Nos últimos sete meses publiquei neste blog 39 artigos sobre o Pet-Scan encaixotado e sem uso no prédio do Hospital Ophir Loyola, instituição pública que é referência no tratamento do câncer na Amazônia. Hoje, foi uma matéria, que acabei de postar. Ontem, foram duas matérias, com duas curtidas e 51 visualizações.
A falta de receptividade não costuma me impressionar muito. Este blog nunca pretendeu ser um campeão de audiência. Mas no caso se trata de um aparelho que aumentaria a eficiência do diagnóstico de milhares de pacientes no hospital e a possibilidade de cura da terrível doença. Tenho ressaltado o caráter social dessa ferramenta, que tornaria gratuito o atendimento dos mais pobres e, geralmente, mais necessitados. O acesso seria gratuito, Na rede pública, custaria talvez cinco mil reais ou mais.
Será que um amigo com quem comentei meu desânimo diante da omissão generalizada é que tem razão? Ele disse: pobre não interessa para os mais bem aquinhoados, com mais poder e influência – e mesmo para boa parte dos médicos, esquecidos do juramento de Hipócrates, já que nem o sindicato da categoria se sensibilzou.
O que fazer: desistir? Apesar do grande cansaço,
Jamais. Não busco reconhecimento pelo meu esforço. O que tenho feito não passa do exercício regular da minha profissão de jornalista e da minha condição de cidadão.
E você? E os representantes do povo? E os ocupantes de cargos públicos?
O Pará tem quase 9 milhões de habitantes e Belém abriga 1,5 milhão. Essa gente toda não consegue se tornar uma sociedade?
Gás:
Lúcio, foi dito que o gás de cozinha agora seria também comercializado em botijões de 5 e 8 kg, “para atender aos que não tivessem o dinheiro necessário para adquirir o de 13 kg”. Tomei um susto quando perguntei ao distribuidor em Belém. Os vasilhames pequenos custam o mesmo preço de um grande (200 reais) e por 5 kg de gás, você vai pagar 75 reais; ou seja, o vasilhame + o gás sai por 275 reais!
Levando dois botijões de 5 kg (total de 10 kg) você vai pagar 150 reais; quarenta reais mais caro que se levasse o de 13 kg e 3 kg a menos do produto. Ao final quem vai pagar mais caro?
Como dizia o macaco do programa do Jô, “não precisa explicar, eu só queria entender”.
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Esses botijões menores já estão sendo comercializados faz tempo. E por força da lei, os revendedores são obrigados a venderem o tamanho do botijão que o consumidor quiser.
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Vantagem para quem tem casa de praia e não quer deixar lá para ser roubado; desvantagem para a tacacazeira e a tapioqueira que levam para os seus pontinhos de venda. A conveniência dói menos no bolso dos que tem mais. Coisa bem brasileira.
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Pra mim, péssimamente comparado, você é qual o senador Catão,com seu (dêle) “Delenda Cartago”. Vai conseguir que o estado instale o pet scan. Asssim esperamos.
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Não precisa nem fazer referência a mim. Basta colocar o aparelho para funcionar.
O Diário do Pará anunciou outro dia que o Helder tem o apoio de 85% da Assembleia Legislativa. Acho que houve um erro. Deve ser apoio de 185%. O excedente fica para cada novo mês seguinte.
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Eis é um dos frutos desse apoio de 185% na Assembleia Legislativa (que só aumenta a cada mês): https://colunaolavodutra.com.br/governo-aprova-aumento-do-icms-sem-debate-publico-mas-baseado-apenas-em-pareceres-de-duas-comissoes-da-alepa/
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Isso mesmo Lúcio, não desista mesmo, parabéns e obrigado por continuar com seu trabalho incansável por esta e outras causas.
Um abraço.
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Obrigado, Greg.
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