Se ele me dá a honra da sua leitura, faço um desafio – no bom sentido republicano – ao comandante da Polícia Militar, coronel Roberto Campos, que herdou do pai o nome e o posto: neste momento, onde se encontra o contingente da corporação?
Quantos na capital e quantos no interior (distribuição por município)? Quantos em atividade e quantos em recesso? Quantos em função nas ruas, quanto nas unidades e quantos à disposição de outros órgãos? Quantos servindo de segurança particular, tanto para filhos do governador ou outras autoridades públicas, e quantos para pessoas que nada tem a ver com o governo? Quantos servem de guarda-costas para colunáveis?
Doze anos atrás, no dia 21 de janeiro de 2005, quando fui agredido, dois PMs davam cobertura ao meu agressor. No controle de computador, eles eram dados como estando no comando geral. Havia 500 PMs fora das suas unidades e da tropa.
Não se consegue assim bom adestramento. Muito menos um exemplo em favor da prestação de bom serviço de proteção à sociedade.
E hoje?
A propósito, caro Lúcio, em seu livro (2008), sobre a citada agressão, há um texto sobre a PM, em que pé ficou tal situação?
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Os dois PMs, que atendem pelo apelido de Gentileza e Sadam, foram promovidos.
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Definitivamente , a instituição da policia militar paraense não se dá ao respeito .
Transgressora das próprias leis ( imagina , “500 policiais fora das suas unidades e da tropa” ) arrombadora da portas das casas de gente vulnerável pela madrugada a fora , sem ordem judicial , há várias denuncias nas paginas de jornais a respeito ) , praticando execuções a luz do dia , com a vestimenta , os carros e as armas da corporação ( há denuncias na corregedoria de policia ) . Corruptora de jovens , como demonstrado neste blog com o caso do fechamento do bar “8 Bistrô” nos bairros de Nazaré e Reduto.
Violenta e transgressora da lei , sua imagem para o cidadão comum vai se configurando com a marca negativa da impunidade , o que provoca medo e insegurança social .
Portanto, sem moral alguma para combater indivíduos igualmente transgressores ou desviantes na sociedade .
A omissão irresponsável – falo de Responsabilidade Pública – das autoridades competentes na área , está levando à auto-destruição da instituição. E não digo apenas da ” sua imagem” . Não se trata de imagem , mas de fato , de sua institucionalidade .
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O mostro está crescendo a olhos vistos.
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