Acordei assustado na madrugada de hoje. Saí do sonho com uma cobrança: eu tinha errado, de forma crassa, uma nota que postei ontem no blog. Por incrível que pareça, o erro foi percebido durante o sonho. Fui praticamente despejado do sono por essa cobrança, feita no reino do inconsciente.
Como se, só assim, uma traição perpetrada pelo inconsciente, que me impediu de ler corretamente o documento no qual me baseara para escrever o post, pudesse ser corrigida: pelo mesmo inconsciente, ainda capaz de desfazer a falha cognitiva.
Eu criticara e ironizara (como fiz várias vezes, em função de atos que interpretava como dissipação de dinheiro público) a Fundação Cultural do Pará por comprar livros de uma empresa de construção, a Mais Brasil Construtora, de Ananindeua.
Na verdade, o contrato era para a “aquisição de unidade biblioteca modular, composta por mobiliário, equipamento, livros e software, dimensionado em no mínimo 100m2, composta por módulos habitáveis, não podendo ser container marítimo, a fim de atender às necessidades da Fundação Cultural do Estado do Pará”.
Eram duas horas da madrugada. Aturdido e insone, vim a este computador e escrevi esta retificação:
“Peço desculpas à Fundação Cultural do Pará, à empresa construtora e ao leitor pelo involuntário erro cometido na nota sobre os livros. O serviço contratado é relativo a estantes e não a livros. Por isso, exclui a nota, o que faço por iniciativa pessoal, já que não houve qualquer comentário a respeito, lamentando a confusão”.
Depois de refletir mais um pouco, chocado pela situação, acrescentei este post:
“Fui alertado pelos médicos: na sua progressão, o Parkinson poderia começar a atingir a minha cognição; e eu seria abalado. Esse dia chegou. Mesmo lendo e relendo o extrato do contrato da Fundação Cultural do Pará, que motivou uma nota, já cancelada, voluntariamente, li errado e só percebi o erro neste momento. Acordei subitamente, assustado, já com a constatação do erro crasso que cometera por uma leitura prejudicada, O inconsciente disparara a lucidez sobre o ato praticado, vencendo a limitação momentânea na vida consciente.
Só cancelar a nota, como fiz, não é o suficiente. Depois de anos de convivência com a doença mental, que é degenerativa e não tem cura, este foi o primeiro erro desse tipo que cometi, depois de milhares de notas que escrevi neste blog já com o diagnóstico do mal.
Sob o choque da percepção, decidi encerrar a minha atividade jornalística pública diária. Não quero cometer um novo erro desse tipo, por redução ou, em algum momento, perda da capacidade cognitiva. Poderia continuar sem mudança minha atividade, apoiado no fato, comprovado cientificamente, de que não seria um erro voluntário, mas devido à doença, sobre a qual, nessas circunstâncias, não exerço controle.
Por formação e por atavismo profissional, não posso permitir que uma eventual repetição dessa perda de cognição cause danos a quem que seja, inclusive a mim. É uma questão de foro íntimo, no qual o problema vai se confinar a partir de agora. O que por várias vezes tentei, sem conseguir consumar a decisão, agora se completa, para minha profunda lástima. Encaro a decisão como uma contingência impositiva, paramanter coerência com 57 anos de exercício da profissão a que me dediquei integralmente desde a adolescência, sempre buscando servir aos meus leitores e às causas públicas que adotei ao longo do tempo.
O blog será dedicado, a partir de agora, à divulgação do que já escrevi e à imensa quantidade de documentos do meu arquivo, que possam ter utilidade pública. Além de prosseguir no tema mais relevante neste contexto: a cabanagem. Continuarei a acompanhar o dia a dia do Pará, da Amazônia, do Brasil e do mundo. Agora, como espectador, espectador ainda comprometido com o meu tempo, mesmo que este já não seja exatamente meu.
Muito obrigado a todos os meus leitores, de acordo ou em divergência comigo, sem os quais eu não estaria aqui, com a maior gratidão que há em mim. Espero que este blog e os demais, que procurarei continuar a alimentar, ainda mereça a sua visita, para mim sempre honrosa, estimulante e reconfortadora.
E la nave va. Porque navegar é preciso”.
Confirmo, pois, a decisão.
Eu li o post sobre a Fundação e o pedido de desculpas, poderia ter acontecido com qualquer um, eu já cometi erros dessa natureza e acordei no meio da noite com esse mesmo disparo do inconsciente, porém o diagnóstico de Parkinson acendeu esse alerta, eu me solidarizo com você nesse momento de difícil decisão.
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Obrigado, Cristina.
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Velhinhos, unidos, jamais serão vencidos!
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Saúde, amigo. É o mais importante.
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Obrigado, Edyr.
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Lúcio isso acontece deixa de besteira e continua suas matérias se acontecer com frequência ai sim dá por encerrada as matérias
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Obrigado, mas o que aconteceu agora vem sendo antecedido por vários episódios menores, porém constantes, que fui absorvendo, Daí os sucessivos anúncios de suspensão da cobertura diária, seguidos pela retomada da vigilância. Não quero me expor novamente a uma situação como a de hoje.
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Meu querido professor, sem dúvida,
será uma lacuna enorme para o leitor e para nós, jornalistas, sempre sedentos por verdade. Desejo-lhe saúde. Se cuide. Um abraço.
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Obrigado, querida ex-aluna, hoje colega e amiga.
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Você é, e continuará sendo uma referência no Jornalismo no Brasil e do Mundo.
Muita Saúde a você! Cuide-se.
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Vou me cuidar mais. Obrigado.
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Um abraço Lúcio. Embora lamente, parabenizo sua coerência. Orando por sua saúde. Deus lhe abençõe.
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Obrigado, cara amiga. Como me faz bem saber da sua companhia.
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Prezado Lúcio,
Saiba que a leitura e admiração pelo seu trabalho foram transmitidas de pai para filho. Inclusive, tanto eu quanto ele temos livros autografados.
Recebo sobressaltado a sua decisão. Mas, assim como o JP, é pessoal e intransferível e, portanto, deve ser respeitada.
Faço votos de que, naturalmente fazendo a sua parte, tenha a melhor qualidade de vida possível.
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Obrigado ao pai e ao filho pela companhia, E em particular a você, neste momento, pela compreensão e apoio; É um momento difícil para mim, que me impõe decisões.
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Lúcio, tu és uma referência para tantos que se ocuparam com as questões da Amazônia, tua prestação de serviços é imensa ao longo de decadas de jornalismo investigado com elevado nível técnico. Continua da maneira que te aprouver, pensando em ti, no teu conforto, no teu prazer de viver. Tua produção nos alimentará por tempo sem limite, pois sempre será fonte de consulta, também para os jovens que não acompanharam tua trajetória, pois serem de geração recente. A nós, apraz-nos desejar-te saúde e vida longa.
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Amém, Ramos. Obrigado.
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“Navegar é preciso, viver não é preciso” [?]
No século I a.c., o general romano Pompeu, encorajava marinheiros receosos, inaugurando a frase “Navigare necesse, vivere non est necesse.”
Corria o século XIV e o poeta italiano Petrarca transformava a expressão para “Navegar é preciso, viver não é preciso.”
“Quero para mim o espírito dessa frase”, escreveu depois Fernando Pessoa, confinando o seu sentido de vida à criação.
E cantando a coragem navegante, em jeito de fado brasileiro, Caetano Veloso escreveu Os Argonautas. “Navegar é preciso, viver …” Com um fim inacabado, a música lança as interrogações.
Navegar é preciso?
Sim! Navegar é uma viagem exata. Fazia-se com bússolas e astrolábios. Hoje, faz-se com satélites, GPS’ e www’s.
Viver não é preciso?
Não! É uma viagem feita de opções, medos, forças, inseguranças, persistências, constâncias e transições …
Mais de 2000 mil anos depois, interrogamo-nos:
Viver não é preciso?
Não, quando navegar é sonhar, ousar, planear, arriscar, empreender, realizar…
Porque aí, navegar é viver!
Bem-vindo navegador!
A Universidade de Coimbra será sua companheira de navegação.
Neste momento de embarque apresentamos-lhe uma página que o vai guiar numa viagem segura e aliciante. Parta à descoberta de uma experiência académica sem igual… Porque viver é acima de tudo im[preciso]. ”
Lúcio, teu viver é nosso navegar.
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Obrigado, Miro.
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Lúcio, saúde e bola pra frente.
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Lúcio, não sou médico, mas tenho conhecimento de amigos com o mesmo mal que te aflige.
Há que exercitar a memória, permanentemente.
É o único remédio para retardar a progressão da doença.
Erraste, e foste nobre em reconhecer.
Mas, quantos dentro da total capacidade cognitiva erram quase sempre em matérias q envolvem doutrinas, ideologias?
Uma certeza, tens: estás em paz contigo e, cada vez mais respeitado pela tua legião de AMIGOS.
O resto, ora, é sempre o resto,
Abração
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Tua amizade, caro Ronaldo, tem uma grande importância: há décadas ela resiste a nossas divergências; sincera como é, só nos faz aprender um com o outro. Obrigado.
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Primeiro eu que peço perdão por voltar aqui de ‚bico‘, inclusive tido o último comentário deletado. Mas quero expor o saldo positivo que p mim foi ler o JP p equilibrar minha percepção do Brasil, estando longe há décadas. E o seu aviso via subconsciente ao meu ver é um privilégio, num mundo onde cada vez mais ‚cego’vai empurrando ‚cego‘, e motivo até de agradecimento. Pense quantos levam seus erros na bruta… Travessia…
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Não deletei, ao que me dê conta, nenhum comentário seu. Qual foi? Reenvie, porque se isso aconteceu foi um lapso de memória. Obrigado.
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Então me perdoe mais uma vez. Tinha sido duro com o Lula por causa da Ucrânia. Paz.
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Paz.
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Achei o comentário de 17/abril: que bom! Isso aumenta meu apreço por vc. Obrigado. Errei e meu subconsciente não me avisou… Risos, que me remetem ao “me peguei sorrindo” do lindo Se eu fosse eu, da ucraniana Clarice Lispector. Recomendo. Grato
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Errar é humano. Ou como se diz (melhor): errare humanum est.
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Decisão certada, Lúcio. Comentar as mazelas do dia a dia, não pode fazer bem à saúde. Cuida dela, portanto, e em primeiríssimo lugar em favor de uma melhor qualidade de vida.
O arquivo de quase 60 anos de jornalismo é manancial de conteúdo e informações idôneo para enriquecer várias gerações. E sugiro que divulgação não fique confinada a uma ideia “utilidade pública”, ultrapassa esse cercado restritivo; tudo tem valor, até o tido como aparentemente inútil. Saúde!!!
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Obrigado, Alcides.
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Ah, Lúcio.
Fiquei com coração pequeno lendo teu texto. Tu és um jornalista excepcional. Perdemos todos com essa decisão. Só me resta aceitar e te dizer que esse erro ou outros do futuro não seriam capazes de manchar tua trajetória.
Fica bem. ❤️
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Obrigado, minha querida Adelaide. Outro coração, este em letras.
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Achei a postagem do jornalista Lúcio da maior coragem! Expor-se assim, acerca da própria saúde, não é costumeiro hoje em dia. Em que se acaba acostumando a um faz-de-conta.Corpo e mente. Dignidade moral, padrões éticos, etc está tudo ali.É difícil dizer para ele continuar com a tarefa profissional, pois somente ele (e seus médicos) sera capazes de avaliar o que será daqui para frente. Fica aqui, porém, nesse momento, o registro de uma grande coragem. Parabéns, colega!
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Seguindo a disciplina profissional de me expor apenas partir do que produzo e distribuo, me senti sob impacto tão forte, na busca que sempre fiz pela lucidez, que deixei fluir e fruir a minha insegurança e um pouco da minha dor diante da incógnita e do desconhecido, desafiando a minha plena sanidade, na véspera dos 74 anos de vida, tendo atravessado os 57 de jornalismo, e ainda inconcluso e insatisfeito.
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Todos nós jornalistas erramos, Lúcio. Mas corrigir e assumir os erros em tempo hábil são poucos. Já passei por isso e sofri muito. Também sonhei com erros. É um pesadelo. Sua humildade e profissionalismo são uma inspiração. É um prazer pra mim trabalhar contigo na Amazônia Real. Aprendo todos os dias meu grande amigo. Um grande abraço, Kátia Brasil.
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Tenho aprendido muito com vocês do Amazônia Real. Uma das lições é a da solidariedade entre[os jornalistas que continuam mantendo sua independência, altivez e espírito crítico. Obrigado, Kátia.
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Lúcio, meu domingo começa com emoções, digamos que especiais: afora a parte familiar e o auxílio à equipe que traz de volta o jornal “Varadouro” [no formato digital] em Rio Branco (AC), deparo-me com esse seu relato sublime e corajoso a respeito da consciência e da saúde pessoal. Se antigamente o jornalista colocava a ética, a responsabilidade e o amor à profissão como pressupostos para trabalhar bem na defesa dos interesses comuns da sociedade, hoje tudo acontece numa impressionante velocidade: as coisas boas e as mazelas.
Estamos dentro do Tempo Rei. Admiro sua ação e conformação diante do avanço da idade e dedores já enfrentadas. Neste domingo amanheci com um pouco de dor renal no lado direito, entretanto, ao ler seu sublime relato senti o quando as pessoas desconhecem a dor do outro. No campo jornalístico, possivelmente, a maioria das pessoas prestam atenção naquilo que é escrito, sem conhecer a realidade da busca pela informação. Realidade semelhante à compra do leite para o oficial militar que lhe conduziu ao avião com armamentos contrabandeados; à permanente coragem em apurar o assassinato de Paulo Fonteles; a insistência em desvendar o Projeto Jari, entre tantas outras intervenções pró-jornalismo de vanguarda, cativante e impactante.
Em que pese a recomendação médica, esse mea culpa de hoje — revelado em sonho! –, engrandece grandemente o seu caráter, há décadas conhecido. Tenha certeza: mesmo adotando a partir de agora a prática da publicação de tão precioso acervo — o que já vem fazendo –, quando o seu coração e mente mandarem, bata o ponto em seu blog com alguma análise a respeito daquilo que viu e construiu na Amazônia Brasileira. Não é possível neste País e neste mundo tão carentes de olhos clínicos e solidários, prescindir de seu talento e ideais. Que isso não pareça exploração, mas a sequência do navegar de cada dia, este sim, possível, e você sabe muito bem fazê-lo. Abraço fraterno.
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Muitíssimo obrigado, amigo, por essa avaliação profunda e simples, certeira. Ainda estou na encruzilhada – ou, como dizia certo personagem público: na ponta de dois dilemas. Vamos ver como me saio. Ainda estou empenhado em sair.
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Lúcio, meu grande amigo:
Li seu desabafo e o compreendo bem. Mesmo com uma saúde melhor, você teria esses sonhos perturbadores. Eu os tenho também, até porque minha cognição está muito aquém da sua. Vejo, aliviado, que você tomou a decisão correta é necessária: divulgar melhor o que já escreveu. Neste caso, me coloco na condição de lhe ajudar com a recriação do Varadouro. Amanhã, segunda (10) estaremos com o nosso site na globosfera, sugira você mesmo como quer que seja sua participação nosso site. Uma HONRA enorme!
Meu amigo, a divulgação do que já escreveu vale tanto quanto. Seu eterno discípulo (eu) ousa recomendar agora: DESACELERE! Você será sempre premiado. Forte abraço!
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Grande amigo do Acre, mestre da floresta: obrigado pelo alento. E parabéns por conseguir essa façanha rara: abrir caminho para novos caminhantes, que renovam projetos e compromissos coerentes com o acervo que você ajudou a criar.
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Gratidão pelos compartilhamentos de tantas reflexões .
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Fico satisfeito pela partilha com você.
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Meu caro, Lúcio, amigo de longas jornadas.
Li, com tristeza, a tua decisão. E fico me perguntando: o que ainda podemos fazer, diante de tudo que tens feito nesses 57 anos de profissão? Tenho certeza de que ainda tens muito a contribuir, ajustando, claro, a tua condição de saúde com o teu trabalho. Vamos encontrar o melhor caminho, para se ter a melhor decisão, respeitando sempre a tua saúde em primeiro lugar. Sabes que podes contar comigo.Bjs.
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Sei disso, Orly. Nossa amizade tem como eu esteio a mútua admiração e lealdade. Obrigado.
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Caro Lúcio,
Sei que não foi fácil tomares a decisão. Quem te admira como profissional dedicado ao jornalismo responsável ficará órfão de novos registros no teu JP. Espero que seja o melhor pra ti na busca de melhor qualidade de vida. Saúde sempre!
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Obrigado, amigo.
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Meu prezado amigo.
Você é eterno. Respeito sua decisão pois é motivada, principalmente, pela cobrança consigo mesmo. Estamos juntos em mais essa luta contra esse novo inimigo que devasta lentamente nosso entendimento. Estou no mesmo barco. A sua contribuição pro jornalismo é imensa e me sinto gratificado por ter tido a oportunidade de acompanha-lo por todos estes anos.
E vamos para as releituras.
Abraços
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Releituras e refeituras, como diria o Rosa, ou o Ibrahim (de leve). Juntos, Zé. Obrigado.
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Recebi o texto enviado por Marcelo Beraba e passarei a acessar o blog com muito interesse. Bravo pela coragem.
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Obrigado a ambos. Cl um forte abraço.
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Oi, Lúcio,
Tenho acompanhado o seu trabalho e sei o quanto a decisão de parar lhe é dolorida. Desejo saúde e coragem para continuar a caminhada brilhante, os passos justos e a jornada combativa.
Estarei atenta às releituras de seu trabalho. Um dia desses reli e um texto seu de 1974 que apontava problemas de queimadas e desmatamentos na Amazônia – os mesmos de hoje.
Conte comigo!
Um beijo,
Ima Vieira
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Como é bom receber o carinho e o calor de amigos como você, querida Ima. Sua preocupação e suas palavras me honram, a mim que acompanhei a sua trajetória desde o início. Obrigado. Outro beijo.
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Querido amigo Lucio
Cada um sabe onde o calo aperta, como sempre lembrava a minha avó Alice, minha primeira e grande mestra. Imagino como deve ser difícil tomar uma decisão como essa. Mas essas atitudes são reservadas apenas aos grandes homens, de estatura moral e intelectual como a tua. Daqui de longe, das terras capixabas, mando para você um grande e fraterno abraço. Aqui estou às ordens. Fica na paz 🌹🙌😘
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Não é por outro motivo que seus amigos o tratam por Super-Zé. Sempre ao lado. Grande abraço, amigo.
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Recebi da Ruth Rendeiro o teu texto e me emocionei com tua lucidez e coragem. Estou certa de que poderemos contar ainda com as tuas contribuições, sem as exigências e estresses de uma expressão diária! Além do mais, o exercício contínuo de acompanhar, interpretar e se expressar sobre os acontecimentos é indissociável de ti. Temos exatamente a mesma idade, ano, mês, dia e hora, só mudando local e família! Abraço fraterno.
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Eis aí alguns dos motivos para sempre termos estado do mesmo lado, minha irmã do tempo. Para sempre. Grande abraço.
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Você é um mestre na jornalismo e na ética. Obrigada por tudo e sempre.
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Eu é que agradeço, Tatiana.
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Lúcio, obrigado por toda a tua contribuição para formação de uma visão crítica sobre a Amazônia.Um olhar sempre arguto e independente.Saúde!
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Obrigado, Álvaro. Um abraço.
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Meu carissimo amigo Lúcio Flávio. Quem escreve de forma honesta sabe como é a dor de um erro. Mas a altivez de um reconhecimento público, seguida de um pedido de desculpas, mostra a altura especial de seres humanos falíveis, mas diferenciados, como tu. Claro que a decisão é tua, mas reflete mais um pouco e prossegue tua trilha. Ela é muito útil e necessária. Vai até onde der. A luta continua. Grande abraço. Edgar Augusto.
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Muito obrigado, Edgar. Estou buscando o caminho.
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Eu admiro sua postura e integridade. Basilar para a atuação do jornalista, aliás, de qualquer profissional. Sua contribuição é e continua sendo diferenciada nos mais diversos aspectos da nossa região e dos temas atuais que impactam a sociedade. Saúde!
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Obrigado, Rose.
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Lúcio, acho que eu e muitos acompanhamos o blog há um tempo, sem comentar diretamente, mas apreciando tudo. Sempre me perguntei como conseguias abordar tantas coisas em tão pouco tempo. No meu caso, tenho que selecionar os assuntos dentre todos que escreves diariamente, priorizando os regionais para leitura. Não gostaria que parasse nunca, você é essencial! Mas seu legado é gigante e nunca se apagará, o que vier já valerá! Saúde em primeiro lugar! Um abraço
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Obrigado, Vítor. Espero continuar a merecer a sua leitura.
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Parabéns Lúcio pela Carreira Brilhante trilhada no jornalismo.
Pra mim o considero um Beatle no jornalismo.
Saúde e Vida longa.
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Obrigado pelo entusiasmo, Cliff.
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Postura digna do grande jornalista que você é, que teme errar, macular a verdade e causar danos. Quem dera todos tivessem essa postura. Meu respeito e meus votos de saúde!
Em tempo, gostaria muito de falar com você, se possível, para tentar recuperar um texto que você publicou em janeiro/2019 acerca do falecimento do meu pai. Não consigo mais encontrá-lo no blog. Não sei se o deletou. Se for possível, me faria muito bem obter uma cópia.
Abraço cordial!
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Muito obrigado, Albano. Não consegui encontrar o texto, embora o tenha escrito. A data é essa mesma: Saiu no blog ou no JP? Sempre lembro do grande amigo que foi o seu pai. Trabalhamos juntos durante 40 anos, mais o Alberto. Pessoas excelentes.
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Lúcio, apesar dos erros, continuarás sendo uma grande referência no jornalismo mundial, afinal, seus veículos de divulgação de informação são diferentes dos outros e NÃO trabalham com fake news. É por isso que eu me sinto com liberdade pra falar e debater o que eu penso aqui nesse blog.
Não sei se estou certo, mas acho eu que o senhor é um dos poucos profissionais do jornalismo brasileiro que podem dizer “meninos, eu vi”. Paz e saúde pro senhor. Deus lhe abençoe.
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Muito obrigado, Igor.
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Essa tua aflição me arranca o coração do peito, meu sempre Lúcio Flavio de Faria Pinto. Continuas necessário e imprescindível, mesmo que optes por limitar tuas publicações ao resgate e divulgação de teu imenso acervo desse mais de meio século de jornalismo e pesquisa, legado que enriquece a nós todos.
Com o beijo de sempre
Angela
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Com meu agradecimento e o beijo de sempre. Obrigado, Angela.
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Oi Lucio, seu mea culpa me chegou por whats da amiga e colega Angela Ziroldo. Justo e pertinente, mas não precisa aposentar a caneta vigilante. Siga em frente porque escasseiam os jornalistas enquanto proliferam os mercadores da informação. Saúde e sossego nessa lida insana. Abraço, GH
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Caríssimo Geraldo Hasse: quanto tempo, amigo. Muito obrigado pela sua mensagem. Agradeça à Angela por mim. Estou procurando um caminho para continuar,
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Caríssimo Lucio, receba meu afeto. Entendo perfeitamente sua decisão, ainda que lamente. Otimista inveterado, apesar de também jornalista, lhe desejo o melhor no tratamento – tudo muda, o que era impossível ontem, hoje é fato – e na vida pessoal. Descanse o que for preciso e faça o que lhe der na telha. Até jornalismo – de novo. Talvez de um jeito diferente. Abraços
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Muito obrigado, Marcelo.
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Lúcio, descubro sua mensagem somente hoje, pela reportagem do Latam Journalism Review. latamjournalismreview.org/pt-br/articles/lucio-flavio-pinto-57-anos-de-jornalismo-em-defesa-da-amazonia-para-jovens-reporteres-saia-da-frente-da-tela-e-va-para-a-terra/
Que pena! Que perda imensa para a imprensa brasileira, para o Pará e para a Amazônia! Entendo e compartilho sua dor e tristeza…
Para não ficar só no lamento, uma sugestão para animar seus dias: que tal organizar os seus escritos dos últimos anos, publicados no seu Blog e no Jornal Pessoal, em um ou mais livros, separados por temas? Seria um modo de preservar a memória de seu trabalho, e garantir a perenidade de suas informações e reflexões. Acredito muito no poder da palavra impressa. Faça isso, precisamos de você, de sua coragem e lucidez. Vivo até a morte! Receba meu abraço solidário e comovido.
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Muito obrigado Milena. Infelizmente, ficou inviável publicar um novo livro em papel. Ficou mais caro e também mais difícil de vender. Por isso, tenho pocurado trazer para a versão digital textos antigos que ainda podem ser úteis, além de documentos inéditos.
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Não desista ! Alguma editora ou alguma ONG podem ajudar a publicar, primeiro como livro eletrônico e depois, talvez em papel.
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Obrigado, Milena. Estou tentando não desistir.
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Prezado Lúcio,
Eu só tenho a te agradecer , por tanto conhecimento, cultura e principalmente o jornalismo coragem que será sua marca sempre, cuide-se.
Obrigado 🙏
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Obrigado, Chico.
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