Vivemos numa cidade de quase 1,5 milhão de habitantes. Se ficasse na Europa, seria uma das maiores do continente. Quando acordamos, abrimos a torneira e vemos uma nojeira se apresentando como água, tomamos um susto e nos imaginamos num local fora do mapa. É preciso deixar a água fluir por algum tempo até ela assumir uma aparência de potabilidade, o mínimo que se espera de tanto produto químico adicionado às águas do Guamá e, residualmente, dos lagos Água Preta e Bolonha, ultra poluídos..
Em Nova York, o apressado turista belenense deve quebrar o reflexo condicionado (e pânico), abrir a torneira e beber a água cristalina. Ela é naturalmente mineral porque vem de fonte na natureza, e gostosa. É uma das melhores do mundo, se não, na boca da torneira, a melhor. Os novaiorquinos pagam bilhões de dólares anualmente para que mais de dois mil (ou três mil) donos de sítios e fazendas mantenham limpos os mananciais que existem nas suas propriedade. É só canalizar (por boa tubulação) e entregar ao consumidor.
Custa um tanto cara (para os integrantes do fundo), mas não há ligação clandestina, desperdício ou qualquer mutreta, e o povo, mordido no próprio bolso, valoriza o patrimônio. E sendo saúde, é vida.
Com essas considerações sobre nosso precário sistema de abastecimento, fico aqui pensando com meus botões da real necessidade de privatizar o sistema para, tal qual os novaiorquinos, poder usufruir do nosso bem maior que é a água potável, principalmente porque estamos na Amazônia amigo, a maior bacia hidrográfica do mundo não? Quantidade não é qualidade não é mesmo?
Com essas considerações sobre nosso precário sistema de abastecimento, fico aqui pensando com meus botões da real necessidade de privatizar o sistema para, tal qual os novaiorquinos, poder usufruir do nosso bem maior que é a água potável, principalmente porque estamos na Amazônia amigo, a maior bacia hidrográfica do mundo não? Quantidade não é qualidade não é mesmo?
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Exato, Vinícios.
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