O Brasil não pode mais se permitir a insânia de desperdiçar o seu dinheiro financiando projetos sem rendimento demonstrado (social, ecológico e econômico), capaz de melhorar as condições de vida do seu povo e virar o país do medíocre ciclo de atraso em que ele tem vivido na relação com as nações de ponta do planeta. Não pode mais se atrasar. Tem que crescer mais aceleradamente – e com segurança.
Na década de 2011 a 2020 (Lula, Dilma, Temer e o ano 2 de Bolsonaro), o crescimento foi de 2,98% do PIB, ou 0,30% ao ano. Nesse mesmo período, o mundo cresceu 10 vezes mais, 30% do PIB, ou 3% ao ano.
Nessa mesma década o Brasil teve um crescimento per capita médio negativo de -5,32% do PIB; negativo de -0,53% do PIB ao ano.
Mais gente demandando bens e recebendo menos. Um país potencialmente (e concretamente) rico, mas incapaz de usar essa riqueza na melhoria dos seus cidadãos. Por incompetência, corrupção, má-fé, falta de identidade nacional, insensibilidade e uma série de vícios.
Mais uma década perdida?
https://oantagonico.net.br/o-comeco-do-fim/
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Nenhuma surpresa, tudo como dantes.Ainda falta os médicos cubanos, a moeda única e por aí vai. Como alguém pode ter imaginado que poderia ser diferente?
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EVOLUÇÃO DO PIB BRASILEIRO
Fonte: IBGE
1 – GOVERNO FHC
Primeiro mandato (1995 a 1998): 4,22%; 2,21%; 3,39%, 0,34%. TOTAL DO PERÍODO: 10,5%
Segundo mandato (1999 a 2002): 0,47%; 4,39%; 1,39%; 3,05%. TOTAL DO PERÍODO: 9,6%
2 – GOVERNO LULA
Primeiro mandato (2003 a 2006): 11,14%; 5,76%; 3,20%; 3,96%. TOTAL DO PERÍODO: 14,8%
Segundo mandato (2007 a 2010): 6,07%; 5,09%; – 0,13%; ,533%. TOTAL DO PERÍODO: 19,7%
3 – GOVERNO DILMA/TEMER
Primeiro mandato (2011 a 2014): 3,97%; 1,92%; 3,00%; 0,50%. TOTAL DO PERÍODO: 9,7%
Segundo mandato (2015 a 2018): – 3,55%; – 3,31%; 1,06%; 1,12%. TOTAL DO PERÍODO: – 4,7%
4 – GOVERNO BOLSONARO
Mandato único (2019 a 2022): 1,20%; 3,90%; 4,60%; 2,80%(*). TOTAL DO PERÍODO: 4,6%
(*) Taxa de crescimento projetada pelo FMI.
“Na década de 2011 a 2020 (Lula, Dilma, Temer e o ano 2 de Bolsonaro)…”
Salvo engano, o segundo mandato do Lula terminou em 2010. A partir de 2011 o país passou a ser presidido pela Dilma, em cujo primeiro mandato o PIB cresceu 9,7% (acima, portanto, dos 9,6% do segundo mandato do FHC, e acima da média anual do PIB mundial).
Nos dois mandatos do Lula, o PIB brasileiro cresceu 14,8% e 19,7%. Mais do que nos dois mandatos do FHC; mais do que nos mandatos de Collor/Itamar, Sarney, Figueiredo, Geisel, Dilma, Dilma/Temer e Bolsonaro.
Antes que alguém diga que Lula se beneficiou da “conjuntura internacional favorável”, antecipadamente lembro ao desmemoriado que foi no meio do segundo mandato dele que estourou a crise econômica mundial (que, segundo as aulas de economia da Miriam Leitão, acabou no segundo mandato de Dilma, para retornar tão logo Henrique Meirelles assumiu o comando da economia). Mesmo com a crise econômica mundial, o PIB ainda cresceu 19,7% no segundo mandato do Lula.
Durante os dois mandatos do Lula, o PIB brasileiro cresceu a taxas SUPERIORES às taxas de crescimento do PIB mundial, o que é uma clara indicação de que o crescimento do PIB no Brasil não estava, assim, tão a reboque da tal “conjuntura internacional favorável” (que, como se sabe, logo entraria em parafuso).
Se é pra debater evolução do PIB, vamos debater evolução do PIB. Mas, para isso, é bom ter em mente que bicicleta e pato no tucupi são coisas diferentes…
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Não vejo chegar tão cedo a maioridade dos nossos eleitores e de nossos políticos, porém tenhamos esperança em um sucesso de grandeza de nossa pátria!
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RETIFICANDO.
Crescimento do PIB no primeiro mandato do Lula (2003 a 2006): 1,14% (e não 11,14%); 5,76%; 3,20%; 3,96%. TOTAL DO PERÍODO: 14,8%
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