O Diário Oficial de hoje publica portarias do Igeprev aposentando dezenas de servidores públicos estaduais. Sugiro aos cidadãos a leitura desses documentos. O descompasso entre a remuneração de funcionários civis e militares é enorme. Coronéis vão para a reserva com aposentadorias acima de 30 mil reais, quase sempre batendo no topo permitido pela lei.
Acho justo pagar bem para aqueles que expõem sua vida a risco para defender a população, como os policiais. Mas é preciso rigor no acompanhamento de suas carreiras para exigir deles prestação de serviço compatível com os ganhos maiores a que têm acesso, enquanto trabalhadores menos expostos (mas tão sujeitos a demandas) estão numa faixa baixa de remuneração.
A Polícia Militar, lenta, mas constantemente, ascendeu ao topo do funcionalismo público, ao lado dos integrantes da carreira jurídica, mas o controle externo tímido ou ineficiente tem permitido a consolidação dessas distorções na administração estadual.
Lúcio Flávio Pinto 
Lúcio, trata-se de uma avalanche de servidores não concursados admitidos entre a promulgação da constituinte de 1988 e a promulgação da reforma da previdência de 1998; que finalmente ganharam status de servidores públicos efetivos graças a Lei Complementar 125 de 30.12.2019, beneficiados assim com a aposentadoria e pensão através do IGEPREV. E digo mais: acho que nenhum deles está insatisfeito, pelo contrário, pois além de escaparem do RGPS para para o abrigo so RPPS, muitos já ganham até a aposentadoria – célere – incluída no pacote. A dúvida é se o IGEPREV aguenta, ou quebra de vez.
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Publicado por J.Jorge | 10 de junho de 2021, 17:46