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Justiça, Política

STF em xeque

Como relator de todos os processos da Lava-Jato, o ministro Edson Fachin foi voto vencido e não conseguiu impedir que a maioria da 2ª turma do Supremo Tribunal Federal mandasse soltar, em série sucessiva, José Carlos Bumlai, João Cláudio Genu, Eike Batista e, por fim (ou por ora), José Dirceu, o cérebro do PT do mensalão e do petrolão.

Na vez de julgar outro mentor da organização, o ex-ministro Antonio Palocci, Fachin manteve o seu voto pela manutenção da prisão preventiva, mas não quis mais se submeter a uma nova derrota diante do trio previsível (Lewandowski, Toffoli e Gilmar Mendes). Usou sua prerrogativa de relator e sua legitimidade para, ao invés da turma, submeter o habeas corpus de Palocci ao plenário da corte, com seus 10 votos mais o voto de minerva da presidente, Cármen Lúcia.

É a oportunidade que tem o STF de recuperar sua credibilidade, balada pelas últimas decisões da maioria da 2ª turma, com 3 dos 5 votos que ela possui.

Discussão

3 comentários sobre “STF em xeque

  1. É uma vergonha mesmo. Os advogados do Palloci, sabendo disso, estão querendo forçar que a decisão vá para a segunda turma, mais conhecida como a turma da boquinha…ou do bocão…dependendo da referência..

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    Publicado por Jose Silva | 5 de maio de 2017, 16:15
  2. O outro lado da informação: http://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-dos-processos-de-moscou-e-de-curitiba

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    Publicado por Nelson Nogueira | 8 de maio de 2017, 09:22
  3. A impressão é que de todos os lados, há muita negociação. Bandidos, de dentro da cadeia, pagam milionários salários a advogados, ameaçam, mandam recados e influenciam o mais alto poder da lei.

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    Publicado por Edyr Augusto | 8 de maio de 2017, 14:41

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