O faturamento da agropecuária brasileira neste ano, até novembro, foi a segunda maior desde o início da série estatística, em 1990. Somando 523,6 bilhões de reais, ficou R$ 10 bilhões abaixo do valor alcançado em 2015, que foi de 533,1 bilhões. As lavouras tiveram um valor bruto da produção de R$ 340,6 bilhões, e a pecuária, R$ 183 bilhões, segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A diferença para menos só não foi maior em 2016 os preços agrícolas recebidos pelos agricultores, para a maioria dos produtos pesquisados, foram mais elevados do que no ano passado.
Mais uma vez a produção agropecuária da região Norte foi a menor de todas. O Sul continuou na liderança, com R$ 154,9 bilhões. A seguir, o Sul, com R$ 143,9 bilhões, seguindo-se o Sudeste (R$ 142,9 bilhões), Nordeste, R$ 43,2 bilhões e, por fim, o Norte, com R$ 31,4 bilhões
O interessante é que a pecuária ocupa 3 vezes mais terra e gera tres vezes menos divisas. Essa conta não fecha.
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Esqueci. Com uma área do tamanho da França desmatado, o Norte deveria ser a liderança do setor agropecuário no Brasil. Infelizmente, preferimos continuar desperdiçando terra e solo ao invés de adotar tecnologias adequadas para a produção agroflorestal na região. Até quando manteremos essa cultura do desperdício?
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Parece que enquanto tivermos fronteira sobre a qual avançar.
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Isso é verdade. A mentalidade de fronteira é o que guia as decisões diárias de todos. Sempre queremos tudo de uma vez só agora mesmo. Quem sabe um dia aprenderemos que o futuro existe.
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