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Cultura

Esta categoria contém 1640 posts

Memória – Paraenses, os primeiros a encenar Morte e Vida Severina

Emocionado, o pai do poeta João Cabral de Melo Neto foi aos bastidores do Teatro Derbi, em Recife, naquele dia, 24 de julho de 1958, abraçar Benedito Nunes e sua mulher, Maria Sílvia Nunes. Eles acabavam de conduzir o Norte Teatro Escola na primeira apresentação teatralizada do famoso auto Morte e Vida Severina, do poeta … Continuar lendo

Benedito Nunes, o guia dos livros

Texto de 2003 Em 1972 comemorava-se o cinquentenário da Semana de Arte Moderna, que se realizou em São Paulo. Eu era ao mesmo tempo correspondente em Belém da revista Veja e do jornal O Estado de S. Paulo. Ofereci a ambos uma entrevista com Benedito Nunes. A proposta foi imediatamente aceita. Os editores não desconheciam … Continuar lendo

A Selva do Ferreira e do Vieira da beira do rio

Receber uma poesia como mensagem de poeta, dos bons, é outra coisa. Foi o que o amigo Paulo Vieira me mandou, como homenagem. Tive a honra de apresentar o primeiro livro dele. Ontem eu queria ter falado sobre  A selva de Ferreira de Castro que nem o Lúcio me ensinou no tempo da utopia que … Continuar lendo

Cabanagem: ingleses não mandaram arriar a bandeira brasileira

Os ingleses nunca tentaram obrigar as autoridades brasileiras a arriar a bandeira do país, quando três navios de guerra foram enviados ao Pará, em busca de providências para identificar e punir os cidadãos que assaltaram o navio mercante inglês Clio, em Salinas, matando toda a tripulação, à exceção de um grumete. Na verdade, ocorrera uma … Continuar lendo

A praça não é do povo? Então…

Paulo Faria – Teatrólogo e cronista Estive na semana passada no Museu do Estado do Pará (MEP). Era um sol das 13h sobre o meu chapéu de palha de aba larga da Ilha do Mosqueiro. Fui caminhando pela praça da Bandeira, Academia Paraense de Letras, Casa Rua e a Praça Felipe Patroni, eternamente abandonada, desértica, … Continuar lendo

Florbela chamada Lorenna

A paraense Lorenna Mesquita já havia percorrido mais de dois mil quilômetros rumo sul para se estabelecer como uma artista completa no teatro e na literatura, depois de passar pelo jornalismo em Belém. Corajosa e confiante no seu múltiplo talento (em harmonia com a sua beleza), ela agora atravessou o mar. Hoje ela reapresenta a … Continuar lendo

O teatro segundo Paulo

Saiu “Arigós”, de Paulo Faria

Arigós: Aconteceu na Amazônia Capa comum – 6 abril 2024 Edição Portuguesa  por Paulo Faria (Autor) Veja todos os formatos e edições Paulo Faria Paraense, por 33 anos morou em São Paulo, cursou Letras na USP. Em 2019, recebeu da ALESP O XXIII Prêmio Santo Dias, em Direitos Humanos. Em 2020, recebeu o XXXVI Prêmio de Direitos Humanos Franz … Continuar lendo

Querido Ivan nos sebos

Há várias semanas o livro Querido Ivan, de Haroldo Maranhão, que editei e fiz publicar em 1998, é anunciado pela Estante Virtual, a central dos sebos brasileiros. Os dois exemplares do catálogo foram vendidos por R$ 100 e R$ 60. E nenhuma editora, das que Haroldo procurou, oferecendo sua obra (maravilhosa), quis, na época, publicá-la. … Continuar lendo

Quando os cabanos declararam guerra ao mundo

Os cabanos declararam “guerra até a morte a todas as nações”, garantiu o jornal francês Temps, de Paris, em agosto de 1835, três meses depois da segunda ocupação de Belém pelos rebeldes e 10 meses depois de eclodir a cabanagem. O jornal relata a fuga de estrangeiros após a 2ª tomada de Belém pelos cabanos em … Continuar lendo