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O jornal O Despertador, do Rio de Janeiro, nº 782, de 18 de agosto de 1840, página 4, publica manifestação de Eduardo Angelim contra a acusação do deputado Bernardo de Souza Franco de que ele teria assassinado o comandante da companhia de municipais permanentes do Pará, Nabuco de Araújo, durante a sublevação ocorrida no Acará em outubro de … Continuar lendo
A diretoria do Banco do Estado do Pará deve ter ouvido sensível à música. Por isso, resolveu doar 300 mil reais para as Oficinas de Música Clássica e Orquestra Filarmônica do Instituto Paraense de Educação e Arte (Ipearte), com sede em Marituba. O grupo terá que se preparar para um ciclo extenso de apresentações em … Continuar lendo
Te Vejo em Três Dias, de Haru Octopi (74 páginas, Sentidos, selo editorial de Santana Produções), talvez possa ser considerada a primeira criação literária (mais novela do que conto, se é preciso dar-lhe uma designação) pós-tortura em regime estatal totalitário, gestada por uma geração que das barbaridades do regime militar teve notícia longínqua, fatalmente sujeita … Continuar lendo
Este é o programa – simples, harmonioso e belo – do concerto Harmonias da Noite, que Maria Helena de Andrade apresentará no dia 25, no consulado de Portugal, que fica no Palácio São Clemente, no Rio de Janeiro. Quem estiver por lá, não perca a oportunidade de desfrutar da maestria da pianista paraense, cada vez … Continuar lendo
Paulo Faria – Teatrólogo e cronista A orla é um dos lugares mais agradáveis para se estar nas noites de Mosqueiro. O vento e as ondas são os ingredientes essenciais para essa paisagem aprazivelmente bucólica, que deu fama ao lugar. Em vez do sol, a lua. Um cenário perfeito para um bate papo, um som, … Continuar lendo
O jornal Gazeta de Lisboa, nº 122, de 24 de maio de 1824, folha 4, publica relato de uma “testemunha ocular”, de acontecimentos ocorridos no Pará entre 25 de janeiro e 4 de março de 1824, quando diversas atrocidades teriam sido cometidas contra os europeus pelo chamado “partido brasileiro”, ainda sob o ambiente de revolta … Continuar lendo
Paulo Faria – Teatrólogo e cronista Mosqueiro não tem vida noturna. À exceção das férias, em julho, quando o foco é o veranista. Por todo o resto do ano, a população local é deixada a dormir e acordar com as galinhas. Às 21 horas já estão os grilos tocando jazz. Um silêncio de carapanãs rasgado … Continuar lendo
Ao contrário do que proclamei na coluna anterior, não fui o vencedor do jogo da pilha. Nem vencedor foi o livreiro do sebo, meu oponente. Na verdade, empatamos. O vencedor, a posteriori, foi o cruel Mr. Parkinson. Ele retirou solertemente do meu alforje de batalha informações que eu usaria; e onde se lia “memória”, lê-se … Continuar lendo
Para quem gosta de livro, o melhor jogo que se pode praticar consiste em: buscar um bom sebo, sentar num banquinho (ou no chão mesmo), de preferência diante de uma pilha de livros deixada ao alcance dos garimpeiros de in-folios pelo livreiro experiente e esperto. Para melhor praticar esse exercício lúdico, adianto uma quantia para … Continuar lendo
O padre António Vieira chegou à cidade do Pará, como Belém era era então mais conhecida, em 5 de outubro de 1653. Precisou de mais de 30 dias para cobrir o percurso de mais de 700 quilômetros entre São Luís do Maranhão e Belém. As embarcações eram movidas a remo por uma tripulação exclusivamente de … Continuar lendo
Lúcio Flávio Pinto 