Como relator de todos os processos da Lava-Jato, o ministro Edson Fachin foi voto vencido e não conseguiu impedir que a maioria da 2ª turma do Supremo Tribunal Federal mandasse soltar, em série sucessiva, José Carlos Bumlai, João Cláudio Genu, Eike Batista e, por fim (ou por ora), José Dirceu, o cérebro do PT do mensalão e do petrolão.
Na vez de julgar outro mentor da organização, o ex-ministro Antonio Palocci, Fachin manteve o seu voto pela manutenção da prisão preventiva, mas não quis mais se submeter a uma nova derrota diante do trio previsível (Lewandowski, Toffoli e Gilmar Mendes). Usou sua prerrogativa de relator e sua legitimidade para, ao invés da turma, submeter o habeas corpus de Palocci ao plenário da corte, com seus 10 votos mais o voto de minerva da presidente, Cármen Lúcia.
É a oportunidade que tem o STF de recuperar sua credibilidade, balada pelas últimas decisões da maioria da 2ª turma, com 3 dos 5 votos que ela possui.
É uma vergonha mesmo. Os advogados do Palloci, sabendo disso, estão querendo forçar que a decisão vá para a segunda turma, mais conhecida como a turma da boquinha…ou do bocão…dependendo da referência..
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O outro lado da informação: http://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-dos-processos-de-moscou-e-de-curitiba
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A impressão é que de todos os lados, há muita negociação. Bandidos, de dentro da cadeia, pagam milionários salários a advogados, ameaçam, mandam recados e influenciam o mais alto poder da lei.
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