O novo presidente da Petrobrás, o ex-senador Jean Paul Prates (do PT do Rio Grande do Norte) declarou que o plano de negócios atual da companhia prevê a perfuração de 16 polos na margem oriental, usando apenas metade do orçamento, de 6 bilhões de dólares, para exploração na região. O principal alvo é a foz do rio Amazonas, onde há expectativa de grandes descobertas de óleo.
O projeto ainda não foi licenciado pelo Ibama e enfrenta críticas de ambientalistas. Além de riscos operacionais, entendem que a abertura de novas fronteiras para exploração de óleo e gás se choca com as políticas de descarbonização da economia. Prates também disse que a Petrobrás tem reservas para atender o consumo de petróleo por 12 aos. Suas reservas provadas de óleo, condensado e gás natural atingiram no final do ano passado 10,5 bilhões de barris, sendo 85% petróleo. No ano passado, a companhia adicionou 2,0 bilhões de barris de óleo equivalente em reservas.
Entre 2021 e 2022, o indicador R/P – relação entre as reservas provadas e a produção – aumentou de 11 para 12,2 anos.
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