O s ministros do Supremo Tribunal Federal deverão arrematar o que Bolsonaro iniciou maliciosamente: tornar um sonho de verão a pretensão de Sérgio Moro de chegar à mais alta corte de justiça do Brasil. Desde que renunciou ao cargo de juiz, ele reescreveu, à base de sucessivos erros, a biografia construída com muito trabalho, aplicação e competência. Seu lugar de destaque na história do poder judiciário, em particular no combate à corrupção, está garantido. Só os fanáticos podem negar o importante papel que ele desempenhou.
Foi graças à derrota que sofreu no caso Banestado que ele se preparou para não repetir as falhas na Operação Lava-Jato. Mas a partir de certo momento de notoriedade, a vaidade e as aspirações pessoais insensatas prejudicaram o seu raciocínio e embotaram as suas ações. O castigo pelos escorregões revelados pelas gravações das sujas conversas íntimas é exagerado, mas não desmotivado. Se o contexto dessas conversas íntimas está sendo ignorado pelos críticos para crucificá-lo, ele faria muito bem pedindo demissão do ministério de Bolsonaro e dedicar todas as suas energias para se defender, enquanto é tempo – e em proveito da causa pública, não mais das aspirações pessoais.
Lúcio,bom dia.Tu sabes muito bem que juiz não pode agir como procurador,isso afeta a imparcialidade de qualquer decisão.O que aconteceu foi muito grave.Não podemos coonestar todos esses deslizes judicias,mesmo com o excelente propósito de combate à corrupção.Os piores regimes autoritários começam dessa forma.Desrespeitamos a Lei e fazemos o nosso próprio juízo,com vistas ao bem comum,assim falam e falaram os piores ditadores no início de suas repressões governamentais. O que Moro fez,se comportando como Deus supremo do poder punitivo brasileiro,deve ser rigorosamente repreendido.Já bastam de “mitos” para nos governar.
PS: Não sou a favor do Lula Livre.
Tenha uma boa semana,Lúcio.Melhoras para ti.
Então vamos combater a corrupção com corrupção???
Direcionar um processo, e eu sou crítico deveras do PT, manipular, montar estratégia, isso merece excludente por supostamente combater a corrução??
Vc que já foi vítima de um judiciário parcial estais a escrever isso???
Já fui – e muito. Por crime de imprensa, não acusado de corrupção. Separei as tratativas de Moro com Dallagnol e outros promotores, que devem ser devidamente apurados, no devido processo legal, com contraditório e ampla defesa, por ter as características de parcialidade, do que está nos autos, que, para mim, caracterizam os delitos pelos quais Lula foi punido.
Leia os 33 processos formados contra mim, nos quais utilizei todos os recursos à disposição na legislação processual, e tire suas conclusões: se sou mesmo culpado dos crimes que me atribuíram os autores das ações (os Maioranas, o grileiro de terras, o madeireiro ilegal, os magistrados venais, Edmilson Rodrigues, o Eder Mauro – todos poderosos, nenhum homem do povo) ou sou vítima de tentativas de intimidação, de agressão, de perseguição por dizer a verdade incômoda aos poderosos. São 27 anos a responder a processos por delito d opinião, sem qualquer referência a desonestidade ou malversação do dinheiro público ou uso de influência para atender interesse pessoal e político. Se não quiser ler todos os 33 processos, leia um, qualquer um, e volte aqui para dizer o que acha, não com leviandade e desinformação.
Concordo com o texto, menos que deva pedir exoneração para se defender. Se o fizer, sai desmoralizado como se cometera crime de lesa-pátria. Eliezer Rosa, figura lendária da magistratura carioca dos anos 50, autor de sentenças memoráveis, em notoriedade um Sérgio Moro da época. Acusado por um colega de judicatura do grave crime de suborno, nem por isso renunciou para se defender. Era inocente, claro. Que se saiba, Moro não cometeu nenhum crime. Afastá-lo da vida pública é o desejo das bandas podres que pululam na política, no judiciário e na imprensa; qualquer pretexto serve. Dai o falso escândalo, o histerismo dessas bandas. A conversa de quase comadres mantidas com membros do Ministério Público, embora inapropriadas, não obscurecem os bilhões devolvidos aos cofres públicos; os crimes desvendados; os mil e tantos anos de condenações, e o que mais se possa dizer. Acho até que Bolsonaro o convidou para o ministério já com o propósito de queimá-lo; um concorrente fora do caminho.
Afinal, nesse tribunal de moralidade, quem têm hoje autoridade para julgá-lo? O Supremo, com suas decisões indefensáveis – ministros que não podem sair à rua, para dizer o menos? O “Centrão” com suas figuras abjetas do “quero mais”?
Hoje, na vida pública, Diógenes, de passos trôpegos e lamparina, teria imensa dificuldade de encontrar algum Catão perambulando por Brasília.
Esperemos o final, aqui, diferentemente dos filmes hollywoodianos, o bandido sempre (ou raramente perde) vence
Vejo nos jornais que enquanto a banda podre do judiciário alça suas primeiras preces a Onan, a da imprensa (com juristas, analistas, “palpiteiristas”) já atingiu o cimo do orgasmo tântrico.
A temporada de caça ao Moro foi aberta pelo Bolsonaro, no dia em que ele anunciou que pretendia indicar o Ministro da Justiça ao STF. Eu disse isso aqui,no mesmo dia.
Vai ser arapongado milimetricamente. Como ele tem não um telhado, mas um hangar de vidro, não vai faltar emoção nessa coisa.
Lucio, estou em acordo com o posicionamento da OAB acerca dos fatos relacionados ao crime de invasão do celular do Ministro Sergio Moro e do representante do MP Delagnol em um ponto: É preciso ter prudência.
Se hoje um hacker invadisse a conta de Whatsapp de um dos integrantes de nosso grupo e um tablóide de 5a categoria online fizesse a publicação de trechos de uma suposta conduta ilícita e moral de um de nós, o que fariam os senhores e senhoras integrantes deste grupo?
Invocaríamos os princípios da legalidade e do devido processo legal em face das suposições de um tabloide? Ou replicaríamos as supostas “conversas” divulgadas?
O site Intercept, cuja reportagem não cita a fonte, pois, evidente, os hackers não obtiveram autorização judicial para quebrar o sigilo telefônico de Moro e, tampouco contactou Sergio Moro para ouvi-lo antes de publicar a “Materia”. Glenn Greenwald, do portal The Intercept, que vazou as conversas hackeadas de membros da Lava Jato é, coincidentemente, casado com o dep. David Miranda, colocado por Jean Wyllys dentro do Congresso, através de uma renuncia ao mandato. David Miranda, investigado e acusado de espionagem e envolvimento com terrorismo no Reino Unido, com evidentes ligações e financiamento internacional, montou uma central de espionagem no seu gabinete dentro do congresso em Brasília, de onde contrata hackers que invadem celulares de ministros e procuradores da lava jato.
Qual o crime existente na interceptação, além dela propria?
Na boa Lucio, se nós somos todos tão legalistas assim, me parece que devemos ser contrários à obtenção de provas por meios ilícitos. Ou não? Ou a aplicação do princípio da legalidade, com direito a ampla defesa e contraditório é seletivo, e somente vale para alguns eleitos, ou não eleitos?
Por último, registro aqui que eu discordo da OAB e da recomendação de afastamento de Sergio Moro do Ministério.
Hoje li um post de um internauta que expressava essa ideia: “Só no Brasil as pessoas consideram “normal” um presidente da república com empreiteiros e doleiros colaborarem entre si para a prática de crime; mas consideram “crime” e “escândalo” o fato de juízes e procuradores colaborarem com suas instituições para o combate ao crime.”
Alguém aqui sabe se Moro, enquanto juiz, cometeu ilegalidades em relação a condenação de Eduardo Cunha e ao Palocci também?
As “provas” que anunciam como retiradas dos telefones de Moro são ilícitas e não geram efeito algum, pois não poderão ser convalidadas pela teoria dos frutos da àrvore envenenada. E mais: não poderão mais serem obtidas de forma legal e judicialmente porque a essa hora já não existem mais desde ontem, se é que um dia existiram, porque, sim, as conversas podem ter sido manipuladas pelos hackers, que nada mais são do que criminosos comuns.
Lucio, discordo de vc querido. Quem precisa ser afastado são os facínoras que interceptam a vida daquele que logrou recuperar 4 bilhões pela lava jato, e comprovar o maior esquema de corrupção neste país.
Quem precisa se afastar do Brasil são os criminosos que, se considerando “donos” dos cargos públicos, querem retomar o poder a qualquer preço, para voltar a assaltar os cofres públicos, com a ajuda e apoio, pasmem, da OAB, do STF, e do próprio povo vilipendiado.
A casa caiu! Uma expressão comum que retrata fielmente o que vinha se passando neste período fatigante da nação brasileira. No entretanto, só agora, certos setores da sociedade se manisfestaram quanto a essas elucubrações deletérias praticadas por membros de instituições públicas. As autoridades competentes finalmente se manifestaram e oxalá tomem as providências para derrubar uma arquitetura fascista que já conhecemos. Enfim, “consummatum est”, daqui pra frente virão enxurradas de dissertações jurídicas pró e contra Moro/Delanois e o país fica a mercê de um desvairado e seus belicosos filhos, com o PIB na base de 1,13%, neste ano de 2019.
Moro tinha tudo para ser uma figura admirável por tudo o que vinha fazendo até um certo ponto da Lava Jato. Mas manchou irremediavelmente sua imagem ao se mostrar imparcial, e acredito agora, com interesses em influenciar o resultado de uma eleição. Aceitando inclusive um cargo no governo que, direta ou indiretamente, ajudou a eleger. O destino de Moro é a lata de lixo da história.
Discordo inteiramente. Aponte um juiz, incluindo desembargadores e ministros, que tenham feito o que ele fez, levando alguns dos homens mais ricos, mais poderosos e mais corruptos do Brasil para depor na justiça; prendendo notórios ladrões da coisa pública; desvendando esquemas de desvio de dinheiro público brasileiro para o exterior, como nunca se tinha feito antes; proporcionando a maior devolução de dinheiro roubado do erário de toda história brasileira, graças á confissão dos ladrões e da reconstituição meticulosa de “operações estruturadas”, como as da Odebrecht (que faturava R$ 100 bilhões) e da JBS, que comprou mais de 1.300 políticos, isso dito pelo subornador, e etc.? Como é que um personagem de uma história dessas vai para a lata de lixo da história, mesmo considerando-se todos os erros que cometeu, alguns por evidente vaidade e presunção?
Se vivo fosse, certamente Jarbas Gonçalves Passarinho estaria mais que feliz, sabendo que seu humanismo, contido no célebre princípio de mandar “Às favas, todos os escrúpulos de consciência”, deu o fruto tão almejado pelo mestre com os atos do agora sinistro da injustiça.
Então, eis a história: o cara comanda um esquema de roubo de um bilhão, e se contenta com dois imóveis furrecas que, juntos, não chegam a 4 milhões, enquanto os supostos paus mandados dele lavam a burra com centenas de milhões. É preciso ser muito ingênuo pra, sinceramente, acreditar nisso.
Não sendo assim, então, onde é que está, ou para onde foi a parte que coube Lula, no butim?
A Lava Jato passou anos investigando o Lula. Grampeou, vazou conversas gravadas… confiscou até o notebook do neto do cara. Depois de todo esse circo, tudo o que conseguiu foram esses dois imóveis furrecas, que, além de não constituírem provas, entraram no processo não como resultado de um procedimento investigativo, mas graças à delação de pessoas que assim o fizeram em troca de generosos benefícios. Na letra da lei, qdo a delação premiada não se revela provada, ela é um agravante ao crime pelo qual o delator foi condenado.
Em 13 anos de governo, os saques do PT superaram os dos portugueses, franceses, holandeses e os da patota nativa nos 500 anos anteriores. Quem mostrou ao mundo essa voracidade petista foi o então modesto juiz da 13a. Vara Federal de Curitiba. Façam o que fizerem os ciros nogueiras, os eduardos bragas e os deputados acoitados na sigla do “centrão” isso jamais será apagado da história. Com esse ativo é que Moro vai ao Senado “prestar esclarecimentos”sobre as tais conversas. Deve partir “para cima”, nada de se deixar intimidar; se permitir, será a linguiça do churrasco.
E tem mais: o gringo disse que só soltou 1% do material que tem pra mostrar sobre a Lava-Jato. Seria a kriptonita do Super-Moro?
Por via das dúvidas, se eu fosse o rapaz sairia desse país, pelo menos por uns tempos.
Por alguns comentários acima, torna-se evidente que a tropa do amansador está feliz. Certo está o ministro Barroso: “A corrupção existiu e precisa continuar a ser enfrentada, como vinha sendo. De modo que tenho dificuldade em entender a euforia que tomou os corruptos e seus parceiros”. O julgamento do ex-presidente pelo TRIPLEX FURRECA, foi o seguinte: em 12 de julho de 2017, Moro o condena, em primeira instância; em 24 de janeiro de 2018, em segunda instância, três desembargadores da Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) aumentaram, por unanimidade, a pena de Moro; e, em 23 de abril de 2019, em terceira instância a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, condenam o amansador, agora reduzindo a pena para oito anos e dez meses, oito meses abaixo da sentença de Moro. OITO A ZERO!
O ex-presidente foi condenado, em primeira instância, em fevereiro de 2019, a 12 anos e 11 meses de prisão por conta do caso do sítio de Atibaia.
Ah, sim. Hoje o ex-presidente responde aos seguintes processos: 1. Compra de caças suecos; 2. MP em favor de montadoras; 3. Propina para sede do Instituto Lula; 4. Quadrilhão do PT; 5. Lavagem de dinheiro (Guiné Equatorial; 6. BNDES (empréstimo concedido a Angola (1 bilhão de dólares). Vem mais por aí: fala Palocci!
Por algumas declarações acima, a tropa está feliz. Vejamos o que diz o ministro Barroso: “A corrupção existiu e precisa continuar a ser enfrentada, como vinha sendo. De modo que tenho dificuldade em entender a euforia que tomou os corruptos e seus parceiros”.
No caso do furreca triplex, o ex-presidente foi condenado na primeira instância por Moro, por três desembargadores da segunda instância (unanimidade) e por quatro ministros da terceira instância do STJ (unanimidade). OITO A ZERO.
No caso do sítio de Atibaia, em 12 de fevereiro de 2019, o ex-presidente foi condenado, em primeira instância a 12 anos e onze meses.
Outros processos envolvendo o ex-presidente: 1- Instituto Lula; 2- Odebrecht em Angola; 3- Caças da FAB; 4- MP do setor automotivo; 5- Quadrilhão do PT; 6- Doação ao Instituto (Guiné Equatorial); 7- Propina da Odebrecht (Angola).
Vem mais por aí. Fala Palocci!
Sheherazade, jornalista, que nada tem de esquerda, lulista, petista ou coisa que o valha:
“A parcialidade dos juízes destrói as bases de qualquer possibilidade de Justiça. É simples assim.
O bom juiz, o verdadeiro juiz, estuda as provas que lhe foram trazidas pela defesa e pela acusação.
E é com base nessas provas, e naquilo que a lei determina, que ele então decide o destino de um acusado.
O verdadeiro juiz não se permite ficar ‘de camaradagem’, às claras ou às escondidas, nem com a defesa nem com a acusação.
Para ele, pouco importa se o sujeito será absolvido ou condenado, porque ele não tem qualquer interesse na condenação ou na absolvição daquele sujeito. Tudo o que ele quer é que a Justiça se realize.”
Fatos:
1 – Os defensores do Moro não conseguem dizer onde, nos processos, estão as provas contra o Lula.
2 – O próprio Deltan Dallagnol considerou inconsistentes os elementos usados como provas contra o Lula.
3 – O Moro atuou como juiz e como parte, o que é ilegal.
4 – O Moro aceitou convite do Bolsonaro para o Ministério da Justiça quando ainda julgava o Lula, o que constitui outra ilegalidade, já que a condenação do Lula funcionaria — como de fato funcionou — como um facilitador para a vitória eleitoral do Bolsonaro e, consequentemente, um viabizador do convite de interesse do Moro. Novamente aqui Moro é juiz e parte interessada.
Não ver nada demais nisso, diz muito sobre muita gente…
Tanto o Juiz Sergio Moro quanto o procurador Deltan Dellagnol, nos atributos de seus cargos, são pessoas públicas e querendo ou não devem satisfação a sociedade, as conversas hackeadas dos celulares destes dois são conversas secretas que devem ser publicadas pois fere a constituição, o código do processo civil, o código do processo penal que são as leis deste país. A colaboração do The Intercept prestou uma imensa contribuição pois denuncia as pessoas que estão ocupando o poder. O pessoal da direita que adora falar bonito mas só sabe encher linguiça bastam estudar o código penal e o código civil para poderem se inteirar e entender o que estar acontecendo na atualidade.
Bla bla bla, tudo potoca. Quem não vê que isso tudo foi armação para tirar o Ladrão Mor da cadeia e desmolalisar aquele que em décadas nenhum outro foi capaz de fazer. colocar os ladrões do POVO na cadeia. Só não vê quem não quer.
Renunciar e desculpar-se, por ser um mau juiz.
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Lúcio,bom dia.Tu sabes muito bem que juiz não pode agir como procurador,isso afeta a imparcialidade de qualquer decisão.O que aconteceu foi muito grave.Não podemos coonestar todos esses deslizes judicias,mesmo com o excelente propósito de combate à corrupção.Os piores regimes autoritários começam dessa forma.Desrespeitamos a Lei e fazemos o nosso próprio juízo,com vistas ao bem comum,assim falam e falaram os piores ditadores no início de suas repressões governamentais. O que Moro fez,se comportando como Deus supremo do poder punitivo brasileiro,deve ser rigorosamente repreendido.Já bastam de “mitos” para nos governar.
PS: Não sou a favor do Lula Livre.
Tenha uma boa semana,Lúcio.Melhoras para ti.
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Obrigado, Rafael.
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“escorregões revelados pelas gravações ” = vazamento = crime.
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Então vamos combater a corrupção com corrupção???
Direcionar um processo, e eu sou crítico deveras do PT, manipular, montar estratégia, isso merece excludente por supostamente combater a corrução??
Vc que já foi vítima de um judiciário parcial estais a escrever isso???
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Já fui – e muito. Por crime de imprensa, não acusado de corrupção. Separei as tratativas de Moro com Dallagnol e outros promotores, que devem ser devidamente apurados, no devido processo legal, com contraditório e ampla defesa, por ter as características de parcialidade, do que está nos autos, que, para mim, caracterizam os delitos pelos quais Lula foi punido.
Leia os 33 processos formados contra mim, nos quais utilizei todos os recursos à disposição na legislação processual, e tire suas conclusões: se sou mesmo culpado dos crimes que me atribuíram os autores das ações (os Maioranas, o grileiro de terras, o madeireiro ilegal, os magistrados venais, Edmilson Rodrigues, o Eder Mauro – todos poderosos, nenhum homem do povo) ou sou vítima de tentativas de intimidação, de agressão, de perseguição por dizer a verdade incômoda aos poderosos. São 27 anos a responder a processos por delito d opinião, sem qualquer referência a desonestidade ou malversação do dinheiro público ou uso de influência para atender interesse pessoal e político. Se não quiser ler todos os 33 processos, leia um, qualquer um, e volte aqui para dizer o que acha, não com leviandade e desinformação.
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Concordo com o texto, menos que deva pedir exoneração para se defender. Se o fizer, sai desmoralizado como se cometera crime de lesa-pátria. Eliezer Rosa, figura lendária da magistratura carioca dos anos 50, autor de sentenças memoráveis, em notoriedade um Sérgio Moro da época. Acusado por um colega de judicatura do grave crime de suborno, nem por isso renunciou para se defender. Era inocente, claro. Que se saiba, Moro não cometeu nenhum crime. Afastá-lo da vida pública é o desejo das bandas podres que pululam na política, no judiciário e na imprensa; qualquer pretexto serve. Dai o falso escândalo, o histerismo dessas bandas. A conversa de quase comadres mantidas com membros do Ministério Público, embora inapropriadas, não obscurecem os bilhões devolvidos aos cofres públicos; os crimes desvendados; os mil e tantos anos de condenações, e o que mais se possa dizer. Acho até que Bolsonaro o convidou para o ministério já com o propósito de queimá-lo; um concorrente fora do caminho.
Afinal, nesse tribunal de moralidade, quem têm hoje autoridade para julgá-lo? O Supremo, com suas decisões indefensáveis – ministros que não podem sair à rua, para dizer o menos? O “Centrão” com suas figuras abjetas do “quero mais”?
Hoje, na vida pública, Diógenes, de passos trôpegos e lamparina, teria imensa dificuldade de encontrar algum Catão perambulando por Brasília.
Esperemos o final, aqui, diferentemente dos filmes hollywoodianos, o bandido sempre (ou raramente perde) vence
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Vejo nos jornais que enquanto a banda podre do judiciário alça suas primeiras preces a Onan, a da imprensa (com juristas, analistas, “palpiteiristas”) já atingiu o cimo do orgasmo tântrico.
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Os ratios emergindo, como sempre, à ameaça de um naufrágio.
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Nas oitavas do Lula, o Moro inquiriu mais, e com infinitamente mais agressividade que os procurafores juntos
Foi filmado e gravado. Não dá pra negar.
O Banestado foi um “erro” oportuníssimo do Moro.
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A temporada de caça ao Moro foi aberta pelo Bolsonaro, no dia em que ele anunciou que pretendia indicar o Ministro da Justiça ao STF. Eu disse isso aqui,no mesmo dia.
Vai ser arapongado milimetricamente. Como ele tem não um telhado, mas um hangar de vidro, não vai faltar emoção nessa coisa.
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Disse isso aqui no blog no mesmo dia.
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Onde está escrito “nas oitavas do Lula”, leia-se “nas oitivas do Lula”
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Lucio, estou em acordo com o posicionamento da OAB acerca dos fatos relacionados ao crime de invasão do celular do Ministro Sergio Moro e do representante do MP Delagnol em um ponto: É preciso ter prudência.
Se hoje um hacker invadisse a conta de Whatsapp de um dos integrantes de nosso grupo e um tablóide de 5a categoria online fizesse a publicação de trechos de uma suposta conduta ilícita e moral de um de nós, o que fariam os senhores e senhoras integrantes deste grupo?
Invocaríamos os princípios da legalidade e do devido processo legal em face das suposições de um tabloide? Ou replicaríamos as supostas “conversas” divulgadas?
O site Intercept, cuja reportagem não cita a fonte, pois, evidente, os hackers não obtiveram autorização judicial para quebrar o sigilo telefônico de Moro e, tampouco contactou Sergio Moro para ouvi-lo antes de publicar a “Materia”. Glenn Greenwald, do portal The Intercept, que vazou as conversas hackeadas de membros da Lava Jato é, coincidentemente, casado com o dep. David Miranda, colocado por Jean Wyllys dentro do Congresso, através de uma renuncia ao mandato. David Miranda, investigado e acusado de espionagem e envolvimento com terrorismo no Reino Unido, com evidentes ligações e financiamento internacional, montou uma central de espionagem no seu gabinete dentro do congresso em Brasília, de onde contrata hackers que invadem celulares de ministros e procuradores da lava jato.
Qual o crime existente na interceptação, além dela propria?
Na boa Lucio, se nós somos todos tão legalistas assim, me parece que devemos ser contrários à obtenção de provas por meios ilícitos. Ou não? Ou a aplicação do princípio da legalidade, com direito a ampla defesa e contraditório é seletivo, e somente vale para alguns eleitos, ou não eleitos?
Por último, registro aqui que eu discordo da OAB e da recomendação de afastamento de Sergio Moro do Ministério.
Hoje li um post de um internauta que expressava essa ideia: “Só no Brasil as pessoas consideram “normal” um presidente da república com empreiteiros e doleiros colaborarem entre si para a prática de crime; mas consideram “crime” e “escândalo” o fato de juízes e procuradores colaborarem com suas instituições para o combate ao crime.”
Alguém aqui sabe se Moro, enquanto juiz, cometeu ilegalidades em relação a condenação de Eduardo Cunha e ao Palocci também?
As “provas” que anunciam como retiradas dos telefones de Moro são ilícitas e não geram efeito algum, pois não poderão ser convalidadas pela teoria dos frutos da àrvore envenenada. E mais: não poderão mais serem obtidas de forma legal e judicialmente porque a essa hora já não existem mais desde ontem, se é que um dia existiram, porque, sim, as conversas podem ter sido manipuladas pelos hackers, que nada mais são do que criminosos comuns.
Lucio, discordo de vc querido. Quem precisa ser afastado são os facínoras que interceptam a vida daquele que logrou recuperar 4 bilhões pela lava jato, e comprovar o maior esquema de corrupção neste país.
Quem precisa se afastar do Brasil são os criminosos que, se considerando “donos” dos cargos públicos, querem retomar o poder a qualquer preço, para voltar a assaltar os cofres públicos, com a ajuda e apoio, pasmem, da OAB, do STF, e do próprio povo vilipendiado.
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A casa caiu! Uma expressão comum que retrata fielmente o que vinha se passando neste período fatigante da nação brasileira. No entretanto, só agora, certos setores da sociedade se manisfestaram quanto a essas elucubrações deletérias praticadas por membros de instituições públicas. As autoridades competentes finalmente se manifestaram e oxalá tomem as providências para derrubar uma arquitetura fascista que já conhecemos. Enfim, “consummatum est”, daqui pra frente virão enxurradas de dissertações jurídicas pró e contra Moro/Delanois e o país fica a mercê de um desvairado e seus belicosos filhos, com o PIB na base de 1,13%, neste ano de 2019.
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Moro tinha tudo para ser uma figura admirável por tudo o que vinha fazendo até um certo ponto da Lava Jato. Mas manchou irremediavelmente sua imagem ao se mostrar imparcial, e acredito agora, com interesses em influenciar o resultado de uma eleição. Aceitando inclusive um cargo no governo que, direta ou indiretamente, ajudou a eleger. O destino de Moro é a lata de lixo da história.
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Discordo inteiramente. Aponte um juiz, incluindo desembargadores e ministros, que tenham feito o que ele fez, levando alguns dos homens mais ricos, mais poderosos e mais corruptos do Brasil para depor na justiça; prendendo notórios ladrões da coisa pública; desvendando esquemas de desvio de dinheiro público brasileiro para o exterior, como nunca se tinha feito antes; proporcionando a maior devolução de dinheiro roubado do erário de toda história brasileira, graças á confissão dos ladrões e da reconstituição meticulosa de “operações estruturadas”, como as da Odebrecht (que faturava R$ 100 bilhões) e da JBS, que comprou mais de 1.300 políticos, isso dito pelo subornador, e etc.? Como é que um personagem de uma história dessas vai para a lata de lixo da história, mesmo considerando-se todos os erros que cometeu, alguns por evidente vaidade e presunção?
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Se vivo fosse, certamente Jarbas Gonçalves Passarinho estaria mais que feliz, sabendo que seu humanismo, contido no célebre princípio de mandar “Às favas, todos os escrúpulos de consciência”, deu o fruto tão almejado pelo mestre com os atos do agora sinistro da injustiça.
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E cadê as provas contra o Lula?
Então, eis a história: o cara comanda um esquema de roubo de um bilhão, e se contenta com dois imóveis furrecas que, juntos, não chegam a 4 milhões, enquanto os supostos paus mandados dele lavam a burra com centenas de milhões. É preciso ser muito ingênuo pra, sinceramente, acreditar nisso.
Não sendo assim, então, onde é que está, ou para onde foi a parte que coube Lula, no butim?
A Lava Jato passou anos investigando o Lula. Grampeou, vazou conversas gravadas… confiscou até o notebook do neto do cara. Depois de todo esse circo, tudo o que conseguiu foram esses dois imóveis furrecas, que, além de não constituírem provas, entraram no processo não como resultado de um procedimento investigativo, mas graças à delação de pessoas que assim o fizeram em troca de generosos benefícios. Na letra da lei, qdo a delação premiada não se revela provada, ela é um agravante ao crime pelo qual o delator foi condenado.
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Em 13 anos de governo, os saques do PT superaram os dos portugueses, franceses, holandeses e os da patota nativa nos 500 anos anteriores. Quem mostrou ao mundo essa voracidade petista foi o então modesto juiz da 13a. Vara Federal de Curitiba. Façam o que fizerem os ciros nogueiras, os eduardos bragas e os deputados acoitados na sigla do “centrão” isso jamais será apagado da história. Com esse ativo é que Moro vai ao Senado “prestar esclarecimentos”sobre as tais conversas. Deve partir “para cima”, nada de se deixar intimidar; se permitir, será a linguiça do churrasco.
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Errata. “Mas manchou irremediavelmente sua imagem ao se mostrar parcial”
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E tem mais: o gringo disse que só soltou 1% do material que tem pra mostrar sobre a Lava-Jato. Seria a kriptonita do Super-Moro?
Por via das dúvidas, se eu fosse o rapaz sairia desse país, pelo menos por uns tempos.
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Espero que solte.
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Por alguns comentários acima, torna-se evidente que a tropa do amansador está feliz. Certo está o ministro Barroso: “A corrupção existiu e precisa continuar a ser enfrentada, como vinha sendo. De modo que tenho dificuldade em entender a euforia que tomou os corruptos e seus parceiros”. O julgamento do ex-presidente pelo TRIPLEX FURRECA, foi o seguinte: em 12 de julho de 2017, Moro o condena, em primeira instância; em 24 de janeiro de 2018, em segunda instância, três desembargadores da Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) aumentaram, por unanimidade, a pena de Moro; e, em 23 de abril de 2019, em terceira instância a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, condenam o amansador, agora reduzindo a pena para oito anos e dez meses, oito meses abaixo da sentença de Moro. OITO A ZERO!
O ex-presidente foi condenado, em primeira instância, em fevereiro de 2019, a 12 anos e 11 meses de prisão por conta do caso do sítio de Atibaia.
Ah, sim. Hoje o ex-presidente responde aos seguintes processos: 1. Compra de caças suecos; 2. MP em favor de montadoras; 3. Propina para sede do Instituto Lula; 4. Quadrilhão do PT; 5. Lavagem de dinheiro (Guiné Equatorial; 6. BNDES (empréstimo concedido a Angola (1 bilhão de dólares). Vem mais por aí: fala Palocci!
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Por algumas declarações acima, a tropa está feliz. Vejamos o que diz o ministro Barroso: “A corrupção existiu e precisa continuar a ser enfrentada, como vinha sendo. De modo que tenho dificuldade em entender a euforia que tomou os corruptos e seus parceiros”.
No caso do furreca triplex, o ex-presidente foi condenado na primeira instância por Moro, por três desembargadores da segunda instância (unanimidade) e por quatro ministros da terceira instância do STJ (unanimidade). OITO A ZERO.
No caso do sítio de Atibaia, em 12 de fevereiro de 2019, o ex-presidente foi condenado, em primeira instância a 12 anos e onze meses.
Outros processos envolvendo o ex-presidente: 1- Instituto Lula; 2- Odebrecht em Angola; 3- Caças da FAB; 4- MP do setor automotivo; 5- Quadrilhão do PT; 6- Doação ao Instituto (Guiné Equatorial); 7- Propina da Odebrecht (Angola).
Vem mais por aí. Fala Palocci!
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Sheherazade, jornalista, que nada tem de esquerda, lulista, petista ou coisa que o valha:
“A parcialidade dos juízes destrói as bases de qualquer possibilidade de Justiça. É simples assim.
O bom juiz, o verdadeiro juiz, estuda as provas que lhe foram trazidas pela defesa e pela acusação.
E é com base nessas provas, e naquilo que a lei determina, que ele então decide o destino de um acusado.
O verdadeiro juiz não se permite ficar ‘de camaradagem’, às claras ou às escondidas, nem com a defesa nem com a acusação.
Para ele, pouco importa se o sujeito será absolvido ou condenado, porque ele não tem qualquer interesse na condenação ou na absolvição daquele sujeito. Tudo o que ele quer é que a Justiça se realize.”
Sábias palavras!
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Estou abrindo uma “mesa branca” pra pedir a volta de Getúlio.
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Fatos:
1 – Os defensores do Moro não conseguem dizer onde, nos processos, estão as provas contra o Lula.
2 – O próprio Deltan Dallagnol considerou inconsistentes os elementos usados como provas contra o Lula.
3 – O Moro atuou como juiz e como parte, o que é ilegal.
4 – O Moro aceitou convite do Bolsonaro para o Ministério da Justiça quando ainda julgava o Lula, o que constitui outra ilegalidade, já que a condenação do Lula funcionaria — como de fato funcionou — como um facilitador para a vitória eleitoral do Bolsonaro e, consequentemente, um viabizador do convite de interesse do Moro. Novamente aqui Moro é juiz e parte interessada.
Não ver nada demais nisso, diz muito sobre muita gente…
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Só está faltando agora a Damares dizer que o Moro recebeu ordens de Lula pra negociar com Dallagnol.
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Sheherazade é apenas uma pequena introdução para o Reinaldo Azevedo sobre o crime de Moro, no vídeo abaixo.
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Tanto o Juiz Sergio Moro quanto o procurador Deltan Dellagnol, nos atributos de seus cargos, são pessoas públicas e querendo ou não devem satisfação a sociedade, as conversas hackeadas dos celulares destes dois são conversas secretas que devem ser publicadas pois fere a constituição, o código do processo civil, o código do processo penal que são as leis deste país. A colaboração do The Intercept prestou uma imensa contribuição pois denuncia as pessoas que estão ocupando o poder. O pessoal da direita que adora falar bonito mas só sabe encher linguiça bastam estudar o código penal e o código civil para poderem se inteirar e entender o que estar acontecendo na atualidade.
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Corrigindo, não é Juiz e sim ex-juiz.
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Com a segunda publicação, de ontem à noite, o pessoal da Vaza Jato não pode mais dizer “fora do contexto”, né?
Batom na cueca…
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Bla bla bla, tudo potoca. Quem não vê que isso tudo foi armação para tirar o Ladrão Mor da cadeia e desmolalisar aquele que em décadas nenhum outro foi capaz de fazer. colocar os ladrões do POVO na cadeia. Só não vê quem não quer.
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Vcs ainda não sabem o destino de MORO?? STF seus babacas. Chupa essa Manga.
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