A Unicamp, uma das poucas universidades brasileiras de padrão mundial, sofreu um ataque de intolerância e violência pela internet. O reitor da Universidade de Campinas divulgou a seguinte nota:
Repudiamos veementemente o ataque cibernético sofrido no dia de ontem por live promovida pelo Coletivo dos Estudantes Indígenas da Unicamp. A sala virtual da universidade em que acontecia o evento foi invadida de forma massiva por insultos, palavras de ódio e racismo. É significativo que a live atacada se chamasse “Identidades indígenas na universidade pública: construindo diálogos na luta por direitos”.
Os estudantes indígenas se reuniram para falar em diálogo e em direitos, e para refletir sobre a contribuição que podem, e querem, dar à universidade e à sociedade brasileira. Em resposta ao gesto dos invasores que quiseram humilhar e deslegitimar nossos estudantes bem como valores e propósitos que são caros à universidade, denunciamos a vergonha de seu ato infame, covarde e mesquinho.
Frente a emergências grotescas como esta, reiteramos nosso compromisso com a democracia e com a defesa dos direitos humanos e do espaço público como arena de manifestação para a construção de um país justo, em que o respeito à vida e a dignidade sejam motivo de orgulho.
Creio que o racismo sempre existirá. É o refúgio preferencial do medíocre, do fracassado. Pra esse pulha, é reconfortante pensar que, por mais ferrado que ele se sinta, há sempre alguém “abaixo” dele: o judeu, o negro, o indio…
Impossível acabar com o racismo, porque sempre haverá cretinos, perdedores, impotentes, ejaculadores precoces, mal dotados, incompetentes que não conseguem satisfazer sexualmente uma mulher, ignorantes, denotativos, etc. Esses rebotalhos fazem parte da ordem natural das coisas.
Não podemos exterminá-los, até porque, se fizéssemos isso, estaríamos nos rebaixando ao nível deles.
Mas é sempre possível — mais que isto: socialmente desejável e historicamente necessário — tornar o ambiente absolutamente insalubre pra eles. Tornar a existência deles ainda mais miserável do que por si já é, fazendo com que eles se recolham aos esgotos.
Creio que o racismo sempre existirá. É o refúgio preferencial do medíocre, do fracassado. Pra esse pulha, é reconfortante pensar que, por mais ferrado que ele se sinta, há sempre alguém “abaixo” dele: o judeu, o negro, o indio…
Impossível acabar com o racismo, porque sempre haverá cretinos, perdedores, impotentes, ejaculadores precoces, mal dotados, incompetentes que não conseguem satisfazer sexualmente uma mulher, ignorantes, denotativos, etc. Esses rebotalhos fazem parte da ordem natural das coisas.
Não podemos exterminá-los, até porque, se fizéssemos isso, estaríamos nos rebaixando ao nível deles.
Mas é sempre possível — mais que isto: socialmente desejável e historicamente necessário — tornar o ambiente absolutamente insalubre pra eles. Tornar a existência deles ainda mais miserável do que por si já é, fazendo com que eles se recolham aos esgotos.
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