“Embora o presidente seja eleito por toda a Nação e supostamente represente todo o povo, não personifica a soberania nacional. Ele não está acima da lei. Os homens ainda não descobriram nenhuma técnica para preservar a democracia exceto que o Executivo esteja sujeito à lei”.
O enunciado da corte de apelação dos Estados Unidos, de 1973, contra o desejo do presidente Richard Nixon de não submeter as gravações secretas que fazia em seu gabinete, na Casa Branca, consideradas provas essenciais no processo de impeachment que transitava contra ele, serve como luva a Donald Trump, ameaçando a democracia americana com sua obsessão em permanecer no poder, e a Jair Bolsonaro, que ignora os limites da legalidade, da ética e da moralidade para impor sua sempre vontade imperial.
O que o senhor pensa desse artigo que o ex-porta voz da presidência, General Otávio Rêgo Barros, que foi enxotado pelo presidANTA e seus capangas, publicou: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2020/10/4884811-memento-mori.html
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Quem primeiro deu a ordem para o Nixon entregar as fitas foi o juiz federal John Sirica, ordem mantida pela corte. Judiciário nos EUA é coisa séria. O que picaretas de todos os matizes: criminosos, congressistas, advogados, lobistas, curiosos fizeram com o Moro aqui, lá é coisa absolutamente impensável.
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Os procuradores especiais, nomeados pelo presidente, o Cox e o Jaworski, propuseram ações contra o Nixon. Em tese, considerando o sistema americano, seria o advogado de defesa denunciado seu cliente.
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