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Polícia, Segurança pública

A hora do equilíbrio

Boatos sobre movimentos de protesto da Polícia Militar em todo país se espalham com rapidez e contundência. O terreno é propício a todo tipo de boto. Ele lavra porque a população está insegura e assustada. O primeiro caso, no Espírito Santo, causou e continua a causar grande impacto. A negligência dos governos para com o grave problema é um estímulo à repetição de aquartelamentos como manifestação passiva, mas efetiva, da corporação.

Como acontece em outros Estados, no Pará também circulam pelas redes sociais informações que anunciam uma paralisação da PM amanhã. O momento é propício. O governador se ausentou, em viagem particular na Itália. O secretário de segurança pública não tem voz de comando. As cúpulas das polícias civil e militar não têm liderança efetiva sobre a tropa. Soldados, cabos e sargentos têm motivos vários para radicalizar.

Ainda assim, espera-se que o bom senso prevaleça e a tropa encontre líderes capazes de forçar uma negociação, ao invés de partir para o confronto. A ausência de policiamento ostensivo nas ruas não só vai permitir os saques e vandalismos como dar abertura a todas as tocas da bandidagem.

A região metropolitana de Belém é de tal violência que só em ambientes urbanas em guerra aberta ela é maior. A selvageria na capital paraense, com a polícia em atividade normal, tem parâmetro nos piores locais do mundo.

O poder de polícia delegado pela sociedade à PM é muito grave. A corporação deve ter essa responsabilidade na mais alta conta antes de abusar das suas prerrogativas, rompendo unilateralmente uma relação vital para todos.

Discussão

8 comentários sobre “A hora do equilíbrio

  1. A situação é preocupante, mesmo.

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    Publicado por Marilene Pantoja | 9 de fevereiro de 2017, 16:33
  2. “O governador se ausentou” : seria uma senha para que o inferno seja criado e em seguida vendido o “céu”, como ardilosamente fazem os bandidos políticos profissionais?

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    Publicado por Luiz Mário | 9 de fevereiro de 2017, 18:01
  3. Nào farão greve. Não há condições para tal.

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    Publicado por José Silva | 9 de fevereiro de 2017, 22:03
  4. É claro que tem a policia tem que ter condições dignas de trabalho, recursos, equipamentos. Mas eles não recebem como devem nem atuam como devem, por inúmeros motivos.
    A animosidade da policia com Jatene já é antiga por aqui. e a situação de violência no estado já está alarmante com a policia presente.
    Ainda tem gente que acha que tem que protestar por não gostar do governo , quer o caos e apoia isso. As consequências disso aparecem de todos os lados e a discussão vai se estendendo para outros estados.
    O Rio de Janeiro no caos em que já está amanhece com a ameça de paralisação da policia. No estado do Rio de Janeiro onde o arroxo e a crise são mais danosas, sem contar com o poder e a influencia do trafico e facções criminosas.
    A violência é vista e revista pela televisão e nos inúmeros novos compartilhamentos nas mídias sociais que só vão impressionar mais quando a violência se tornar pior, mais barbara.
    Sendo que a discussão da policia perpassa pela responsabilidade Estadual.
    Se a lei expressa que a greve da policia é proibida é por que é uma necessidade básica e sem ela pode se instalar o caos ao qual vemos. O nome disso é motim, desobediência, e é passível de punições muito maiores como expulsão.
    Não se pode justificar esta paralisação simplesmente dizendo que as famílias impedem na porta do quartel. Ou agora todo funcionário público vai fazer isso também? se inaugurou uma nova forma de protestar incluindo as famílias na porta das repartições para lutar pelo direito e segurança dos servidores?
    Além de ter que pedir reforço federal a cada eventual problema nos diferentes estados. Mal o ano começou e a Força Nacional já teve bastante trabalho e onde estão o efetivo dos estados, faliram? Ou acham mais comodo o exercito ficar tomando conta da segurança?
    E no fim pode se perguntar, protestar assim vale o custo que se vai sofrer?
    Na internet corre um vídeo do deputado Éder Mauro conclama as pessoas a apoiar a paralisação da policia, incluindo a guarda municipal. Transcrevo a critica de Marcelo Carneiro que mostrou o vídeo, bem como um outro texto que dá apoio a uma ‘greve’, misturando coisas e falando de precarização do governo.

    “Amigos, este senhor, eleito pelo povo, está incentivando a acontecer amanhã o mesmo que aconteceu no ES.
    Me espanta ver ele, que é um político eleito pelo povo, incentivando uma paralisação que afeta diretamente ao povo que confiou nele.
    Já não basta o exemplo do que aconteceu no ES? Já não basta a onda de boatos via Wathssapp, gerando medo na população de que haverá saques e roubos amanhã? Precisa este senhor dar uma prova de insensibilidade e despreocupação com seu povo?
    Aqui a polícia realmente não entrará em greve, até porque não pode. Mas os familiares farão aqui o mesmo que lá incentivados por este político irresponsável? Lembrem-se deste político nas próximas eleições.
    Eu espero que a polícia do Pará (que é conhecida por ser leal ao seu povo de bem) não siga tal exemplo. E eu confio nela. E por mais que não entrem, a atitude deste político mostra a importância que ele dá na segurança de seu povo.
    Eu mesmo conheço vários policiais. Alguns cresci com eles. Mas está provado o caos que vira sem polícias nas ruas. Basta ligar a TV. É isto que este senhor (que me recuso a falar o nome dele) quer? Que nossa cidade vire um caos?
    O apoio deve ser dado por todos nós a esta classe para que recebam aumento digno de salário, pois os policiais juram dar a vida pela segurança de todos . Mas sem paralisação! Caso contrário nos deixarão a mercê de bandidos.
    Portanto amanhã caso aconteça isto, que eu não acredito que vá acontecer, tomem cuidado.
    Quanto a este senhor que incentiva a paralisação, graças a Deus não ganhou para prefeito de Belém.”

    http://alemdafrase.blogspot.com.br/2017/02/situacao-temeraria-senado-aprova-mp-do.html

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    Publicado por Fabrício | 10 de fevereiro de 2017, 11:14
  5. Malandramente, estaria sendo instalada a ditadura militar?

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    Publicado por Luiz Mário | 10 de fevereiro de 2017, 16:01
    • Ainda não vi as tropas nas ruas prendendo opositores. Quando chegar a esse ponto, teremos uma ditadura militar. O que temos hoje é um Isis desorganizado e falido, fruto da incompetência generalizada dos políticos e mais especificamente dos membros da coligação PT-PMDB.

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      Publicado por José Silva | 11 de fevereiro de 2017, 09:51
  6. Malandro?!

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    Publicado por Luiz Mário | 13 de fevereiro de 2017, 11:00

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