Ao comprar as ações da Alcoa, dona de 18,2% do total, a South32 Brasil, que já possuía 14,8%, passou a ser a segunda maior acionista da Mineração Rio do Norte. Tem agora 33% das ações, abaixo apenas da Vale, com 40%. Com os 10% da CBA do grupo Votorantim, os sócios nacionais mantêm metade do controle acionário da mineradora, uma das maiores produtoras e exportadoras de bauxita do mundo. A multinacional canadense Alcan tem 12% e a norueguesa Norsk Hydro, 5%, completam o quadro de multinacionais no empreendimento.
A antiga BHP Billiton, que se tornou South 32 em 2015, com a cisão na companhia original, justificou a transação alegando que a compra lhe permitiria aumentar suas aquisições de bauxita da MRN (anteriormente fornecida à Alcoa), aumentar o volume doméstico de bauxita que a empresa poderá fornecer à refinaria de alumina do Consórcio Alumar, do qual também faz parte.
Além disso, a operação também teria o objetivo de promover o desenvolvimento das atividades da MRN no segmento de bauxita ao garantir-lhe “uma fonte de aquisição desse insumo capaz de fazer frente às suas obrigações futuras de fornecimento de bauxita ao Consórcio Alumar”.
Para a Alcoa, tendo em vista que o grupo possui outra fonte de bauxita no Brasil, em Juruti, o negócio representaria “uma oportunidade de desinvestimento consistente com sua estratégia de reduzir a complexidade decorrente de possuir diversas participações societárias detidas em diferentes empresas”.
O quão próxima da exaustão está, atualmente, a jazida da MRN?
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Não sei lhe dizer o prazo exato de pronto, mas ainda há muito minério nas novas áreas que estão sendo abertas. O que pode exaustar mais próximo da exaustão é o minério de Oriximiná, explorado desde 1979. Vou dar uma checada assim que possível.
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