A CBNS Negócios Florestais S/A publicou hoje um anúncio tornando público que requererá junto à Secretaria do Meio e Sustentabilidade do Estado a renovação da Licença de Operação de 589 fornos tipo Iglu, 3 fornos metálicos (funcionando em containers), 4 fornos JG e uma fornalha, com capacidade média de produção de quase 176 mil metros cúbicos (175.948,7520 m3) ao ano de carvão vegetal.
A empresa tem sua sede no quilômetro 1564 da rodovia Belém-Brasília, na fazenda Rio Capim, no município de Paragominas.
Em 2018 essa licença de operação, concedida pela Semas, abrangia 37 (no texto por extenso, seriam 36, um a menos do que o numeral) desses fornos tipo Iglu, os únicos declarados, com capacidade de produção de 7,5 mil metros cúbicos ao ano de carvão vegetal.
No ano seguinte, de 2019 a licença foi concedida para 209 fornos tipo Iglu, com capacidade de produção de 42 mil metros cúbicos (42.184,56m3) anualmente de carvão vegetal.
No ano passado, a LO foi renovada para 600 fornos tipo Iglu, com capacidade média de produção de 176 mil metros cúbicos (176.400,000m3) ao ano de carvão vegetal.
Assim, em seis anos o número de fornos Iglu passou de 17 para 600, com o acréscimo de 4 formos JG e uma fornalha. A produção deu um salto recorde, de 7,5 para 176 mil metros cúbicos de carvão vegetal.
A empresa não informou se utiliza floresta nativa ou floresta plantada, qual a área de suprimento de madeira, de qual espécie ela é, a quantidade de árvores necessárias para a produção total (num cálculo de leigo, e outros “detalhes” que seriam exigidos se o Pará do governo Helder Barbalho fosse realmente preocupado com a floresta paraense.
Quer dizer que o Barbalho é um pau-de-dois-bicos; no estrangeiro diz que está conservando a floresta amazônica, enquanto que aqui ele virou o rei do rabo quente.
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Prof. como o sr faz para acompanhar esse tipo de informação? O sr já tem uma lista de sites onde se pode acompanhar ou tem outros meios ? obrigada.
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Tenho apenas duas mãos, mas conto, como o CDA, com o sentimento do mundo.
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Professor, desculpa, o que seria essa CDA? obrigada.
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Foi e ainda é Carlos Drummond de Andrade. Foi assim que ele se identificou nas suas colaborações com a imprensa (sobretudo o Correio da Manhã) durante certo tempo.
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