “Impor” é outra coisa…

    E tentar participar de eleição direta é “golpe”? Caramba! Desde quando? Adondeque?

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 02:51
  6. A partir do meu limitado campo de visão, sempre esteve claro que a candidatura do Lula não seria legalmente possível, dada a vigência da “Lei da Ficha Limpa”, essa excrescência que pontifica no Direito brasileiro.

    Se o PT decidisse esperar pela decisão colegiada do órgão da ONU, após a completa tramitação da demanda no Judiciário brasileiro, essa decisão só ocorreria após a realização das eleições, o que tornaria impossível usufruir do direito pretendido. Em qualquer país, em qualquer instância legal, a decisão liminar existe, exatamente, para impedir que a espera pela tramitação implique dano irreparável à fruição do direito demandado. Vai daí que solicitar decisão liminar é ato legítimo.

    A prevalência da liminar do comitê da ONU sobre essa lei que, além de imbecil, é mal feita, é algo passível de questionamento, ou de esclarecimento, já que, ao deliberar pela submissão das leis internas às decisões dos órgãos da ONU, nem a Constituição do Brasil nem o Congresso Nacional distinguiram “comissões” de “comitês”, nem “decisões liminares” de “decisões colegiadas”. Deveriam ter feito isso. Não o fizeram e, não o fazendo, deixaram o buraco aberto, o que, automaticamente, remete a questão ao campo da doutrina e da jurisprudência. Cabe, pois, aos tribunais superiores do país, esclarecer qual a implicação prática o imbroglio, ou seja, qual o entendimento que o Brasil deve adotar, no caso de conflito entre a legislação interna e a decisão liminar exarada por um comitê da ONU.

    É o que está acontecendo agora. E não é “golpe” nem “imposição” operar dentro da lei para que esse posicionamento se estabeleça. Uma vez estabelecido, seja ele qual for, é direito de qualquer cidadão brasileiro, bem como de qualquer organização legalmente estabelecida no país — como um partido político, p.ex. — concordar ou não com o entendimento e, não concordando, proclamar abertamente sua discordância e inconformidade.

    Isso não é “golpe”, Lúcio. É democracia!

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 03:19
  7. Quanto à condenação do Lula, em 1ª e 2ª instância, é, muito, uma questão de fé.

    Questão de fé, porque, até agora, não se apresentou prova material de que Lula é o proprietário do tal apartamento. O que se tem é o conteúdo da declaração de delatores, e a lei estabelece — e expressamente! — que as declarações de delatores só podem ser aceitas, se acompanhadas de provas. O que não aconteceu, né Lúcio?

    Questão de fé, porque se trata um super esquema que surrupiou bilhões de reais dos cofres públicos brasileiros. E tenta-se convencer a todos de que, o super cérebro criminoso que — conforme afirma o power point do promotor Dalagnol — está no centro disso tudo, fez tudo isso por modestos 4 milhões de reais, materializados num apartamento vagabundo e num sítio que, convenhamos, não é lá esse chocolate todo…

    Ficamos assim: Lula comandou uma super quadrilha, que roubou bilhões de reais. Mas, na hora da partilha do roubo, deixou a parte do leão com figuras de segundo e terceiro escalão — só um deles já devolveu mais de R$ 100 milhões! — e se contentou com modestíssimos R$ 4 milhões.

    Cá pra nós: é preciso ser muito idiota pra acreditar nisso!

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 03:33
    • E mais idiota ainda para alegar falta de “provas materiais” para os crimes de ocultação de patrimônio e corrupção, e mais ainda com o valor da vantagem ditando o grau de reprovação.

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      Publicado por Anônimo | 1 de setembro de 2018, 09:41
  8. No meu segundo comentário,acima, onde está escrito: “…nem a Constituição do Brasil nem o Congresso Nacional distinguiram ´comissões´ de ´comitês´…”;

    leia-se: “…nem a Constituição do Brasil nem o Congresso Nacional distinguiram ´conselhos´ de ´comitês´…”.

    Chegando do boteco…

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 05:02
  9. Violação dos direitos humanos é uma coisa séria neste país tropical. Um doce para quem dizer em quais governos a seguinte lista de violações, registrada pela ONU, ocorreu:

    https://nacoesunidas.org/brasil-violacoes-de-direitos-sao-recorrentes-em-projetos-de-desenvolvimento-dizem-relatores-da-onu/amp/

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    Publicado por Jose Silva | 1 de setembro de 2018, 05:23
  10. E ainda não “entendem” o porquê do sucesso de Bolsonaro. O que fala (ou escreve) está dito.

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    Publicado por Luiz Mário | 1 de setembro de 2018, 05:48
  11. O insubmisso jornalista Lúcio Flávio Pinto estaria na Lubianka se vivesse sob o império de Stalin e permanecesse o espírito livre que é, escrevendo somente o que sua racionalidade humana concebe, afastando-se sempre da emotividade e dos conceitos e ideias contaminados pela cegueira ideológica ou pela opinião do senso comum. Jamais imaginou, feito um São Sebastião moderno, que seria alvo um dia das setas inflamadas da esquerda que tanto o aclamou enquanto a direita estava no poder e Lúcio com sua pena insuperável, desancava generais e embusteiros.

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    Publicado por Ivanildo Alves | 1 de setembro de 2018, 05:50
    • Obrigado, Ivanildo.
      Quando processado pela Lei de Segurança Nacional, em 1976, fui sozinho à Polícia Federal para ser palmilhado. Ninguém quis me acompanhar. Não apresentei nem advogado na auditoria militar. Quem desclassificou o delito contra a segurança nacional, por artigo publicado em O Liberal, foi o próprio auditor militar, Juraci Reis Costa, porque o representante do Ministério Público Militar não viu crime algum na matéria. O mesmo destino teve o processo na justiça comum.
      Em 1992, muitos anos depois, portanto, nenhum dos oito advogados de centro-esquerda que procurei aceitou me defender. Alguns sofismaram. Outros foram claros: não queriam perder suas relações com os Maiorana. Quem ajuizou cinco ações seguidas contra mim foi Rosângela Maiorana Kzam, então diretora administrativa do grupo Liberal.

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      Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 1 de setembro de 2018, 09:19
  12. Caro Elias,

    Qual era o objetivo final do roubo na Petrobras? Deixar alguns poucos ricos ou gerar dinheiro o suficiente para perpetuar um determinado partido político no poder?

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    Publicado por Jose Silva | 1 de setembro de 2018, 05:50
  13. O golpe cantado em versa e prosa pelo petistas que se mantem aliados em vários estados do nordeste, enquanto tentam dá um verdadeiro golpe na nação

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    Publicado por Jor | 1 de setembro de 2018, 07:07
  14. Caro José Silva,
    Não sei nem tenho por quê saber qual o objetivo do roubo na Petrobrás. O que sei, pelo que a imprensa fartamente publicou, é que um monte de ladrões encheu as burras com o dinheiro roubado. Sei, também, pelo que declarou o juiz Moro, que foi devolvido cerca de um bilhão de reais, roubados à Petrobras.

    Até aqui, pelo que foi noticiado, não havia dinheiro em poder de partidos. Havia dinheiro em poder dos ladrões. E, ainda pelo que foi noticiado, a esmagadora maioria dos ladrões não era ou é vinculada ao PT, e sim ao MDB.

    Também pelo que tem sido fartamente noticiado pela imprensa brasileira, o Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, tendo se beneficiado com a propriedade — não comprovada — de um apartamento avaliado em menos de R$ 2 milhões. Adicionalmente, está sendo processado por ser o suposto proprietário de um sítio supostamente adquirido com dinheiro público, estando esse sítio avaliado em mais ou menos R$ 2 milhões.

    Até aqui, não li nenhuma nada publicado na imprensa, noticiando a descoberta de dinheiro clandestino — em contas bancárias no exterior, p.ex. — cuja propriedade esteja sendo atribuída ao Lula, ao PT ou a qualquer outro partido. Pelo que sei todo o dinheiro clandestino descoberto até o momento, estava em poder dos próprios ladrões.

    Isso tudo me leva a crer que o objetivo do roubo era enriquecer ladrões, como sói acontecer.

    A história de que o roubo serviria a um “projeto de poder” — e não ao enriquecimento dos ladrões — é conveniente do ponto de vista político, até porque nunca faltará um grande contingente de trouxas, sempre dispostos a acreditar na versão que mais beneficia o time político pelo qual torce (ou que mais prejudica o time político contra o qual torce).

    Nada de mais nisso. Faz parte da ordem natural das coisas. É necessário que existam otários, para que os espertos façam a festa.

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 07:52
    • Caro Elias,

      Bem, então estanos usando diferentes fontes de informação. Segubdi a Folha, com base nos dados apurados pelo MP, o esquema que a Lava-Jato descobriu era composto de quatro partes:

      1 – PROPINAS
      Segundo o Ministério Público Federal, diretores e funcionários da Petrobras cobravam propina de empreiteiras e outros fornecedores para facilitar seus negócios com a estatal

      2 – CONTRATOS SUPERFATURADOS
      Os contratos dessas empresas com a Petrobras eram superfaturados para permitir o desvio de dinheiro dos cofres da estatal para os benefíciários do esquema

      3 – OPERADORES
      A propina paga pelas empreiteiras e fornecedores da Petrobras foi desviada para lobistas, doleiros e outros operadores encarregados de repassá-lo a políticos e funcionários públicos

      4 – PARTIDOS POLÍTICOS
      Segundo o Ministério Público, o esquema beneficiava os partidos políticos responsáveis pela indicação dos diretores da Petrobras que colaboravam com o esquema na estatal

      Portanto, era um mecanismo onde todos ganhavam, incluindo ai os Partidos Políticos, que tinham suas despesas pagas pelo esquema. Há uma quantidade tão grande de provas mostrando que os partidos que estavam no poder se beneficiavam muito do esquema que não se pode mais negar a participação deles.

      Por fim, concordo com você que, com tantas informações disponíveis levantadas pelo MP, somente uma pessoa muito trouxa não conseguiria ter a visão total de como o esquema que assolou a Petrobras funcionava.

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      Publicado por Jose Silva | 1 de setembro de 2018, 21:34
  15. Existe um contexto no direito internacional. A onu é dominada pela ideologia dos direitos humanos internacional. Tal ideologia é dominada por grupos jurídicos de esquerda. Isto é uma constatação. Os tratados de direitos humanos tem essa tendência ideológica. A composição da onu e seus órgãos refletem esse predomínio. De acordo com as regras do direito internacional os comitês são órgãos inferiores na hierarquia inferior. Não tem poderes para influenciar no âmbito internacional, como no caso concreto, revogar a lei da ficha limpa. E ainda que tivesse, padeceria de outro problema jurídico. Os tratados internacionais no Brasil estão no nível da emenda à Constituição quando votados no congresso. Eu não diria que foi um golpe do pt mas um artifício engenhoso para incautos como, no mínimo, demonstrou ser o ministro Facchin. A opinião pública, então, nem sabe o que é isso.
    Organograma da onu: https://nacoesunidas.org/img/organograma.pdf

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    Publicado por jjss555 | 1 de setembro de 2018, 08:37
  16. A ONU sempre foi hegemonizada pelos países membros permanentes do Conselho de Segurança: EUA, Reino Unido, França, Rússia e China. Dizer que há, aí, uma tendência “de esquerda” é… convenhamos: pular uma passagem.

    Respeito aos direitos humanos não é uma “ideologia” de esquerda. É uma conquista da democracia e dos países civilizados.

    É bom que se diga, aliás, que o respeito aos direitos humanos prosperou muito mais em países onde a chamada esquerda revolucionária jamais chegou ao poder. Ao contrário, nos países onde a esquerda revolucionária conquistou o poder, o que prosperou foi o desrespeito aos direitos humanos. Em tudo igual aos países onde o poder era ou é exercido por ditaduras de direita.

    Respeito aos direitos humanos não é monopólio de nenhum grupo político ou viés ideológico. É, sim, uma conquista da humanidade, uma condição para o efetivo exercício da cidadania.

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 10:16
  17. A prevalência ou não da decisão de um comitê da ONU, sobre a legislação interna de um país, não é algo que se defina por si mesmo. A legislação de cada país deve dispor sobre o assunto.

    Quando a legislação é omissa relativamente a situações concretas, o assunto passa à seara da doutrina e da jurisprudência. A aplicação concreta de tal ou qual entendimento depende da deliberação dos tribunais.

    É o que está ocorrendo no Brasil. A legislação brasileira é omissa quanto às implicações práticas da hierarquia dos órgãos que integram a ONU. A situação até aqui existente é confusa. Mesmo entre juristas e especialistas em direito internacional, há controvérsias.

    Agora houve uma definição por parte do TSE. O PT deverá recorrer da decisão do TSE, primeiramente ao próprio TSE, e, depois, se for o caso, ao STF. Se a decisão for mantida, sabe-se o que deverá ocorrer, no futuro, sempre que a decisão de um comitê da ONU conflitar com alguma disposição da legislação brasileira. E assim será, até que seja aprovada e sancionada alguma lei dispondo em contrário.

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 10:32
  18. Quem se opõe ao respeito aos direitos humanos, de fato defende a regressão à barbárie.

    A “justificativa” remelenta é sempre a mesma: o respeito aos direitos humanos protege bandidos. Na verdade, essa é a cortina de fumaça com que grupos políticos facinorosos confundem as mentalidades mais simplórias, para alcançar seu verdadeiro objetivo: usar o desrespeito aos direitos humanos como ferramenta para sufocar seus opositores políticos.

    É como se o aumento da criminalidade decorresse do respeito aos direitos humanos, e não da miséria, do desespero e da total ausência de perspectiva por parte de crescentes parcelas da população, da ausência de uma política de amparo ao menor abandonado, da insuficiência do contingente policial, da péssima remuneração dos policiais, do desequipamento das polícias, seja quanto à atividade de policiamento ostensivo, seja quanto à polícia científica e um extenso e variadíssimo etc.

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 10:44
    • Protege e vou lhe dar um exemplo. A convenção americana de direitos humanos foi assinada e ratificada pelo Brasil. EUA e Canadá assinaram e não ratificaram. Por quê? Simples. Impunidade. No Brasil não há prisão perpétua. Nos EUA e Canadá existe. Aqui o porte de arma é restrito. Naqueles países é mais flexível. Aqui a saída temporária é fácil. Lá é mais restrita. Aqui são trocentos recursos para transitar em julgado. Naqueles países não. Contraditório e ampla defesa aqui são sinônimos de direitos humanos = impunidade. Nos Eua e Canadá não. Isto é fato.

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      Publicado por jjss555 | 1 de setembro de 2018, 11:21
  19. E Kafka há muito prenunciava o Torquemada de Curitiba. Viva às redes sociais!

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    Publicado por Luiz Mário | 1 de setembro de 2018, 11:18
  20. JJSS555, um de nós está falando grego, e o outro está entendendo japonês.

    O que tu estás querendo demonstrar, com teus argumentos? Que, nos EUA, não há respeito aos direitos humanos? Nada mais longe da verdade, meu caro!

    Concordo que as restrições que a legislação brasileira faz ao porte de arma é balela. Quanto mais não seja, porque o crime organizado não usa as armas que o cidadão comum compraria. O crime organizado usa armas bem mais potentes, não raramente de uso exclusivo das forças armadas e auxiliares. Essas armas não são fabricadas no Brasil. Elas entram clandestinamente pelas fronteiras ou são desviadas dos arsenais das forças armadas e/ou auxiliares (ou ambas as coisas). Para interromper esse fluxo, é necessário que as forças armadas se tornem mais eficientes no controle das fronteiras e dos seus arsenais. Os oficiais superiores das forças armadas brasileiras deveriam se ocupar mais disso, em vez de ficar dando pitaco desastrado na situação política.

    Por isso mesmo, restringir a compra de armas leves, pelos cidadãos, como estratégia para combater a criminalidade, é fazer furo dentro d´água. Não dá resultado nenhum, como de fato não vem dando.

    Mas isso não tem nada a ver com respeito aos direitos humanos. Não vamos, aqui, confundir pato no tucupi com entupir o cu do pato…

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 14:45
  21. A “confissão” de Mirian Lúcia Leitão?

    No último dia 31, por meio do microfone da rádio CBN – a rádio que “troca” a notícia, segundo Paulo Henrique Amorim – rádio que também é da rede Globo, a jornalista Mirian Leitão, foi questionada se já teria encontrado pessoas arrependidas de terem votado a favor do impeachment de Dilma.

    Miriam respondeu afirmativamente. Que não só por causa do fracasso econômico e moral do governo Temer, mas principalmente devido os resultados eleitorais, resultantes.
    Segundo ela, “pessoas” arrependidas, lamentam que se não fosse o impeachment, Aécio Neves não teria sido flagrado e desmascarado como foi (peninha não) e Dilma, estaria mais desgastada ainda do que estava no momento do processo.
    Muito menos, segundo ainda Miriam, o PT estaria com 40% de intenção de votos.

    Sem querer dar uma de vidente, e corroborando com o arrependimento de “certas pessoas”, posso dizer que, se a democracia não tivesse sido violentada e a história seguido seu curso de aprendizado de erros e acertos, teria ocorrido o seguinte:
    – Dilma tomaria medidas tentando recuperar a situação econômica e poderia ou não, ter sucesso.
    Sua saída criou a dúvida quanto a essa possível recuperação e ninguém saberá se conseguiria ou não.
    Ela afirma que conseguiria. Temer já provou que não conseguiu.
    – Aécio Neves, mesmo todo mundo sabendo quem é, ou quem era (menos a Marina), era o queridinho do Brasil e seria eleito em 2018 presidente da república, porque ninguém o odiava, nem o odeia apesar dos pesares.
    Hoje Aécio é indefensável, por ter sido regurgitado por Wesley Batista, que fora esganado para vomitar o Lula (surpresa!).
    – O PT, estaria na situação que a democracia e a realidade lhe reservaria. Não estaria sendo visto como vítima de um processo que todo o mundo (literalmente), reconhece como farsa, sendo os petistas culpados ou não.
    – Uma vez do Poder, Aécio poderia colocar em prática seu plano econômico, redimindo o Brasil da herança maldita deixado pelo do PT, não poderia?

    Mirian entretanto, não se dá por achada, como se ele não fosse uma das maiores responsáveis, junto com seus patrões da Rede Globo, por jogar o Brasil na situação de instabilidade em que está.
    Ela não fala em arrependimento, por ter se juntado em conluio com Aécio Neves, Wladimir Costa, Anatasia, Jucá, Gedel, Henrique Alves, Augusto Nardes e muitos outros que não devo citar, mas que estão entrincheirados em instituições públicas hoje totalmente desacreditadas no Brasil e no mundo.

    Felizmente a história falou mais alto e provou que a democracia sempre se volta contra aqueles que contra ela atentam, seja esse atentado com as baionetas ou com o com as togas.

    Ou seja, o golpe é um fracasso total e se mantém pela força como todos os golpes.
    Falta a coragem da jornalista, para em outras palavras, reconhecer que esse é o resultado que a história reserva a todos os golpes e a todos os golpistas.

    Pena que o Brasil fique um pouco pior, a cada golpe.

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    Publicado por Alonso Lins | 1 de setembro de 2018, 19:53
  22. Por outro lado há, nos EUA, um consistente e crescente movimento que pede restrições ao acesso de armas, por parte dos cidadãos.

    Isso não tem a ver com crime organizado. Tem a ver com os cada vez mais frequentes massacres em escolas e outros locais com relativa concentração de pessoas. Um pirado pega uma arma, mata uma porção de gente e, depois, se mata.

    O assunto é polêmico nos EUA, onde existem porradais de associações de apreciadores de armas (e do direito de comprar armas). Além do mais, no vizinho Canadá, onde praticamente todo mundo tem arma, os índices de violência — inclusive violência praticada por pirados suicidas — são infinitamente menores que na gringolândia (o que faz supor que a coisa precisa ser mais bem examinada).

    De qualquer modo, nem no Canadá, nem nos EUA, a posse de armas por cidadão nem de longe é associada ao combate à criminalidade. Em ambos os países, quem combate a criminalidade a polícia. Americanos e canadenses, em significativa proporção, entendem que o direito de comprar armas é um dos direitos do cidadão. Ou seja, é um dos direitos humanos.

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 19:54
  23. Alonso Lins, concordo!

    O PSDB achou que estava sendo muito esperto, ao se associar ao PMDB pra derrubar Dilma.

    Como esperteza demais é burrice, os tucanos deram farelo e, agora, estão bicando capim pela raiz…

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 1 de setembro de 2018, 20:02
  24. Creio que a interpretação do PHA está errada. Vamos lá:

    1. O processo de impeachment não foi iniciado pelo PSDB, mas sim por uma ação de dois advogados, sendo um fundador do PT.

    2. O processo de impedimento somente foi adiante porque foi aceito por um presidente da câmara que fazia parte da base de apoio da coalizão que então governava o pais.

    3. O processo passou no congresso contando com o enorme apoio de toda a base do governo, pois de outra forma não passaria nem da primeira fase.

    4. O PSDB foi para este processo dividido. Parte do partido (Alckmin e outros) preferiria deixar o goverrno Dilma sangrar por causa da fragmentação da sua base de apoio para ganhar facilmente a eleição seguinte. A outra parte (Aécio e outros) preferia se juntar ao movimento. Como sabemos, a segunda parte ganhou.

    6. Portanto, se alguém quiser realmente entender o impedimento da Dilma, é preciso primeiro investigar profundamente qual a razão real da fragmentação da coligação PT-PMDB-PP. Até agora ninguém conseguiu dar uma explicação convincente.

    7. Por fim, o grande golpe contra o país ocorreu quando o TSE (liderado pelo Gilmar Mendesa) decidiu por 4 a 3 negar cassação da chapa Dilma-Temer por abuso do poder político e econômico apesar do parecer muito bem fundamentado do Ministro Herman Benjamin. Todas as informações levantadas pela Lava-Jato corroboram o que o ministro Benjamin escreveu.

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    Publicado por Jose Silva | 1 de setembro de 2018, 22:15
  25. Há quem não suporte as redes sociais porque elas revelam como a corrupta elite se servia de jornais e jornalistas para perpetuar seus crimes. A máscara caiu!

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    Publicado por Luiz Mário. | 2 de setembro de 2018, 10:55
  26. Parece que alguém andou batendo a cabeça mesmo!

    Creio que a interpretação do PHA está errada. Vamos lá:
    – A interpretação nunca foi de Paulo Henrique Amorim e sim de Miriam Leitão.

    1. O processo de impeachment não foi iniciado pelo PSDB, mas sim por uma ação de dois advogados, sendo um fundador do PT.
    -Hélio Bicudo nunca foi fundador do PT segundo seus filhos que dizem e lamentam que o mesmo foi usado pelos golpistas.

    2. O processo de impedimento somente foi adiante porque foi aceito por um presidente da câmara que fazia parte da base de apoio da coalizão que então governava o pais.
    – Que foi usado pelo golpe e descartado depois de fazer o papel sujo. Está preso.

    3. O processo passou no congresso contando com o enorme apoio de toda a base do governo, pois de outra forma não passaria nem da primeira fase.
    – Maioria comprada conforme denunciado e acobertado pelo conluio golpista que faz vista grossa. Alguns acham normal “porque sempre foi assim”…..

    4. O PSDB foi para este processo dividido. Parte do partido (Alckmin e outros) preferiria deixar o governo Dilma sangrar por causa da fragmentação da sua base de apoio para ganhar facilmente a eleição seguinte. A outra parte (Aécio e outros) preferia se juntar ao movimento. Como sabemos, a segunda parte ganhou.
    – A parte que queria deixar Dilma sangrar estava certa com se comprovou agora.
    – A segunda ganhou e se ferrou com Aécio e com o golpe desmoralizado perante o mundo. Só não vê quem não quer.

    6. Portanto, se alguém quiser realmente entender o impedimento da Dilma, é preciso primeiro investigar profundamente qual a razão real da fragmentação da coligação PT-PMDB-PP. Até agora ninguém conseguiu dar uma explicação convincente.
    -Quem vai investigar “profundamente” um ato tão vil uma razão tão infame se o Jucá já explicitou: “Com o supremo e com tudo”.
    – A razão foi Dilma se negar a interferir na Lava a Jato para livrar alguns golpistas. Não precisava como visto. Pronto!

    7. Por fim, o grande golpe contra o país ocorreu quando o TSE (liderado pelo Gilmar Mendesa) decidiu por 4 a 3 negar cassação da chapa Dilma-Temer por abuso do poder político e econômico apesar do parecer muito bem fundamentado do Ministro Herman Benjamin. Todas as informações levantadas pela Lava-Jato corroboram o que o ministro Benjamin escreveu.
    – Tem razão: Deveria cassar todos as chapa eleitas com o auxílio de caixa dois, inclusive as reeleições de FHH. Não sobraria uma sequer….

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    Publicado por Alonso Lins | 2 de setembro de 2018, 16:12
    • Hélio Bicudo foi fundador do PT, o primeiro presidente da fundação do partido e o seu primeiro candidato a senador em São Paulo. Trabalhei no Estadão na época em que Bicudo era seu editorialista. Sua vida digna e profícua está fora do alcance até mesmo dos filhos que tentaram diminuí-lo.

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      Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 2 de setembro de 2018, 19:17
      • Sim, errei na atribuição da notícia. Vamos ponto por ponto para ver quem está batendo a cabeça.

        1. Hélio Bicudo. Você está totalmente errado. LFP já exlplicou. Bicudo deixou o PT por ocasião do mensalão. Ele sabia muitio bem com quem ele estava tratando.

        2. Quanta ingenuidade. Eduardo Cunha usado e jogado. Tá bom. Você acha que um cara que se elege presidente da câmara contra a vontade do giverno federal pode ser usado e jogado desta forma? Tenha paciência. Pergunte ai Zé Geraldo porque o Cunha deixou o impedimento passar. Você descobrirá que foi por causa do racha da base do governo por poder (e outras coisitas mais).

        3. Será? Quem compra precisa ter dinheiro, certo? Quem tinha a caneta e o dinheiro para comprar bancada era a Dilma e não o Temer. E assim ela fez (vc sabe sobre o caso do Amapá?). Ela chamou até o Lula para liderar as negociatas. O que precisa ser perguntado é porque ela não conseguiu comprar os 30% necessários para barrar o impedimento.

        4. Então você concorda comigo. Agora explique como um partido dividido poderia liderar o tal “golpe”? Claramernte o processo de impedimento não foi desencadeado pelo PSDB e nem foi liderado pelo PSDB. Tudo indica que o pricesso foi causado por um racha dentro da coalizão governamental.

        6. Sua hipótrese é a seguinte: “A razão foi Dilma se negar a interferir na Lava a Jato para livrar alguns golpistas”. Santa ingenuidade. Intervir na LJ beneficiaria tanto o PT como o resto da coalizão. A Dilma e nem ninguém poderia intervir na LJ, mesmo se quissesse. A LJ tinha amplo apoio popular. POrtanto, a sua hipótese não se sustenta. POr sinal, tão ou mais vexatória quanto a frase do Jucá foi a gritaria do Lula em fala com a Dilma pedindo intervenção na LJ, no Supremo e chamando todo mundo de covarde.

        7. Então você concorda comigo. Como sempre falo. Se o FHC tinha violado a lei, o PT deveria ter promovido uma devassa nas contas do governo e ter comunicado o resultado a sociedade. Porque não fez isso? Não encontrou nada? Ou encobriu tudo? Se encobriu, qual a razão?

        Por fim, o impedimento da Dilma é mais provavelmente uma combinação de (1) um pedido bem embasado juridicamente, (2) a deterioração das relações entre os membros da coalizão governamental causada pela incompetência demonstrada pelo governo na gestão das finanças públicas e pelas pressões populares e (3) perda de apoio popular por causa das mentiras contadas durante a campanha eleitoral sobre a situação financeira real do país.

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        Publicado por Jose Silva | 2 de setembro de 2018, 23:58
      • Perdão pelos erros de digitação..

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        Publicado por Jose Silva | 3 de setembro de 2018, 00:01
  27. Caro José,

    Sinta-se à vontade para escolher a que mais lhe agrada, ou todas. Porém, só não esqueça o trabalho dos jornalistas e jornais, como lobos em pele de cordeiro.

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    Publicado por Luiz Mário | 3 de setembro de 2018, 11:17
  28. Convencer os seguidores do condenado é o mesmo que dizer aos seguidores de Antônio Conselheiro, em Canudos, que ele estava levando todos ao desastre. Fã é fã. Morre com seu ídolo mas não acredita que ele é de barro.

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    Publicado por Jab Viana | 3 de setembro de 2018, 14:00
  29. Fundou ou não fundou?

    Então de fato o Helio Bicudo já não estava batendo bem.

    Quem diz que ele não é fundador do PT é ele mesmo e não eu.
    Isso pode ser conferido no vídeo pelo link seguinte:

    Quando eu digo isso, não é com qualquer intuito de denegrir a imagem de Helio, que com certeza foi um grande homem, que tinha seus defeitos sim.

    Digo para mostrar que isso foi e é usado à exaustão, para denegrir a imagem do PT.
    Em outras palavras, essa “Fake News” tem a seguinte mensagem: Tá vendo só, até o grande Helio Bicudo que era FUNDADOR do PT, se voltou contra o mesmo!

    Que Helio se voltou contra o PT é uma verdade. Se ele era fundador, não vem ao caso, mas é uma inverdade (ou que seja verdade) usada para deturpar os fatos, já tão deturpados como estão.

    Isso pode ser bom para denegrir o PT mas não é bom para a verdade dos fatos.

    O exemplo é um dos inúmeros que posso citar e que jogou o Brasil na briga de rua na qual se encontra.

    Mas não sou advogado do PT, e não tenho a menor intenção de encobrir, nem de majorar, suas culpas e seus erros.

    Muito pelo contrário, tenho provas de críticas que há tempos faço ao PT e não vou enveredar em analises improdutivas, para provar quem é mais ou menos culpado, nesse triste Imbróglio no qual jogaram o Brasil.

    Erros de terceiros entretanto, não me credenciam, a usa-los para caçadas emocionais, que distorcem os fatos e acabam por ter efeitos contrários como a realidade estão mostrando as pesquisas de intenção de votos?

    O que é isso, se não uma reação ao descréditos nas instituições, na imprensa, com o voto de birra e de revide?

    O que vale mesmo, é que não é desejável, que “políticos” façam o papel que estão fazendo atualmente no Brasil, mas são ocorrências previstas pelas democracias, tanto que elas criam as instituições para combater e coibir tais práticas.

    O que não podemos mesmo, é admitir que justamente partes componentes dessas instituições, que custam muito caro (literalmente) a população que trabalha e produz, venham se imiscuir com lados políticos, na perseguição a uns e a proteção de outros.É isso, que queiram ou não está no ar.

    Que essas mesmas instituições, tolerem o surgimento de heróis salvadores de pé de barro, hoje acuados pela verdade dos fatos, corroboradas por respeitáveis instituições internacionais como é o caso da Interpol.

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    Publicado por Alonso Lins | 3 de setembro de 2018, 14:06
  30. Ver milico embusteiro aplicando carteirada, como prática de político profissional, para seduzir e ganhar votos de incautos não é novidade. Novidade é acreditar que o uso de retórica decrépita e falida, sob a ditadura, ainda tem tanto poder de convencimento como quer a corrupta elite e seus lambaios.

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    Publicado por Luiz Mário | 3 de setembro de 2018, 14:36
  31. Por que a Interpol tirou Rodrigo Tacla Duran de sua lista de procurados?

    Para quem gosta de investigar “profundamente” o por que das coisas, que tal investigar por que o Ministério Publico Federal, solicitou (foi atendido) e desistiu de ouvir Rodrigo Tacla Duran na Espanha.

    Vai uma dica via o link abaixo.

    https://www.diariodocentrodomundo.com.br/exclusivo-documentos-revelam-que-mpf-pediu-para-ouvir-tacla-duran-na-espanha-mas-desistiu-por-joaquim-de-carvalho/

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    Publicado por Alonso Lins | 3 de setembro de 2018, 18:03
    • Alonso,

      Obrigado. Eu não disse que eu gosto de investigar prifundamente. O que eu disse é que é preciso investigar profundamente qual a razão da fragmentação da base de apoio do governo. Você sugeriu uma hipótese simplista demais.

      Sobre o link. Se você encontrar uma fonte menos enviesada eu terei o prazer de ler e aprender. Grato!

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      Publicado por Jose Silva | 3 de setembro de 2018, 20:05
  32. Uma resposta assumidamente simplista, para uma questão que considero simplista, para qual eu não tenho o menor interesse em pesquisar ou desvendar.

    Ainda mais, que existe um réu confesso de uma dessas possibilidades de fragmentação: “Com supremo e tudo, para estancar saporra dessa sangria”. O que pode ser questionável mas não de tudo descartável.

    Quanto a outra questão, a qual não considero simplista, muito menos desprezível por envolver denuncia contra uma instituição da republica, o assunto poderia ser pesquisada em fontes “retilíneas”, não enviesadas.

    Acontece tais fontes “retilíneas”, não se interessam, não noticiam, não repercutem nem esclarecem tais assuntos. Resta-nos então (ainda bem), as fontes “enviesadas” para nos chamar atenção.

    Por que será?

    Aí tenho que engrossar o bordão do amigo Luiz Mário: Viva as redes sociais!

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    Publicado por Alonso Lins | 4 de setembro de 2018, 10:49
  33. Viva as redes sociais!

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    Publicado por Luiz Mário | 4 de setembro de 2018, 18:30
  34. Viva!

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    Publicado por Alonso Lins | 5 de setembro de 2018, 11:06

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