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Cultura

Motins, 50 anos depois

No ano que vem a 2ª e última edição de Os Motins Políticos, de Domingos Antônio Rayol, completará meio século. Maior obra da historiografia paraense e das mais importantes da bibliografia nacional, o livro (com o subtítulo (“história dos acontecimentos políticos da província do Pará desde o ano de 1821 até 1836”) foi reeditado pela Universidade Federal do Pará em 1970, em três volumes, quando era reitor o médico José da Silveira Neto.

Esgotadíssimo, virou raridade, só encontrável, a altos preços, em alguns sebos espalhados pelo país. Uma terceira edição, cuidada com a atenção, o esmero e a competência que a obra merece, precisa ser providenciada desde logo para estar pronta, com larga tiragem, a preço baixo, mesmo que exija subsídio estatal, para circular intensamente entre os interessados na cabanagem. É ainda a reunião da maior quantidade de documentos primários sobre a revolta popular que abalou o Pará e a Amazônia entre 1835 e 1840.

Discussão

12 comentários sobre “Motins, 50 anos depois

  1. Interessante…

    Há algum tempo, eu sugeri que a UFPa patrocinasse a terceira edição. Que, para isso, fosse formado um grupo de trabalho, e que desse grupo fizesse parte o jornalista Lúcio Flávio Pinto.

    Meu interlocutor me disse que já estava em andamento a elaboração da terceira edição.

    Como se sabe, a segunda edição é “pesada” pra caramba, com o tratamento — digamos– amador, que deram às notas ao texto. Além do mais, tem a questão dos “documentos ingleses”, etc.

    Uma nova edição poderia enriquecer a obra prima do Barão, seja do ponto de vista da apresentação gráfica, seja qto à complementação do conteúdo.

    Várias gerações de paraense sabem dessa obra por ouvir dizer… já passa da hora de mudar isso.

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 26 de maio de 2019, 17:16
    • Exatamente, Elias. Ofereci a edição dos Motins que comprei num sebo e foi do Augusto Montenegro. Parecia que sairia logo a nova edição, mas perdi contato. O trabalho exigiria uma equipe qualificada para refazer a edição de 1970, ordenando as extensas notas de pé de página, acrescentando notas explicativas, fazendo uma boa introdução, com índicesb remissivo e analítico, além de certa quantidade de exemplares en capam dura e papel especial para as bibliotecas públicas do país. E um ciclo de debates quando do lanlamento da obra.

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      Publicado por Lúcio Flávio Pinto | 26 de maio de 2019, 17:21
  2. Iconografia

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 26 de maio de 2019, 19:06
  3. Da edição original só tenho os quatro primeiros volumes, que comprei no Sebo Salvador (paguei os olhos da cara, até porque cheguei lá de paletó e gravata… tempos depois, devidamente alertado, de barba, calça jeans surrada, camiseta e chinelão, fiz ótimos negócios com o Sebo Salvador).

    Até mesmo em sebos, tá ficando difícil encontrar a edição de 1970 completa (3 volumes). Há um tempo atras comprei pra dar de presente, e tive dificuldade em encontrar. Achei num sebo em SP, via “Estante Virtual” (que era ótima, mas foi comprada pela Saraiva e, agora, sabe-se lá o que vai acontecer).

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    Publicado por Elias Granhen Tavares | 26 de maio de 2019, 19:30
  4. Todos nós merecemos essa 3ª edição.

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    Publicado por Ricardo Condurú | 27 de maio de 2019, 10:30
  5. seu lúcio, e se senhor escrevesse uma obra sobre a cabanagem, unindo sua experiência jornalística às fontes da história cabana?

    ganharíamos todas e todos que se interessam pelo tema, pelo que fica este meu apeloso pedido

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    Publicado por felipe puxirum | 27 de maio de 2019, 13:59
  6. No endereço abaixo podemos baixar grátis a edição de 1865 do Typographia do Imperial Instituto Artístico, em pdf, digitalizada pelo Google.

    Clique para acessar o motinspoliticos01raiogoog.pdf

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    Publicado por bernstil | 27 de maio de 2019, 16:04
  7. O volume 5 em Mercado Livre (R$ 350,00).

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    Publicado por bernstil | 27 de maio de 2019, 17:51
  8. Como se anteciparam, as primeiras edições estão digitalizadas e disponível no site do archive.org

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    Publicado por Paulo Santos | 29 de maio de 2019, 12:47

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