Os jornais circularam hoje com um anúncio de 3/4 de página do governo do Estado, com uma motivação arranjada na relação (pretensamente poética) do Círio com os laços. A intensidade da veiculação de peças de propaganda do Estado já deveria ter motivado alguma providência de uma instituição de controle externo. O governo encontrou uma forma de subsídio indireto aos veículos do grupo Liberal e aos da RBA – neste último caso, com um inconveniente ético, moral e legal: o governo repassa dinheiro para a empresa da qual o governador é um dos proprietários.
Sem a propaganda oficial, os jornais de Belém talvez não sobrevivessem. Para sobreviver, teriam que batalhar ainda mais no mercado. Sua existência é importante para a democracia e o país. Mas não à custa do erário.
Com propagando oficial ou não Jornalista Necessário, os dois grandes jornais de Belém são absolutamente inúteis.
Só servem ao clientelismo eleitoral.
Possuem credibilidade de frente de igreja e fundo de cabaré.
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