A expectativa de que o Diário do Pará pudesse dar um tratamento editorial mais respeitoso ao seu noticiário policial era uma vã ilusão. Hoje, o tabloide de sangue do jornal da família Barbalho voltou a publicar fotografias de pessoas assassinadas com o destaque mórbido e sensacionalista de sempre. Além do cadáver da primeira página, uma foto de “presunto” em página dupla no interior do tabloide.
Se depender do estímulo do jornal dos Barbalho que são governador, senador, deputada federal e presidente do MDB estadual, a matança no Pará terá sempre o devidoe stímulo. O que interessa é vender jornal, não a vida humana.
Há muito tempo eu pergunto: cadê o Ministério Público? Cadê a OAB? Cadê o pessoal dos Direitos Humanos? E cadê a Defensoria Pública, que se diz advogada dos pobres e hipossuficientes? Por que esse silêncio por parte desses órgãos? Digo mais uma vez que, se aparecesse no tabloide de sangue um cadáver de um playboy rico, branco e que mora em bairro nobre, logo viria um exército de advogados (coisa quase que inalcançável para os negros, pobres, prostitutas e periféricos) em cima de jornal dos Barbalhos.
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