O apresentador de televisão Gominho talvez tenha sido a última pessoa a estar com o empresário Giovanni Maiorana antes de ele provocar um grave acidente, no dia 27. Os dois participavam da festa de inaugura da mais nova emissora de rádio do grupo Roma, do qual Giovanni é vice-presidente, criado pelo seu pai, Romulo Maiorana Júnior, depois da dissolução da sociedade que mantinha com os irmãos no grupo Liberal.
Imagens dos dois juntos, bebendo durante a festa, circularam pelas redes sociais na internet. O apresentador apagou as stories que documentavam as cenas, por recomendação do seu advogado, conforme nota que divulgou:
“Gente, vim aqui me pronunciar e dizer que a verdade foi essa: eu apaguei os stories onde eu apareço bebendo com a pessoa que causou esse terrível acidente por orientação do meu advogado. Não quero minha imagem associada a um acontecimento como esse e principalmente em respeito aos familiares das vítimas. Em momento algum apaguei os vídeos pensando em ocultar ou proteger essa pessoa. Vocês me conhecem e sabem que eu nunca faria isso. O que aconteceu é MUITO triste, não posso imaginar o sofrimento das famílias. Os vídeos estão à disposição pra que a justiça seja feita. Eu realmente apaguei em respeito às famílias”.
No mundo da personificação das imagens, o que não se consegue apagar dessa tragédia serão o trauma, a dor, as lágrimas e a sensação de impunidade. E, em psicodelia caleidoscópica a sinapse de arrependimento do algoz, pós borracheira, será estigmatizada em sua memória.
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Esse Gominho é muito cínico!
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Qual serão as “stories” que ele contará em juízo? As verdadeiras ou aquelas que ele inventará sob pressão dos advogados de defesa?
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Ele sugere que manterá o enredo. A supressão é medida de fundo comercial: não quer comprometer sua imagem com um duplo homicídio – e nas circunstâncias agravantes desse crime.
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