Em 1963, os dois maiores jornais do Rio de Janeiro (que até três anos antes era a capital do Brasil) e dos maiores do país terçaram armas. O confronto começou quando o Jornal do Brasil atribuiu a si a tiragem de 437.659 exemplares semanais, contra apenas 327.707 do seu maior rival, o Correio da Manhã, “assim diminuindo-nos em quase 200 mil exemplares”, reagiu o Correio.
Os números corretos seriam de 513.057 exemplares para o CM e de 492.107 exemplares para o JB, conforme a retratação feita pelo JB, mas que, ainda assim, não expressaria a verdade. A tiragem do jornal da condessa Pereira Carneiro ainda seria menor, disse o CM, desafiando o rival a abrir suas contas à perícia externa.
Controvérsias à parte, essas tiragens são muito superiores às atuais e nunca mais serão alcançadas pelo jornal impresso em papel. Infelizmente.
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