Paulo Roberto Matos morreu, hoje, em Santarém, aos 78 anos. Exerceu cargos públicos e foi político. Mas raramente conversei com ele sobre política. Conversava sobre as coisas da nossa querida terra natal. Paulo era um autêntico caboclo mocorongo: inteligente, esperto, bem humorado, colecionador de “causos” e bom de papo (além de filhos: deixou 9 em um casamento bem sucedido).
Durante certo tempo cruzávamos eventualmente em uma sauna. Depois, em uma padaria perto da casa onde morei quando menino, em Belém. Conversas que foram ficando mais rápidas, mas não deixavam de ser proveitosas para mim.
Paulo Roberto enfrentava um câncer, que acabou por vencê-lo. Não sem luta. E sem perder a graça. Senti a sua morte.
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