Numa época em que as faculdades se espalhavam pela cidade, um pouco antes do confinamento no campus do Guamá, os estudantes universitários faziam o trote com passeatas pelo centro, sempre fazendo uma parada em frente aos jornais para serem anotadas as placas que carregavam.
Em 1966, quando o regime militar ainda não endurecera de todo, os dizeres de alguns dos cartazes dos calouros de geologia, farmácia e engenharia eram: TV universitária apresenta: viagem ao fundo do Gua…mar (referência a um seriado da televisão: viagem ao fundo do mar); Macacos me mordam se não há liberdade no Brasil; Zé Reitor comanda: Vagas – pra inglês ver e pau – para quem correr; Piada: já raiou a liberdade no horizonte do Brasil; Como dizia Fócrates: engenharia é SODA; Os 4 B do símbolo de Belém: Belém, besteira, burrice, bandalheira (ironia com a logomarca dos 350 anos da cidade).
Na parada em frente à sede do governo, o calouro de geologia Edésio Maria Buenana Macambira fez um discurso.
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