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Cidades, Memória

Memória – O fim do Grande Hotel

Cardápio do último jantar servido no Grande Hotel, em 30 de junho de 1966: melão com presunto, filé de pescada à provençal, pernil de leitão assado à carioca, peru à brasileira e torta de maçã. O sofisticado hotel funcionou durante 53 anos, na avenida Presidente Vargas. Foi construído em 1913 por Ricardo Salvador Fernandes de Mesquita.

Assinaram seu livro de hóspedes personalidades como o general Eisenhower, comandante das forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial (pouco antes de se eleger presidente dos Estados Unidos), o aviador português Sacadura Cabral, a atriz americana Lana Turner (que chegou de calças compridas e provocou furor ao lançar o saint-tropez, mostrando a barriga).

Francisco de Paula Valente Pinheiro, diretor do Banco do Brasil, foio hóspede mais duradouro do hotel, nele vivendo ao longo de 15 anos seguidos. Mesmo com o encerramento das atividades de hotelaria, no prédio continuaram funcionando o posto de telegramas da Western e a agência de viagem da Pan American. Foram fechados a churrascaria, o restaurante, o bar, a barbearia e a boate.

Discussão

Um comentário sobre “Memória – O fim do Grande Hotel

  1. E Belém perdeu tudo isso pra ficar com AQUILO que chamam hoje de Princesa Louçã. E ainda teve um intervalo de uns 15 anos de um grande buraco nos moldes do Buraco da Palmeira. Aliás, produzir buracos parece ser a vocação da cidade.

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    Publicado por pedrocarlosdefariapinto | 21 de abril de 2021, 12:35

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